sábado, 31 de dezembro de 2011




Não sei onde estarei neste exacto momento. Tenho uma ideia com quem estarei mas até isso pode mudar, à última da hora. Não sei se estarei a sentir saudades, não sei se estarei a sorrir, não sei se estarei eufórica. Não sei se respeitarei o dress code, não sei se estarei com os amendoins contados e com a garrafa de champagne (que não bebo), prestes a estoirar. Não sei se estarei prestes a ficar debaixo de uma nuvem de confetis ou se alguém me pedirá para dançar. Não sei se sentirei frio ou calor. Não sei se entrarei no novo ano com o sentimento de paz ou de nostalgia. 
Mas tenho a certeza que entrarei no novo ano sem planos definidos, com a alma aberta e despida de condicionantes, esperando muito pouco e ambicionando fazer muito mais. Não me dividirei quando não me for possível, entregando-me a algo ou alguém como um todo, quando for necessário. Aprendi que não precisamos de muito nem de muitos para sermos verdadeiramente realizados, verdadeiramente felizes. Fiéis a nós mesmos, sem necessidade acrescida, e altamente obrigatória, de nos superarmos a cada dia que passa, tudo é mais fácil, tudo é mais simples, tudo é mais natural! Com o espírito humilde e consciente da nossa incapacidade de perfeição, seremos mais honestos connosco e com o mundo. Exigir menos, compreender mais, evitar julgar, aprender a perdoar. Nada impossível, nada utópico. Só um crescimento inerente, uma maturidade diferente, que advém de um coração magoado, que se deparou com momentos de desorientação e perda. Nada que o mesmo coração, formidavelmente e estupidamente esperançado, não ultrapasse com a sua capacidade incessante de sonhar e mudar.
Continuando no caminho de libertação em que já me encontro, a todos deixo esta mensagem:

...com votos de que estejam todos em cima de cadeiras, com dinheiro na mão, cuequinha azul ou vermelha ou amarela, com um sorriso na cara e a certeza de que têm, pela frente, 365+1 novas oportunidades de fazerem mais, de fazerem melhor! 

A VIDA É FANTÁSTICA, NÃO É?!

(E os posts agendados também!)

FACTO #16


O que tu pensas ninguém sabe, o que tu sentes ninguém descobre. Os teus planos e pensamentos para o futuro são os mais diferentes possíveis e imaginários. Não sonhas com luxúria e avareza. Tu sonhas muito além disso, sonhas com a tua liberdade, a tua felicidade, sonhas com um mundo melhor para ti e para os que te rodeiam. Queres viver à tua maneira, como ninguém vive. Não queres viver sempre na mesma casa, nos mesmos vícios, na mesma vida rotineira, não queres ter um trabalho em que a máquina faz tudo por ti, e não queres crescer para viver a reclamar da vida, eu sei! 

DAS ÚLTIMAS HORAS DE 2011...



Vale a pena pensar nisto, para fazer melhor em 2012!*

Como já chega de balanços da minha vida, aqui vai o balanço do país 2011, feito pelo meu querido Palmeirim, com o apoio da Rádio Comercial...



... quero um Ipad em 2012!*

DE SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO DE 2011




São meses que ainda estão muito próximos e que não foram, nem tenho intenções que sejam sujeitos, este ano, à digestão necessária! Tratarei de o fazer o quanto antes, já que implicam o começo de uma nova fase na minha vida, mas é algo duro demais para o último dia do ano! Mas de uma coisa estou mais que certa: 2011 foi um GRANDE ANO de existência, de acções, de realizações e, sobretudo, de vida, de maturidade, de crescimento, de novas visões, novos horizontes, novas ambições, novos sentimentos... Foi óptimo criar história em 2011!*

Agradeço, desde já, aos status do Facebook, a este blogue e à possibilidade de agendar postagens. Sem eles não seria possível concentrar-me no bom do meu ano, nas pequenas coisas que fazem toda a diferença e que destituem qualquer sentimento negativo, e não seria possível postar gradualmente, livrando-me do acto de publicação que me faria não sair do computador durante 1 dia.

