sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

DE MARÇO DE 2011




Terceiro mês do ano. Foi o mês de:
  • ainda ter mais certeza que as mulheres são uma raça demasiado vingativa e falsa para o meu gosto;
  • me fecharem o facebook aqui do estaminé;
  • me achar uma sortuda por o ter;
  • aprender a georreferenciar;
  • começar a lidar com as pedras no sapato, com a escuridão que ainda assombrava;
  • acreditar, cada dia um pouco mais, na escolha que fiz;
  • gostar da escrita do Rui Zink sobre as mulheres;
  • sem planos, nos entregarmos;
  • Carnaval e de "Botar Química em 1ºLugar";
  • me apaixonar, ainda mais, pela série One Tree Hill e usá-la como escudo moral;
  • Quaresma e de ver por detrás do óbvio;
  • me esfalfar nos Censos 2011;
  • rezar pelo Japão e por ter tido a sorte do primo ter saído de lá mais cedo;
  • desejar panquecas;
  • descobrir a causa da incapacidade do Giuseppe;
  • me aterrorizar com a ligação entre o Unas, a Leopoldina e a Popota;
  • ficar a conhecer a nova marcha do Sporting e o hino da demissão do José Sócrates, cortesia do Palmeirim;
  • querer ser irlandesa para celebrar o St. Patrick's Day;
  • ser mais tua, contrariando todos os desentendimentos;
  • me deparar, ainda mais, com a minha alta exigência e com a falta de tolerância para com a inércia;
  • iniciar os Ciclos de Farmácia After-Eight;
  • confirmar que sou a pessoa mais despassarada à face da terra;
  • saudades, muitas saudades;
  • da morte de Artur Agostinho, o avô;
  • preferir as segundas escolhas, aquelas que são pensadas, racionalizadas, decididas com lógica;
  • gostar um bocadinho mais da Sagres;
  • adaptações;
  • Skittles;
  • escrever no blogue algo que não te consegui dizer na cara;
  • novas e boas séries;
  • reforçar a ideia de que noites no aconchego do lar fazem melhor que 300 saídas;
  • apaixonar-me pela música Embeiçados dos Clã;
  • saber que se fazia um porquinho à conta do Póquer;
  • ter tardes de convívio puro com os amigos que se fizeram nos Censos 2011.
Foi giro este mês. Foi uma lufada de ar fresco na apatia em que se tinham tornado os meus dias. Foi recensear gente até não poder mais. Foi conhecer pessoas, foi saber das histórias das suas duras vidas, foi sorrir, foi debater questões, foram dias de sol na esplanada e na Junta de Freguesia. Foi voltar a andar muito de bicicleta e a pé, foi sofrer por antecipação, foi panicar à conta das minhas inseguranças. Foi perceber que estava errada e reconsiderar e pedir perdão. Foi ter medo. Foi ser feliz. Foi apostar um pouco mais na formação. Foi a entrega desmedida. Foi o segundo mês que mais escrevi neste blogue.

As frases do mês: Uma relação cresce na troca de ideias, nos desabafos nocturnos, na compreensão, na ajuda, nas discussões, no bater de portas e no fazer as pazes. Uma relação cresce quando se tem medo de perder a outra parte, quando se percebe que estas não podem viver só de emoção ou só de razão. É bom existirmos como duas partes distintas que se complementam porque assim podemos dar à relação o que de melhor ambas as partes têm. Surgirão frustrações, surgirão lágrimas, surgirá o desespero e a incapacidade momentânea de traçar um futuro. Nos entretantos, a chuva baterá no vidro, a calmaria instalar-se-á e ficará aquela nova esperança, aquele novo acreditar, aquela nova vontade de vencer. Independentemente do que o futuro tiver reservado para nós, hoje sei que fazes parte de mim, que me alegras os dias, que me trazes paz e que me fazes feliz. E, sinceramente, só me interessa o hoje... porque como a minha vida mudou de um minuto para o outro, quando te pus a vista em cima, poderá mudar no minuto seguinte sem sequer darmos conta! Ficarei pelas aprendizagens que vão surgindo, pela cumplicidade que se vai criando e pela confiança que se vai instalando. "Não basta", como dizes, mas chega para impulsionar algo maior, chega para não cair no desespero abismal, chega para continuar a acreditar que as coisas, mais dia menos dia, acabarão por se compor. Pelo menos é isto que sinto, é nisto que acredito. 

A música do mês: 


O vídeo do mês:


2 comentários:

Ju disse...

Sei que me estou a tornar um bocadinho repetitiva, mas... ADOREI! E essa música, tão querida!! *.*

Cecília Fernandes Vigário disse...

Eu deixo-te ser repetitiva Ju :) Um beijinho e obrigado pelas palavras*