sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

DE JUNHO DE 2011




Sexto mês do ano. Foi o mês de:
  • a minha terra aparecer no Você na TV;
  • visitar, novamente, Coimbra;
  • eleição do Passos Coelho para Primeiro-Ministro;
  • , portanto, voltar às mesas de voto;
  • ver a fiscalização do metro do Porto a trabalhar;
  • apanhar gaffes dos senhores da SIC;
  • só ver pele e filtros solares à frente;
  • ver o filme "A história de uma abelha";
  • o meu afilhado levar a primeira tampa da vida dele;
  • receber videochamadas dele;
  • ser infinito;
  • realizar a fotossíntese pela manhã, numa qualquer esplanada;
  • necessitar, demais, de apoio, estímulo, referência e companhia;
  • aprender que, numa relação, nada é mais importante que o compreensível acto de negociar, a compreensível capacidade de entendimento;
  • perceber que, cada vez mais, a minha profissão está em risco;
  • o Vasco Palmeirim criar a música do Eleitor Indeciso;
  • constatar, um pouco mais, que tenho uma incapacidade crónica de viver os bons momentos, a felicidade, em pleno;
  • ficar a saber que, além de ser Aquário de signo, ainda tenho o ascendente em Aquário;
  • relembrar que a Sofia já partiu há 4 anos e ir visitá-la;
  • ouvir a nova e extraordinária música da Mafalda Veiga;
  • reflectir sobre a minha costela ligada ao Hip-Hop;
  • fazer o balanço das razões porque era feliz ao seu lado;
  • idolatrar o trabalho do fotógrafo Daniel Ribeiro;
  • ir jantar às Tascas de Santo António e de ouvir Fado no bar da terra;
  • chorar às portas do clube desportivo;
  • traçar estratégias para melhorar características de personalidade menos boas;
  • pela primeira vez, agoniar e desejar ficar sozinha;
  • me sentir dentro de um piquenique do Tony e do Modelo;
  • juntar muita da roupa que já não uso e dá-la a um casal carenciado, para as filhas;
  • as minhas inseguranças começarem a tornar-se monstros, com os quais não consegui lidar;
  • voltar a constatar que vivo demais e, verdadeiramente, para manter todo e qualquer sentimento extenuante de início de relação;
  • me virar para os conselhos do Paulo Coelho;
  • comemorar o último dia da Primavera com sandálias floridas, roupas coloridas e cerejas;
  • a intuição começar a fazer das suas;
  • chegar aos 100 seguidores;
  • ele me criar motivação;
  • começar a enlouquecer com o Seminário e com o Orientador, literalmente;
  • me pedirem para me aceitar como sou, com ou sem inseguranças, e para ter paciência comigo mesma;
  • perceber que fui apaparicada demais e que só me conseguem dar a volta se souberem como falar comigo;
  • levar com mais dramas e devaneios de amigos alcoolizados;
  • S.João no Porto, com a asneira de tentar esclarecer coisas em plena noite;
  • ter a certeza de que não te queria perder;
  • chorar a ver o filme "O amor é o melhor remédio";
  • reafirmar que não sou pessoa de viver pela metade;
  • voltar a pensar que ando demasiado rápido nas estradas, depois de saber da morte do Angélico;
  • aprender a importância de esperar e confiar;
  • me perder na desorganização, que não pode haver no meu coração;
  • implorar pela partilha fora de trâmites boémios;
  • ansiar por Coldplay;
  • fortalecer os laços entre mim e o meu tio, adicionando-o como amigo no Facebook!
As frases do mês: Talvez o final feliz seja seguir em frente. Talvez o final feliz implique, apenas, fazer isto: ultrapassar as ligações telefónicas não retornadas e o coração partido, todos os erros e sinais não vistos, toda a dor e vergonha. Nunca percas a esperança!

A música do mês:


O vídeo do mês:


Sem comentários: