sábado, 30 de junho de 2012


E a vida vai-se sucedendo, numa panóplia de momentos que não podemos adiar nem ignorar. Vão acontecendo, porque a lei da vida é assim mesmo. Mas não é a mesma coisa. Nunca será a mesma coisa. E não reina a realização nem a entrega total. Chega a ser um pouco triste e até frustrante. Mas terá que ser assim. Terá que se aprender a gostar, a valorizar, a enaltecer o novo. Terá que se reorganizar o mundo dentro de nós. Com novos rostos, novos cheiros, novos toques. Sem mágoa, sem culpa. Porque a vida é assim mesmo. É cabra, não pára, nem sempre nos dá o que queremos. E nem sempre depende de nós fazer jus a sentimentos que sabemos tão certos, tão detentores de potencial. Chega a uma altura em que é preciso arrumar direito o que se queria viver sem reservas, em prol do resto da vida que ainda nos espera. Mas não é a mesma coisa. NUNCA, mas nunca mesmo, será a mesma coisa.
Encarregar-me-ei de ir regando o jardim da casa que construí para ti na minha alma. Prometo. Para sempre, meu amor, PARA SEMPRE.♥

quinta-feira, 28 de junho de 2012

FACTO #56


Para ser príncipe, basta ser homem. 
Para ser encantado, basta ter atitude.

3rd OPTION | Está quase!*




Obrigado Portugal! ♥



Adoro sofrer pela Selecção! #4





Custa perder quando se lutou desenfreadamente. Custa perder por causa de um poste ou de uma trave. Custa muito. Os sorrisos esmorecem, os corações entristecem-se. Os rostos ficam carregados por ter sido desta maneira. Não vale a pena culpar nada nem ninguém. Saiu-se de pé. Saiu-se com uma boa prestação, que só pecou por ter sido pouco eficaz na concretização. Por isso é que custa tanto. Mas fica o orgulho e a chapada de luva branca para aqueles que nunca acreditaram que Portugal chegasse onde chegou.

PS: E constatamos que o consumo de cerveja e tremoços durante o jogo foi um tanto exagerado quando, às 11h da manhã, verificamos que já bebemos mais de meio litro de leite. Por ti, Portugal!*

quarta-feira, 27 de junho de 2012


Sabemos que o dia vai correr bem quando o iniciamos com:

- um par de idosos que reclama do atraso de 5 minutos mas depois empatam mais de 30 minutos de serviço;
- um miúdo com uma virose que vomita à nossa porta;
- a polícia de intervenção no seu auge, à caça de um gang de droga... mesmo na porta ao lado.

Ora bem, ainda são 10:20 da manhã. Fé!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ainda há razões para acreditar!



Sigo, com um gosto enorme, o Shiuuu. 
Sigo, diariamente, porque são segredos de seres tão humanos quanto eu. 
Sigo, afincadamente, porque se encontram acções como esta que nos fazem acreditar que ainda há pessoas genuinamente importadas com as outras, pessoas que amam, pessoas que se esforçam, pessoas que ficam, quando têm a possibilidade de partir. 
E é mediante escolhas livres, consequências conscientemente aceites, compromissos arriscados que realmente se depreende a veracidade de uma decisão.

E eu gosto tanto de quem não tem medo de assumir, de correr riscos, de acreditar, de confiar cegamente! 
Gosto mesmo... Inspiram-me!*

Por falar em ABRAÇOS...




Passe o tempo que passar...



... estes serão os mais belos versos cantados ao ouvido!*

domingo, 24 de junho de 2012

DETALHES DO CASAMENTO DO RAPAZINHO COM QUEM APANHAVA MALMEQUERES |













Ontem foi o casamento do R. e da C. e, como previsto, foi lindo! Foi pensado ao pormenor, durante largos meses. Foi vivido na paz que os caracteriza. Foi celebrado com a euforia que lhes habita o coração. 
Ver o amigo de mais de 20 anos a entrar na Igreja, sentir-lhe o nervosismo, sentir-lhe a alegria do acto consumado, testemunhar a ousadia de querer ser "tudo" para ela, de fazer "tudo" o que estiver ao alcance para a tornar sempre mais feliz, é grandioso. É um sentimento indescritível. É um sufoco bom por não caber no peito. É felicidade pura por o ver tão feliz, tão realizado, tão maduro. Constato que é uma escolha livre, cheia de vontade, contra todas e quaisquer adversidades. 
E surgem abraços... Sente-se a força que prende, que pede para nunca abandonar. Sente-se um agradecimento em silêncio por fazer parte dos momentos bons e dos momentos maus. Sente-se um pedido de apoio eterno. 
E, no grande abraço final, caem lágrimas pelo rosto. "Estou casado. Como é que já se passaram tantos anos? Como é que, há bem pouco tempo ainda brincávamos na casa onde hoje vou começar uma nova vida, e agora já estou casado?" - sussurra-me. Não lhe sei responder. As lágrimas caem, o abraço torna-se mais forte e percebemos a linguagem do coração. Basta. Porque sempre nos entendemos pelo olhar. E esse foi de orgulho.
Entre dois ou três passos de dança que se seguiram, secaram-se as lágrimas de felicidade e misturaram-se sorrisos e gargalhadas. Consumamos assim o que nos unirá para sempre: a alegre e genuína amizade que dará a vida se for preciso. Que sejas muito feliz meu amigo, meu irmão!*