DE AGOSTO DE 2011




Oitavo mês do ano. Foi o mês de:
  • ansiar mudar para melhor, bocadinho a bocadinho, e não ser bem sucedida;
  • não conseguir enxergar que somos o 1º plano de alguém;
  • querer que o meu avô fosse vivo para me poder abrir os olhos para a persistência, intensidade e dedicação que me caracterizam e que acabei por perder;
  • dúvidas e medos, em modo alargado;
  • Sudoeste TMN, o amor, uma tenda, um canal, uma sapateira, muito pó, muita música, alguns brindes, gin tónico, cremes, wii, maçãs, montanhas russas, raspadinhas, lixo, boas intenções, boas vibrações;
  • Algarve, primos, tempo para a família, tempo de ajuda, de salvação, tempo de refrescar as ideias, tempo de comprar livros, tempo de andar de alfa e regional, tempo de mergulhos, de óculos de sol e de protectores solares;
  • chorar ao receber, das mãos de um miúdo de 4 anos, um chapéu importante para ele, só para que não me esquecesse dele até voltar de Madrid;
  • Jornadas Mundiais da Juventude, em Madrid;
  • ser acolhida na casa de estranhos, só porque a mesma fé nos une;
  • fazer a viagem de Faro a Córdoba, sozinha, com a mala às costas, com um coração moribundo a precisar de ser curado, dormir num banco da estação, quase perder um dos autocarros, andar de táxi a alta velocidade, ler muito com os pés em cima dos bancos, dormir no autocarro, comprar pulseiras da sorte, descobrir novas culturas, partir uns óculos de sol e comprar um par;
  • gastar imenso dinheiro em telemóvel para ir matando as saudades que cresciam a cada dia que passava;
  • dormir em estádios de futebol e num descampado, temendo pela vida quando se levantou a intempérie em pleno Cuatro Vientos;
  • olhar para os céus e pedir a Deus, com todas as forças do mundo que tinha, que fizesse a tempestade passar, que nos desse a calma depois de toda a tormenta de calor e falta de água, e ser atendida;
  • ter medo de não voltar a ver as minhas pessoas especiais, medo de não lhes ter dito o quanto eram importantes;
  • acordar, vislumbrar um rato e acordar os demais com um ataque feio de pânico, nojo e fobia;
  • usar muito o leque;
  • ver o Papa Bento XVI, na primeira fila, sem grande esforço para tal;
  • dormir na relva dos jardins de Madrid;
  • comer Paella;
  • querer muito voltar a casa, para os braços dele;
  • sentir-me uma estranha, no regresso;
  • ele ter-me ido buscar, a meio da noite, só para ser a primeira pessoa com quem eu estaria;
  • apanhar sol em puffs, beber finos, conversar muito, sentir a areia e a água do mar no corpo;
  • não saber se vivo ou apenas sobrevivo;
  • perceber a importância e a grande necessidade de cumplicidade;
  • continuar a inundar o coração com esperança, apesar de toda e qualquer dúvida;
  • acreditar que o meu caminho se trilhará comigo sozinha;
  • aprender que não precisamos de mais isto ou aquilo, mas antes tornar fecundo o que temos;
  • relembrar o que sou, através das palavras da C.;
  • viver excelentes momentos, viver terríveis momentos;
  • te colocar, ainda mais, em tudo o que era;
  • almoços e jantares a dois;
  • viagens atribuladas;
  • ouvir que se estava disponível e disposto, não para o tal número de meses mas antes para o tal número de anos;
A frase do mês: Os bons momentos tornam os maus em pó. E os maus momentos tornam os bons em algo fantástico!

A música do mês: 



O vídeo do mês:


