terça-feira, 29 de maio de 2012

Este polvo não vai ter um bom fim!




I'M FEELING THIS #24



Tenho tantas saudades de não me hesitar o coração ao lembrar-te. Tenho tantas saudades de sentir uma certeza maior que eu, em ti. Tenho tantas saudades de me justificar as pressas com a paz que nos adivinhava. Tenho tantas saudades de acreditar, com todas as minhas forças, que sabia quem eras. Tenho tantas saudades dos melhores momentos em que existias.
Não mora em mim a tristeza de muitos dias que passaram. Não. Não me acompanha a ansiedade dos tempos mais jovens em que não me bastava. Não. O que se passa, sabes, é que tenho alguma pena de ir crescendo sem ti. Tenho coisas novas para contar-te todos os dias. Posso esquecer-me de algumas. E, às vezes, têm piada. É isso. E tenho a certeza que dás xis e agora apetecia-me um. É só isso. Mas faz o teu caminho. Eu continuo por aqui.
Achei lindíssimo R., e roubei.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

E hoje, ao dar uma explicação de História sobre colonização, lembrei-me disto...



Uma coisa vos garanto: a única escravatura em que pensei foi a da minha mente às lembranças que esta música acarreta! Não são tão poucas assim... Uma imensidão de pormenores que vão chegando ao consciente, agora que começa a reinar a serenidade na alma. Acho que vou começar a acolher estas recordações com carinho. Já é mais que tempo.

I'M FEELING THIS #23


Sinto que sorrir mesmo quando o mundo está a desabar é assumido como não ter consciência dos tempos maus, que desejar querer crescer como ser humano é ser-se mimado e não dar graças pelo que se tem, sinceramente sinto que ser feliz nos dias de hoje é um crime.
Vive-se cada vez mais uma depressão, uma apatia de sentimentos onde o único sentimento comum é a insatisfação apática, aquela que reclama de algo estar mal mas não deixa tentar mudar. É sem dúvida aquela que acredita que não vale a pena o esforço porque tudo vai continuar igual.
Mas a verdade é que nada pode continuar igual quando há um esforço verdadeiro e honesto. Quando alguém decide que quer mover aquela montanha, nada pode nem vai continuar igual, porque mesmo que o resultado não seja alcançado muita coisa muda, o interior do ser humano muda, percebeu a adversidade, lutou contra ela e sem dúvida cresceu interiormente.
|daqui|


domingo, 27 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

DO ROCK IN RIO |




Uma pessoa quer ir ao Rock in Rio no dia 26 ou no dia 1. Uma pessoa tem companhia para ir ao Rock in Rio. A mesma pessoa tem dinheiro para ir ao Rock in Rio. O que essa pessoa também tem é a enorme sorte de começar a semana de serviço da Farmácia no maravilhoso dia 26 e acabar no fantástico dia 1. Sim. A minha pontaria sempre foi 100% eficaz. Vou acabar por favorecer a minha relação com a Sic Radical.
Vida 1 - 0 Tinkerbell

sexta-feira, 25 de maio de 2012

I'M FEELING THIS #22


Eu também conheço as "gajas" na perfeição. (...) Felizmente nem todas mentem com a facilidade com que respiram. Felizmente nem todas passam a vida a fingir e a tecer planos maquiavélicos, enquanto tentam manter a reputação de pessoas hiper preocupadas, com ar angelical. Felizmente nem todas dormem ou passam as noites em claro com a consciência pesada (no caso das que têm consciência, claro). E embora eu também acredite que qualquer mulher é capaz de ser cabra se assim o decidir, está visto que o lado de cabra de algumas ocupa praticamente a totalidade do seu ser e essência. É triste. É mesmo triste, especialmente quando querem passar precisamente a imagem oposta.


sábado, 19 de maio de 2012

Prontifiquem-se! Estamos a postos...




Dada a impossibilidade de estar presente em mais um concerto do amigo Cristiano Martim, fica aqui registado o meu momento Coldplay do dia!*





Quero reacções às borboletas de papel, às pulseiras de cor, à chuvinha boa que foi apanhada no corpo, ao fogo de artifício, aos arrepios provocados pela "Fix You" e muito mais coisas que queiram partilhar. Vá, deixem-me com inveja!*

quinta-feira, 17 de maio de 2012



Nos últimos meses, a minha profissão tem-me feito contactar com realidades pesadas. A de hoje foi, deveras, a mais tocante. 
Tenho atendido, inúmeras vezes, os pedidos da Dona Laura. Hoje fui levar-lhe a medicação a casa. Hoje ela pediu para que eu entrasse e levou-me até à "razão do seu viver". Levou-me ao seu marido acamado, qual ser vegetal dotado apenas da capacidade de respirar. E olhou para mim. Eu sorri. O marido da Dona Laura estava super bem cuidado, bem penteado, num quarto todo arrumado e cheio de brio. A Dona Laura raramente sai de casa porque tem de "atender às necessidades dele". E eu penso, seriamente, quantos de nós, nesta vida, teremos a capacidade de tamanha entrega
"Sabe menina, se fosse ao contrário eu gostaria que ele fizesse o mesmo por mim, que não me abandonasse. Prometemos amar-nos na saúde e na doença. É o que eu estou a fazer. Ninguém mais iria tratar dele com tamanho apreço." 
E eu voltei a sorrir, engoli em seco e não consegui pensar em nada. E ainda agora não consigo. Talvez pela consciencialização de que estou a anos-luz de saber o que é, verdadeiramente, amar!

terça-feira, 15 de maio de 2012

DO DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA |



Foi para isto que a família foi criada. Para ser o rio inesgotável de esperança e fé, para continuar a acreditar e a lutar a nosso lado quando as forças teimam em cessar. Tenho a certeza.