sábado, 23 de junho de 2012



One day we'll play together again. 
Take your time!*

quinta-feira, 21 de junho de 2012


E quando eu achava que era impossível o meu trabalho se tornar mais divertido, eis que me põem a assistir a aulas de preparação para o parto. Vou ficar traumatizada!*

Valha-me a crença!*



terça-feira, 19 de junho de 2012


Atenção, por favor! Alminhas que me querem falar, falem... escrevam... liguem... mandem aviões com mensagens... mandem sinais de fumo... mas FALEM! Estou fartinha de tropeçar, fartinha de ter coisas a cair das mãos. A sério, qualquer dia ainda me aleijo! Por favor... comuniquem de uma vez e aliviem esta situação que já dura há mais de uma semana! Eu prometo ouvir, com a maior das calmas, o que têm a dizer... Prometo... Não é preciso ter medo!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

I'M FEELING THIS #25



Para as pessoas como nós, tudo é dificil, menos o sentir, porque quando ele nos falha, somos nós que deixamos de existir... Porque nós vivemos a vida assim, sentido-a muito e ela é mais madrasta para nós do que para os outros, pelo menos é assim que o sentimos. Talvez porque sintamos demais, ou porque se calhar é mesmo a verdade, parece que também aqui e sobretudo aqui, vale o velho ditado "quem mais te quer menos tem de ti". Uma pessoa mal se acaba de levantar de uma leva logo com outra, mas sentimos o bem e o mal, a alegria e a tristeza, e queremos senti-lo, não queremos viver anestesiadas contra a dor, porque a dor também nos faz, e nós queremo-nos fazer. Choramos, rimos, enfrentamos e nunca desistimos, mesmo quando em plena rua, num dia normal como todos os outros, as lágrimas nos caiem cara abaixo mas a nossa cabeça anda levantada, levantada...


Adoro sofrer pela Selecção!



Garra e Astúcia!*


Um calar de bocas!*


A importância do apoio e da união!*


A reviravolta!*

quarta-feira, 13 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Simplesmente não dá. Não dá para ser forte e indiferente o tempo todo. Não dá para continuar a fingir que não afecta, que a ausência não mata aos poucos. Dá sim para "tudo correr bem" se se fingir que não existiu, que não existe. Se se continuar a viver, apagando da memória e do coração as esperanças, a dedicação, a entrega e as ambições que nos permitimos a acreditar. 
À medida que se vai tomando consciência de que, afinal das contas, muita coisa que foi dita, sentida e proclamada não passava, meramente, de um forçar de sentimentos, não há muito mais a sentir que desilusão e decepção, a caminho da necessidade de indiferença. Repito... Não há muito mais que se possa sentir! Tolera-se um fim quando reconhecemos veracidade no caminho que foi percorrido. Aprendemos a olhá-lo com carinho e como relíquia. Aprendemos a tratá-lo com a leveza de algo que teve o seu tempo, o seu espaço e a sua acção. Não peçam é isso quando, bem vistas as coisas, o que se pensava verdadeiro, simples, único na leveza com que acontecia, se criava e fortalecia, não era mais que uma ilusão... de uma das partes! 
Quando a solução passa por nos agarrarmos a um ponto fraco, a um momento insano, a um erro cometido para o usarmos como trunfo, de cada vez que sabemos que não temos argumentos plausíveis, mostramos a falta de maturidade e rumo que nos habita. Não condenemos mais a vida pela atitude apática que decidimos ter. 
Não há qualquer necessidade de mostrar a quem não quer ver que a mudança que julgava impossível, aconteceu de facto. Não há necessidade. Como não há necessidade de continuar a ser bode expiatório numa situação que não se quer assumir que foi precipitada. 
Se o retomar da presença servir para plantar a agonia que se carrega no peito, prefere-se a ausência. Lá, longe. Porque a mudança que existiu não permite, nem de longe nem de perto, sentimentos de ruína. 