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

DE JULHO DE 2011




Sétimo mês do ano. Foi o mês de:
  • perceber a importância do diálogo;
  • ter de entregar o Seminário no fim do mês e constatar que ainda ia a meio, no início do mesmo;
  • continuar a não acreditar no que intitulam como "Impossível";
  • entregar o Seminário, não sem antes fazer o resumo na viagem para o Porto, e perder horas a imprimir os 5 exemplares;
  • chorar durante dias e dias seguidos;
  • estar demasiado tempo enfiada dentro de casa;
  • me sentir saturada, sufocada, perdida, frustrada, desgastada, cansada;
  • procurar inspiração num episódio de How i met your mother;
  • me motivarem através de SMS's; 
  • reforçar a ideia de que não me oriento por baixas ou médias expectativas, só por altas, mesmo que isso me traga o risco de uma queda desamparada;
  • perceber que o passado é uma realidade que só determina o presente quando lhe dermos permissão para tal;
  • o meu pai dramatizar por eu andar com o carro dele;
  • me aperceber que ele me ouvia, mesmo quando estava concentrado noutros afazeres;
  • constatar que começava a ter dificuldades em poder exprimir o que sentia e vivia, canalizando isso para o blogue;
  • ir ver Coldplay e Blondie ao Optimus Alive e ficar a dormir num corredor de uma casa;
  • ficar triste por não ter visto os 30 Seconds to Mars;
  • organizar uma despedida de solteiro, em modo quintal;
  • participar no casamento de um casal amigo que me levou às lágrimas, tal era a veracidade com que o consumavam;
  • aprender que é preciso coragem para amar, percebendo que amar é muito mais do que eu fazia;
  • odiar, cada vez mais, atitudes de intolerância para com pessoas deficientes e ficar em estado de choque com as mesmas;
  • viver 3 dos melhores dias do meu ano no Meco, longe de tudo e de todos, longe das complicações, amando e ouvindo música;
  • ir aos anos dele e me familiarizar com as suas pessoas especiais;
  • ele me segredar ao ouvido que já tinha pensado na forma de fazer o pedido;
  • ganhar, através de um passatempo do facebook, o livro "Incertezas do Coração";
  • me inundar com boas músicas, com boas frases e com boas imagens;
  • o meu descanso não ser bem entendido;
  • me deslumbrar com mais uma das brilhantes frases inspiradas dele;
  • o Último a Sair superar-se com a entrada do Nuno Lopes;
  • ir a outro casamento, este não tão transmissor de felicidade... mas foi o nosso primeiro casamento juntos, com aquela foto que transmitia, verdadeiramente, a nossa felicidade;
  • começar a admitir para mim que talvez estivesse num estado depressivo e paranóico, fruto de todo o desgaste dos últimos tempos!
A frase do mês: Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas chocam e do caos nascem as estrelas! 

A música do mês:


O vídeo do mês:


DE JUNHO DE 2011




Sexto mês do ano. Foi o mês de:
  • a minha terra aparecer no Você na TV;
  • visitar, novamente, Coimbra;
  • eleição do Passos Coelho para Primeiro-Ministro;
  • , portanto, voltar às mesas de voto;
  • ver a fiscalização do metro do Porto a trabalhar;
  • apanhar gaffes dos senhores da SIC;
  • só ver pele e filtros solares à frente;
  • ver o filme "A história de uma abelha";
  • o meu afilhado levar a primeira tampa da vida dele;
  • receber videochamadas dele;
  • ser infinito;
  • realizar a fotossíntese pela manhã, numa qualquer esplanada;
  • necessitar, demais, de apoio, estímulo, referência e companhia;
  • aprender que, numa relação, nada é mais importante que o compreensível acto de negociar, a compreensível capacidade de entendimento;
  • perceber que, cada vez mais, a minha profissão está em risco;
  • o Vasco Palmeirim criar a música do Eleitor Indeciso;
  • constatar, um pouco mais, que tenho uma incapacidade crónica de viver os bons momentos, a felicidade, em pleno;
  • ficar a saber que, além de ser Aquário de signo, ainda tenho o ascendente em Aquário;
  • relembrar que a Sofia já partiu há 4 anos e ir visitá-la;
  • ouvir a nova e extraordinária música da Mafalda Veiga;
  • reflectir sobre a minha costela ligada ao Hip-Hop;
  • fazer o balanço das razões porque era feliz ao seu lado;
  • idolatrar o trabalho do fotógrafo Daniel Ribeiro;
  • ir jantar às Tascas de Santo António e de ouvir Fado no bar da terra;
  • chorar às portas do clube desportivo;
  • traçar estratégias para melhorar características de personalidade menos boas;
  • pela primeira vez, agoniar e desejar ficar sozinha;
  • me sentir dentro de um piquenique do Tony e do Modelo;
  • juntar muita da roupa que já não uso e dá-la a um casal carenciado, para as filhas;
  • as minhas inseguranças começarem a tornar-se monstros, com os quais não consegui lidar;
  • voltar a constatar que vivo demais e, verdadeiramente, para manter todo e qualquer sentimento extenuante de início de relação;
  • me virar para os conselhos do Paulo Coelho;
  • comemorar o último dia da Primavera com sandálias floridas, roupas coloridas e cerejas;
  • a intuição começar a fazer das suas;
  • chegar aos 100 seguidores;
  • ele me criar motivação;
  • começar a enlouquecer com o Seminário e com o Orientador, literalmente;
  • me pedirem para me aceitar como sou, com ou sem inseguranças, e para ter paciência comigo mesma;
  • perceber que fui apaparicada demais e que só me conseguem dar a volta se souberem como falar comigo;
  • levar com mais dramas e devaneios de amigos alcoolizados;
  • S.João no Porto, com a asneira de tentar esclarecer coisas em plena noite;
  • ter a certeza de que não te queria perder;
  • chorar a ver o filme "O amor é o melhor remédio";
  • reafirmar que não sou pessoa de viver pela metade;
  • voltar a pensar que ando demasiado rápido nas estradas, depois de saber da morte do Angélico;
  • aprender a importância de esperar e confiar;
  • me perder na desorganização, que não pode haver no meu coração;
  • implorar pela partilha fora de trâmites boémios;
  • ansiar por Coldplay;
  • fortalecer os laços entre mim e o meu tio, adicionando-o como amigo no Facebook!
As frases do mês: Talvez o final feliz seja seguir em frente. Talvez o final feliz implique, apenas, fazer isto: ultrapassar as ligações telefónicas não retornadas e o coração partido, todos os erros e sinais não vistos, toda a dor e vergonha. Nunca percas a esperança!