Demoramos eternidades a ganhar a confiança necessária para partilhar os mais sinceros problemas, as mais cruéis preocupações. Continuamos com essa atitude, de uma forma cada vez mais natural, enquanto sentirmos que nos ouvem, que nos tentam entender, que são solidários com a nossa dor. E, é exactamente quando acontece o oposto, que essa confiança vai desaparecendo. Quando sentimos que o que dizemos é secundário, que não tem valor, quando nos fazem sentir seres mesquinhos por nos preocuparmos com "ninharias", quando nos fazem sentir culpados por sentirmos o que sentimos e que, humildemente, arriscamos partilhar... é aí que tudo muda! E não entendem porquê. E chamam a mudança de arrogância. Eu chamo de protecção. Porque podem ser, evidentemente, ninharias. Podem ser problemas e anseios sem fundamento... mas estão a ser sentidos, merecem ser partilhados para, quiçá, se atenuarem. São os medos, as fragilidades, os "calcanhares de Aquiles" de quem sente a urgente e, cada vez mais improvável, necessidade de comunicar, de se abrir, de partilhar. Não deveriam ser tratados como lixo. Mas são. Infelizmente são. E os mundos vão-se afastando. E continuamos parvos a fazer de conta que não sabemos porquê. Falta parar para escutar, dar tempo gratuitamente, reconfortar e estar, evidentemente, disponível. Por vezes, é só preciso que não nos façam sentir esquisitos e loucos, como se mais ninguém no mundo pensasse como nós. É que se é para ridicularizar em vez de nos ajudar a reconhecer o erro (se é que ele existe) não é preciso se darem ao trabalho. Se for para dizer que estamos por nossa conta, mantenham-se  quietos. Não é por darmos valor a supostas "ninharias" que deixamos de ter tempo para constatar grandes chavões. O básico, o normal, o banal aprende-se rápido... já o complexo, são "contas de outro rosário"! 

sábado, 12 de maio de 2012

DAS SEMANAS GIGANTES |



A impossibilidade de ter as folgas a que tenho direito, pelo menos em questão de tempo útil livre, tem sido o motivo pelo qual se anda a utilizar as reservas há bem mais de um mês. Como não há perspectivas de melhorar, pelo menos até Setembro ou Outubro, vão-me valendo certos escapes aos quais me permito. Mesmo sendo parcos em horas de sono, são ricos em liberdade da mente. A música sempre terá o seu poder curativo e rejuvenescedor em mim. E enquanto me for possível, não abdicarei dela. Vou só ali ver se sinto o pulso e dar uma catequese aos meus putos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012



Vendo o vídeo assim, de uma forma nua e crua, só apetece deixar tudo e ir... fazer missão, fazer diferença, criar onde valorizem o simples. Dar e receber um colorido de sentimentos puros. Viver, no verdadeiro sentido da questão. Onde a alegria reina e não incomoda. Onde se é feliz com o pouco que é, efectivamente, o muito: as relações humanas. Onde parece não haver esperança... mas onde há, efectivamente, o maior dos dons: a liberdade do amor ao que se é, ao que se faz, ao que se entrega. 

Assim... sem medos!

Quero ir... um dia destes. Quero ir sem pensar no voltar...

sábado, 5 de maio de 2012

Infelizmente...



Por detrás de uma pessoa que fere há sempre uma pessoa ferida. Ninguém agride os outros sem primeiro se auto-agredir. Ninguém faz os outros infelizes, se primeiro não for infeliz.
|Augusto Cury|

sexta-feira, 4 de maio de 2012

DAS DÚVIDAS...



6 anos depois...



♥ Avô J.!
Nada a registar. Tudo a sentir. Fazes(-me) falta!*



Hoje tive medo. Tive medo da chuva torrencial que caía sem parar e me dificultava a visibilidade enquanto conduzia. Tive medo dos raios que rasgavam o negrume do céu que avistava. Tive medo dos lençóis de água que provocavam uma tremenda instabilidade no meu carro. Enquanto ignorava a música de fundo que se tornou a única companhia daqueles momentos pedia, encarecidamente, para que a chegada a casa fosse possível e livre de atribulações. Estacionei. Os raios não paravam de rasgar o céu. A chuva não parava de cair. Tive medo de sair do carro... mas a necessidade de conforto falou mais alto. Por entre poças de água, e com tralhas e mais tralhas para carregar, consegui chegar à porta de casa. Nunca um rodar de chave na fechadura, para garantir que a casa ficava trancada, foi tão dotado de alívio. Hoje tive medo de ser uma daquelas pessoas que, simplesmente, não têm o prazer de chegar a casa. Hoje agradeço por ter chegado. Boa Noite*

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Este homem é GRANDE! #5



Atentem na performance de Vasco Palmeirim. Os gestos dão um brio especial a toda uma ode, por ele feita, ao grandioso 1 de Maio no Pingo Doce. Que gigante este rapaz me saiu!*

FACTO #53


Somos o avesso um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

I hope so!*





E existem aqueles dias em que te cansas de amores incompletos, de amores platónicos, de falta de amor, de excesso disto e daquilo. Cansas-te do “apesar de”. Cansas-te do "rabo entre as pernas", da sensação de ser prejudicado, cansas-te do “a vida é assim mesmo”. Cansas-te de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, do frio na barriga, da falta de sono. Cansas-te da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenesim, da busca impossível e infinita de algo que não sabes o que é. Cansas-te da sensação de não poder parar. E eu hoje estou cansada... demasiado até!*

O porquê das chuvas em Maio...



Preciso de acreditar que sim!*



terça-feira, 1 de maio de 2012

Em vez de te queixares...



Que o início do mês te dê a força suficiente!*