- ansiar mudar para melhor, bocadinho a bocadinho, e não ser bem sucedida;
- não conseguir enxergar que somos o 1º plano de alguém;
- querer que o meu avô fosse vivo para me poder abrir os olhos para a persistência, intensidade e dedicação que me caracterizam e que acabei por perder;
- dúvidas e medos, em modo alargado;
- Sudoeste TMN, o amor, uma tenda, um canal, uma sapateira, muito pó, muita música, alguns brindes, gin tónico, cremes, wii, maçãs, montanhas russas, raspadinhas, lixo, boas intenções, boas vibrações;
- Algarve, primos, tempo para a família, tempo de ajuda, de salvação, tempo de refrescar as ideias, tempo de comprar livros, tempo de andar de alfa e regional, tempo de mergulhos, de óculos de sol e de protectores solares;
- chorar ao receber, das mãos de um miúdo de 4 anos, um chapéu importante para ele, só para que não me esquecesse dele até voltar de Madrid;
- Jornadas Mundiais da Juventude, em Madrid;
- ser acolhida na casa de estranhos, só porque a mesma fé nos une;
- fazer a viagem de Faro a Córdoba, sozinha, com a mala às costas, com um coração moribundo a precisar de ser curado, dormir num banco da estação, quase perder um dos autocarros, andar de táxi a alta velocidade, ler muito com os pés em cima dos bancos, dormir no autocarro, comprar pulseiras da sorte, descobrir novas culturas, partir uns óculos de sol e comprar um par;
- gastar imenso dinheiro em telemóvel para ir matando as saudades que cresciam a cada dia que passava;
- dormir em estádios de futebol e num descampado, temendo pela vida quando se levantou a intempérie em pleno Cuatro Vientos;
- olhar para os céus e pedir a Deus, com todas as forças do mundo que tinha, que fizesse a tempestade passar, que nos desse a calma depois de toda a tormenta de calor e falta de água, e ser atendida;
- ter medo de não voltar a ver as minhas pessoas especiais, medo de não lhes ter dito o quanto eram importantes;
- acordar, vislumbrar um rato e acordar os demais com um ataque feio de pânico, nojo e fobia;
- usar muito o leque;
- ver o Papa Bento XVI, na primeira fila, sem grande esforço para tal;
- dormir na relva dos jardins de Madrid;
- comer Paella;
- querer muito voltar a casa, para os braços dele;
- sentir-me uma estranha, no regresso;
- ele ter-me ido buscar, a meio da noite, só para ser a primeira pessoa com quem eu estaria;
- apanhar sol em puffs, beber finos, conversar muito, sentir a areia e a água do mar no corpo;
- não saber se vivo ou apenas sobrevivo;
- perceber a importância e a grande necessidade de cumplicidade;
- continuar a inundar o coração com esperança, apesar de toda e qualquer dúvida;
- acreditar que o meu caminho se trilhará comigo sozinha;
- aprender que não precisamos de mais isto ou aquilo, mas antes tornar fecundo o que temos;
- relembrar o que sou, através das palavras da C.;
- viver excelentes momentos, viver terríveis momentos;
- te colocar, ainda mais, em tudo o que era;
- almoços e jantares a dois;
- viagens atribuladas;
- ouvir que se estava disponível e disposto, não para o tal número de meses mas antes para o tal número de anos;
A frase do mês: Os bons momentos tornam os maus em pó. E os maus momentos tornam os bons em algo fantástico!
A música do mês:
O vídeo do mês:
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