A música do mês:


O vídeo do mês:


DE MAIO DE 2011




Quinto mês do ano. Foi o mês de:
  • continuar no período de recuperação;
  • ganhar um livro do Patolino XVI;
  • ter conversas parvas sobre cores;
  • comprares a camisola do sapo;
  • constatar que teria adorado celebrar os 70 anos do meu avô;
  • perceber que o amor precisa de muito mais do que o sentimento;
  • Fátima Jovem e da coreografia com velas e fogo, ao som do Emannuel;
  • provar que estava viva, no Enterro em Aveiro, ao som de Natiruts, onde fui princesa;
  • James na Queima de Coimbra;
  • muito cansaço acumulado;
  • começar a ter atritos com o Orientador, devido às suas mudanças constantes;
  • falhar no apoio desmedido;
  • me confrontar com a minha necessidade absurda de me afastar para não sofrer, tendo repercussões completamente opostas;
  • pedir, incessantemente, por sinais orientadores;
  • perceber que, mais que tudo, preciso que me oiçam e não achem as minhas inseguranças ridículas;
  • atrair, na estrada, em plenos semáforos, condutores tolinhos;
  • mostrarem que sou importante;
  • comer chocolates suíços;
  • encontrar uma nova definição para "ciúme";
  • ter a certeza que vivo para tornar este mundo um pouco melhor;
  • impedir que a magia deixasse de habitar o meu coração;
  • voltar a falar ao telemóvel, com ele, uma hora seguidinha;
  • me revelar uma viciada em séries crónica;
  • a minha mãe constatar que serei uma boa esposa porque já sei cozinhar;
  • voltar a sentir o poder de um beijo;
  • ter recebido o convite de casamento mais original de sempre;
  • continuar a separar o essencial do acessório;
  • começar a panicar com o desenvolvimento do Seminário;
  • 5 meses depois, achar cada vez mais certa a escolha que se fez;
  • me apaixonar pela patinagem em velocidade;
  • morrer, subitamente, a mãe de uma amiga;
  • ser surpreendida por um mashup de 3 músicas da Adele, nas voz de 3 ousados homens;
  • dar tréguas à guerra que tenho com a fruta e deliciar-me com alperces;
  • ver os Homens da Luta, no Festival da Canção;
  • querer espetar um biqueiro num grilo, provocando-lhe homicídio involuntário;
  • ver o Porto a ganhar a Liga Europa;
  • ver, com ele, o Pirata das Caraíbas 4 e comer nachos como se não houvesse amanhã;
  • ver Ivete Sangalo em Coimbra, com o patrocínio dos Passatempos da Rádio Terranova;
  • iniciar uma relação com o Nokia N97;
  • o tempo andar com problemas de identidade;
  • Fernando Aguiar, o jogador, gostar de um comentário meu no tvi24;
A frase do mês: Que eu jamais fique só... mesmo quando eu me queira só!