Não preciso que me voltes a descobrir. Aliás, até é um favor que te faço.

domingo, 10 de junho de 2012

Somos muitos!*



Vocês merecem bolo e champagne pela paciência!* 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

DOS ENSINAMENTOS DIÁRIOS |


Não alteres a voz. Melhora os argumentos. 

Finalmente um mês de Setembro com benefícios para a minha vida!



Muse, de volta em Setembro, com o álbum The 2nd Law!

A espera vai ser dura, Mateus!*

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A minha extrema sinceridade dá-me que fazer!


Quando é que eu vou aprender a manter para mim certas e determinadas visões da situação em causa? Quando?! Tenho que me começar a lembrar, mais amiúde, que já não faço parte do teu dia a dia e, portanto, não tenho nem devo ter qualquer tipo de indício a parecer. Mas sou "tão eu". Sai-me tão naturalmente. Está-me no sangue. E essa sinceridade não vem com a intenção de ser uma crítica ou um julgamento... mas, somente, uma constatação.

domingo, 3 de junho de 2012

DAS CONVERSAS SURREAIS |



Não tendo eu intenções de voltar a ter qualquer tipo de conversa com uma pessoa que não foi propriamente correcta comigo e que sempre fez questão de me desvalorizar, fico parva para a vida quando daquela boca, e por iniciativa própria, saem coisas como:

- Ajudas a melhorar as pessoas.
- Sempre foste uma miúda decente. Eu é que não fui.
- Tens dentro de ti um monstro que eu fiz questão de provocar. Tive o que mereci.
- Se há coisa que não me esqueci foi de alguns hábitos teus, tão próprios.

Até que vejo que as pessoas vão mudando com as pancadas que vão levando da vida. Não apaga nada do que aconteceu. Não altera em nada a relação que não se mantém. Fica a paz de um reconhecimento e de um novo pedido de desculpas. É só o que me é permitido fazer. Aceitar e respeitar a atitude que deve ter custado um bocadinho a ter.



Por vezes tens de fazer a coisa errada. Por vezes tens de fazer um grande erro para descobrir como fazer as coisas direito. Os erros são dolorosos, mas são a única maneira de descobrir quem realmente és, o que realmente pretendes, onde realmente queres chegar.

sábado, 2 de junho de 2012

HÁ MAIS MÚSICA NO ROCK IN RIO |



...e em minha casa também! 

Dada a minha falta de tolerância e paciência para ver concertos em casa, surpreendi-me ao ter recusado os inúmeros convites que foram surgindo ao longo do dia para sair, para ver, em primeira mão, os Maroon 5 em pleno auge! Quase que não chegava a tempo, porque saí novamente tarde e a más horas, mas jantei e alapei-me no sofá, "morrendo" para o mundo. Só haviam 4 paredes, um LCD, umas colunas altas, o telemóvel perdido, o Adam e eu. 
Para a história musical da minha vida, fica o grandioso espetáculo dos Maroon 5 no RIR 2012. Não houve música que não soubesse cantarolar. Com o mel que pairava nas músicas destes senhores em 2004, e que me enjoavam solenemente, estava longe de imaginar que em 2012 estaria a considerar uma das horas mais bem passadas da minha vida. 
Tenho imensa pena de não fazer parte dos mil's que estiveram presentes na Bela Vista mas, como quem tem amigos tem tudo, pude ouvir um pouco da voz do Levine, juntamente com um conselho. 
Vou dormir realizada. Vou sorrir e agradecer pelo dia de hoje. 

Porque o poder que a música tem sobre mim, poucos conseguem superar. 


sexta-feira, 1 de junho de 2012

DO DIA DA CRIANÇA (que há em mim!) |


Diz a minha mãe, enquanto me encontro no sofá, debruçada sobre os joelhos, com o queixo apoiado, a ver o Rock in Rio, mais especificamente o Adam Levine
- Olhando a tua cara, é mais que notório o desalento que te habita o coração.

Se não tivesse a mania que sou forte, tinha-me desmanchado a chorar naquela altura, qual criança desiludida.
Definitivamente, eu fui feita para viver a minha vida como se de um festival se tratasse.

DO DIA DA CRIANÇA |


Até o governo se digna a oferecer-me prendas! Hoje foi SÓ a mudança em todo o processo de prescrição e dispensa de medicamentos. Coisa mai' linda e amorosa. E, para juntar à festa, nem nos deu hipótese de estudarmos devidamente o assunto. É de "um dia para o outro", à boa maneira portuguesa.
Contando que ontem foi fim do mês e, portanto, o terror das receitas, contando que a patroa continua cada vez mais grávida e hoje ficou de cama por causa de um exame à diabetes gestacional, é a emoção ao rubro no local de trabalho. Haja felicidade, sorrisos, paciência, ousadia e muito café e as adversidades são ultrapassadas.