A música do mês:


O vídeo do mês:

|14:00min até 15:38min|

DE ABRIL DE 2011




Quarto mês do ano. Foi o mês de:
  • ver o Porto a ser campeão na Luz e ser a favor do apagão;
  • mandar fazer pin's para uma actividade e isso ter gerado uma confusão pegada;
  • ganhar um fim-de-semana no Algarve e, infelizmente, não ter usufruído dele;
  • o A. ter criado um blogue de crónicas interessantíssimo;
  • me apaixonar novamente por ele;
  • ver Tiago Bettencourt em Águeda;
  • deixar, novamente, o mau-feitio fazer as honras da casa;
  • me render aos Amor Electro;
  • querer crescer, amadurecer, um pouco mais;
  • me viciar no How i met your mother;
  • conhecer os pacotes de açúcar Nicola - Uma noite...;
  • viver o Dia Mundial da Juventude, em Oliveira do Bairro, e perceber que vale a pena ser Igreja;
  • descobrir que a minha rua é abastecida por 2 padeiros;
  • encontrar pérolas das publicidades portuguesas no Youtube, enquanto se faziam noitadas à conta dos Censos;
  • celebrar mais um aniversário do meu herói, com um jantar maravilhoso;
  • me apaixonar pelo Compal Morango-Melancia;
  • decidir apostar no mini-golfe, comprando o material necessário;
  • voltar a ser mandada parar pela GNR, já noite dentro, por 2 das 3 operações stop montadas no caminho que faço para casa.
A frase do mês: The things you need will eventually find you!

A música do mês:


O vídeo do mês:


DE MARÇO DE 2011




Terceiro mês do ano. Foi o mês de:
  • ainda ter mais certeza que as mulheres são uma raça demasiado vingativa e falsa para o meu gosto;
  • me fecharem o facebook aqui do estaminé;
  • me achar uma sortuda por o ter;
  • aprender a georreferenciar;
  • começar a lidar com as pedras no sapato, com a escuridão que ainda assombrava;
  • acreditar, cada dia um pouco mais, na escolha que fiz;
  • gostar da escrita do Rui Zink sobre as mulheres;
  • sem planos, nos entregarmos;
  • Carnaval e de "Botar Química em 1ºLugar";
  • me apaixonar, ainda mais, pela série One Tree Hill e usá-la como escudo moral;
  • Quaresma e de ver por detrás do óbvio;
  • me esfalfar nos Censos 2011;
  • rezar pelo Japão e por ter tido a sorte do primo ter saído de lá mais cedo;
  • desejar panquecas;
  • descobrir a causa da incapacidade do Giuseppe;
  • me aterrorizar com a ligação entre o Unas, a Leopoldina e a Popota;
  • ficar a conhecer a nova marcha do Sporting e o hino da demissão do José Sócrates, cortesia do Palmeirim;
  • querer ser irlandesa para celebrar o St. Patrick's Day;
  • ser mais tua, contrariando todos os desentendimentos;
  • me deparar, ainda mais, com a minha alta exigência e com a falta de tolerância para com a inércia;
  • iniciar os Ciclos de Farmácia After-Eight;
  • confirmar que sou a pessoa mais despassarada à face da terra;
  • saudades, muitas saudades;
  • da morte de Artur Agostinho, o avô;
  • preferir as segundas escolhas, aquelas que são pensadas, racionalizadas, decididas com lógica;
  • gostar um bocadinho mais da Sagres;
  • adaptações;
  • Skittles;
  • escrever no blogue algo que não te consegui dizer na cara;
  • novas e boas séries;
  • reforçar a ideia de que noites no aconchego do lar fazem melhor que 300 saídas;
  • apaixonar-me pela música Embeiçados dos Clã;
  • saber que se fazia um porquinho à conta do Póquer;
  • ter tardes de convívio puro com os amigos que se fizeram nos Censos 2011.
Foi giro este mês. Foi uma lufada de ar fresco na apatia em que se tinham tornado os meus dias. Foi recensear gente até não poder mais. Foi conhecer pessoas, foi saber das histórias das suas duras vidas, foi sorrir, foi debater questões, foram dias de sol na esplanada e na Junta de Freguesia. Foi voltar a andar muito de bicicleta e a pé, foi sofrer por antecipação, foi panicar à conta das minhas inseguranças. Foi perceber que estava errada e reconsiderar e pedir perdão. Foi ter medo. Foi ser feliz. Foi apostar um pouco mais na formação. Foi a entrega desmedida. Foi o segundo mês que mais escrevi neste blogue.

As frases do mês: Uma relação cresce na troca de ideias, nos desabafos nocturnos, na compreensão, na ajuda, nas discussões, no bater de portas e no fazer as pazes. Uma relação cresce quando se tem medo de perder a outra parte, quando se percebe que estas não podem viver só de emoção ou só de razão. É bom existirmos como duas partes distintas que se complementam porque assim podemos dar à relação o que de melhor ambas as partes têm. Surgirão frustrações, surgirão lágrimas, surgirá o desespero e a incapacidade momentânea de traçar um futuro. Nos entretantos, a chuva baterá no vidro, a calmaria instalar-se-á e ficará aquela nova esperança, aquele novo acreditar, aquela nova vontade de vencer. Independentemente do que o futuro tiver reservado para nós, hoje sei que fazes parte de mim, que me alegras os dias, que me trazes paz e que me fazes feliz. E, sinceramente, só me interessa o hoje... porque como a minha vida mudou de um minuto para o outro, quando te pus a vista em cima, poderá mudar no minuto seguinte sem sequer darmos conta! Ficarei pelas aprendizagens que vão surgindo, pela cumplicidade que se vai criando e pela confiança que se vai instalando. "Não basta", como dizes, mas chega para impulsionar algo maior, chega para não cair no desespero abismal, chega para continuar a acreditar que as coisas, mais dia menos dia, acabarão por se compor. Pelo menos é isto que sinto, é nisto que acredito. 

A música do mês: 


O vídeo do mês:


DE FEVEREIRO DE 2011





Segundo mês do ano. Foi o mês de:
  • 25 anos de casados dos meus pais. Festa e humilhação;
  • fazer aquele trajecto vezes e vezes sem conta só para matar saudades;
  • perceber que sou uma inculta, do ponto de vista cinematográfico;
  • cantarem para mim, ao telemóvel;
  • fazer uma "to do list" para me livrar de pressões em Julho e não conseguir cumpri-la toda;
  • sentir e pronunciar o amor, por palavras, da forma mais verdadeira e real possível;
  • decidir ir às JMJ;
  • perceber que é preciso trabalhar duro para manter a felicidade;
  • descobrir que, afinal de contas, os Pearl Jam são importantes na minha vida;
  • um Dia de São Valentim inesquecível;
  • fazer 24 anos e ter uma festa dos óculos;
  • perceber que precisava de ser consertada e de um botão reset;
  • desenvolver a primeira crise de ansiedade, agora diagnosticada;
  • chorar as mágoas de um amigo, cuja mãe se suicidou;
  • iniciar a formação para os Censos 2011;
  • comprar o Music Card CP e ter a certeza que, pelo menos, o SBSR e o SW eram garantidos;
  • receber uma mensagem áudio no telemóvel;
  • ver o musical Wojtila no Sá da Bandeira;
  • sentir fogo de artifício dentro de mim;
  • cozinharem para mim, com castiçais graciosamente adaptados;
  • discussões por causa de escrever algo inocente aqui no blogue.
  • receber camélias e orquídeas;
  • perceber que já tinha a carta há 3 anos;
  • divertir-me à brava com os relatos e as calinadas da Benfica TV.
Foi um mês bonito e muito meloso. Aliás, é o meu mês... e eu, de uma forma ou de outra, adoro sempre Fevereiro! Momentos simples e essenciais para um crescimento que nem sempre se adivinhou fácil. É com grande apreço e nostalgia que recordo toda a inocência e magia que vivi. Se houve mês de conto de fadas foi este... aliado à minha extrema incapacidade de aceitar e acreditar que era capaz! Valeram os incentivos... valeu o caminho partilhado!*

A frase do mês: O tempo é sempre agora. O olhar é sempre hoje. O caminho é sempre em frente. 

A música do mês: 


O vídeo do mês:


DE JANEIRO DE 2011




Primeiro mês do ano. Foi o mês de:
  • ficar a saber que era intolerante (fisiologicamente falando!) ao champagne;
  • arriscar tudo na felicidade, mesmo cheia de medo e dúvidas;
  • ver um amigo no Portugal Tem Talento;
  • ter noites gigantes que primavam pela diversão e pelos pequenos almoços furados;
  • ser mandada parar várias vezes pelos senhores da GNR;
  • lyoncificar o meu nome e do Vasco Palmeirim compor uma música para a catraia;
  • partilhar tardes frias, no meio de cobertores e segredos;
  • acreditar que o impossível era, de facto, possível;
  • preguiçar muito, mais do que era suposto, e frustrar-me com isso;
  • comprar uma caixa da Hussel a dizer o dia da semana;
  • desenvolver a minha veia de taxista e moça de recados;
  • me apaixonar, ainda mais, pelos meus primos;
  • sentir-me olhada, percorrida no corpo e na alma, pelos olhos do amor;
  • odiar margaritas;
  • acordar com a notícia da castração do Carlos Castro;
  • receber telefonemas e mensagens surpreendes que fizeram parar o coração;
  • aturar devaneios de amigos mal resolvidos;
  • ser convocada para a mesa de voto das Presidenciais;
  • ficar a saber que o Tiago deixou a Selecção Nacional;
  • ficar a conhecer o vídeo da Coca-Cola pelo qual todo o mundo anda louco;
  • me deslumbrar com o abraço da noite de passagem de ano;
  • ver a BBC e o David Fonseca em concerto;
  • me perder de amores pela Whatever;
  • pela primeira vez, ter direito a um pedido de namoro oficial;
  • ter bons feelings acerca de nós e comer pão com chouriço;
  • ver que o meu herói, mais uma vez, ganhou a batalha contra a sua estúpida doença;
  • saber que ocupo demasiado espaço numa cama;
  • começar a perceber que a minha pessoa precisava de resoluções e conversões gigantes! 
Foi um bom mês, que primou pelos sorrisos, pelas borboletas no estômago, pela felicidade. As pedras no sapato ainda não se faziam notar porque estava mais preocupada em amar e ser amada. Boa estratégia! 

A frase do mês: The only way to achive the impossible is to believe it's possible!

A música do mês:


O vídeo do mês:


Aviso à navegação...


Os próximos posts vão ser chatos, chatos, chatos... Está-se-me a dar o egoísmo! Peço-vos perdão mas é necessário! E é também um desafio porque nunca levo nada disto até ao fim...

Desejos para 2012...



Visitar Guimarães, a Capital Europeia da Cultura 2012!*

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Esta é a minha definição de amor!*



... deveria ser a tua, também!*


Vale a pena ganhar 6 minutos a ver este vídeo!*

Rais' parta o amor, mêmo!*






Tenho cá para mim que isto vai ser giro!* 

FACTO #15


Ela sabe dar conselhos para todo o mundo, menos para ela. Ela sabe tirar a lágrima dos outros, menos a dela. Ela sabe cuidar dos outros, menos dela. Ela sabe curar a dor dos outros, menos a dor dela. Muito prazer, esta sou eu.

Das palavras mais usadas em 2011...



Alguém - Foram muitos os alguém's que me inspiraram a escrever, foram muitos os alguém's que quis decifrar, foram muitos os alguém's que marcaram o meu ano! Que em 2012 esses alguém's tenham nome!

Quer - Verbo querer. Quis tanta coisa em 2011... Consegui muito do que queria ser, fazer e ter mas ainda falta o maior dos meus "quereres"! 

Sei - Não é à toa que a etiqueta mais usada este ano foi a das Constatações. Constatei muita coisa, aprendi, soube... sei, portanto, que o conhecimento, o reconhecimento e a aprendizagem foram das maiores conquistas deste meu ano. 

Outros - Os outros são "um pau de dois bicos". Nestes outros estão incluídos os que me fizeram bem, os que me fizeram menos bem, aqueles a quem fiz bem, aqueles a quem fiz menos bem, os que passaram sem nada fazer, aqueles que quero que façam mais, aqueles a quem quero fazer mais. Porque há que assumir que sem os outros, a minha vida não teria metade do sentido. 

Pessoas - Eu gosto de pessoas. Gosto de as conhecer, gosto de as entender, gosto de conversar, gosto de rir com elas, gosto de me aventurar com elas, gosto de as fazer felizes, não gosto de as magoar, gosto de as surpreender, gosto de as desafiar, gosto de as fazer crescer, gosto de as receber de coração aberto. Então se forem pessoas bonitas e inteiras, passo a adorar e, quiçá, a amar até!

Situação - Tive muitas situações este ano. Situações excelentes, maravilhosas, inesquecíveis, divertidas, alegres, verdadeiras, culturais, musicais, transcendentes, amorosas, resumindo, situações extraordinariamente felizes! Mas também tive situações humilhantes, de descontrolo, de mágoa, de desilusão, de inquietação, de desistência, de decepção, de tristeza, de infelicidade, de intrigas, de mal-entendidos. Mas posso garantir que foi um dos melhores anos da minha vida porque, sem dúvida, vou levar tudo o que de extraordinário vivi... e, na bagagem, o desafio de converter as situações menos boas em lições de vida.

Pára - Porque nem sempre posso levar uma vida a 1000 à hora! Dos desejos que sempre deixava para trás.

Espaço - Do que, inconscientemente, mais precisava!

Coisa - Uma palavra feia e indeterminada que quero abolir do meu vocabulário em 2012.

Filme - Amigos e companheiros das jornadas mais complicadas de 2011. Os que me falavam, na ambivalência do seu conteúdo.

Sem dúvida, são AS PALAVRAS que melhor definem o meu 2011! 

Descubram as vossas AQUI*


Pessoas que participaram no Polar PostCrossing 2011 e tiveram o azar de não receber nenhum postalinho... isto é para vocês! Pessoas que receberam e gostaram da coisa e querem voltar a contribuir... passem por lá também!*

FACTO #14


Aos caminhos, eu entrego o nosso encontro.

Sobre o 50/50...



Acho que gostei mais do trailer do que propriamente do filme. Não sei se foi do dia em que o vi, não sei se foi do tema, não sei se foi dos sentimentos de perda, solidão e injustiça que este me obrigou a vivenciar. É certo que sorri no fim, mas só depois de ter pensado e repensado na forma injusta com que algumas pessoas são deixadas a si próprias na pior fase das suas vidas... só porque é difícil a terceiros lidarem com o sofrimento causado pela situação! 

Bem, agora que penso melhor, secalhar não me perdi de amores pelo filme por isto que acabei de referenciar!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

É que tens toda a razão. Eu, culpada, me assumo!*



Como é que alguém quer sentir aproximação, se não pára de se afastar e alienar dos outros? Como é que alguém exige que o seu espaço e intimidade sejam preservados, se já invadiu o espaço e privacidade dos outros sem sequer pestanejar? Como é que alguém não quer ser analisado, se não pára de analisar os outros? Como é que alguém quer resultados, se tudo o que faz nunca sai do plano verbal? Como é que alguém pretende fazer de conta continuamente que a vida continua tal e qual como era, se entretanto a situação mudou por completo? Como é que alguém quer o todo, excluindo constantemente as partes? Como é que alguém pensa continuar em frente, se tem tanta...mas tanta coisa por resolver atrás?

|roubadérrimo à Mona Lisa|

FACTO #13




Afinal... recomendam-me!



E que bom foi ler estas palavras no blogue da Olívia Palito! Que bom é saber que, registando os passos da minha vida, as minhas aprendizagens e devaneios, inspiro outras pessoas e faço com que pensem e aprendam comigo! Não podia estar mais contente com este reconhecimento. 
Obrigado Olívia!*


Adoro (not!) "Velhos do Restelo". Adoro (not!) quem não consegue suportar os que têm uma visão positiva no meio de tanta desgraça. E adoro (not!), ainda mais, quem perde o seu maravilhoso tempo a pôr abaixo a criatividade e a ousadia alheia. 
Porque o anúncio da Coca-Cola até pode ser demasiado utópico, com números um tanto questionáveis mas não deixa de ser verdade! Essas "razões para acreditar" existem... Podem não ser tão visíveis como as "razões para não acreditar", infelizmente, mas existem! 
E são gestos e acções como estas, de deitar tudo abaixo e viver soterrado com a maldade e a frustração, que torna o Homem amargo, descrente e egoísta. Depois admirem-se que isto piore de dia para dia. 

No barco do "mundo negro e impossível de mudar" não me apanham...

|Cliquem na imagem e não vão ter 1 mas sim 125 razões para acreditarem num mundo melhor|