domingo, 31 de março de 2013

sábado, 30 de março de 2013

quinta-feira, 28 de março de 2013

Não tenho palavras!



Que lindo!

Eu sou aquela que...


...recebe a mensagem do amigo que era para a namorada quando meio mundo feminino recebe a mensagem do namorado que era para a amiga. A primar pela diferença desde 1987.

quarta-feira, 27 de março de 2013

terça-feira, 26 de março de 2013

Arrisco-me!





Eu já nem estou para me chatear...


Se há coisa que acontece na minha vida em escala industrial é o timing nunca ser o perfeito. 
Andava há cerca de 2 semanas a tentar descobrir de quem seria uma certa música que passava constantemente na rádio. No sábado passado utilizei o Shazam no telemóvel de uma colega e acabei por descobrir. Não pensei mais nisso. Segunda-Feira, para meu espanto, a primeira referência musical na RFM, logo pela manhã, confirmou o que descobri no sábado. E, como se não bastasse, no jornal da noite, falou-se da cantora e do apoio da Rádio Comercial à mesma. Isto só para o caso de não ter ficado esclarecida. 
Ontem procurei, sem êxito, uma caixa onde guardei tintas, cola, pincéis e outros materiais do género, para preparar umas surpresas para a Páscoa. Aquando das mudanças da sala, a caixa deve ter sido tão bem guardada que ninguém sabe dela. Ora hoje vou comprar novamente material e aposto como a dita cuja vai aparecer quando eu já tiver resolvido o assunto. 
Se isto são coisas corriqueiras, sem grande drama ou importância, o mesmo não posso dizer das relações humanas. Uma pessoa sofre, questiona-se, não entende, as respostas não chegam, o coração dói, a tristeza ganha. Quando o tempo faz o seu papel e a situação é ultrapassada e aceite, porque nada mais há a fazer, lá volta a mesma para reclamar o que é seu de direito: a atenção, o trato, a justificação. De tantas vezes que isto já me aconteceu, acabo sempre por chegar à mesma conclusão e questionar: "Era preciso sujeitarem-me a tudo o que passei?" A resposta é sempre traduzida em olhos baixos e em encolher de ombros. Por isso é que já nem estou para me chatear. A vida tem um certo prazer em me provocar. Eu tento não fazer caso.

segunda-feira, 25 de março de 2013


|A propósito da Páscoa.| 
O mais importante está, todavia, no que aconteceu na própria cruz. No momento em que é excluído da vida, Ele oferece futuro aos que lhe dão a morte. Ele morre com o mundo vivo no seu coração.

Esta citação, de Frei Bento, refere-se a Jesus. Mas, se nos esquecermos disso, ela acaba por falar de nós também. Quantas vezes não fomos já excluídos da vida de alguém injustamente? Quantas vezes não oferecemos nós um futuro àqueles que hoje já não caminham a nosso lado? Quantas vezes não fixamos um coração desfeito para acabarmos com o nosso mais desarranjado? Quantas vezes não morremos nós na alma quando transportamos no coração o mundo vivo de quem perdemos? 

É esta humanidade que a religião nos oferece, na figura de Jesus, que tantas vezes teimamos em não ver, em não perceber. Na história de vida de cada um há uma cruz que transportamos com mais ou menos esforço. Tantas vezes somos mortos por actos mais ou menos irreflectidos que outro semelhante nos inflige. No entanto, o amor que lhes temos justifica, aos nossos olhos e nessa altura, a razão para tal. Se nada mais pudermos obter de situações penosas, ao menos que não percamos a esperança na mudança que, com toda a certeza, tivemos responsabilidade na vida de outros. Há de ser o bastante. 

Sou só eu a acreditar nesta máxima?



domingo, 24 de março de 2013

Hoje começa a Semana Maior...





Que os sonhos que comporto em mim não se percam com as adversidades, que o meu coração saiba sempre aceitar com alegria o amor que me têm, que a minha vida sempre me deixe leve ao ponto de voar e elevar-me quando tudo parece perdido e sem sentido. Até aqui, nesta quaresma, percorreu-se uma tentativa de conversão. Que esta semana, que se inicia hoje, seja a percepção humana de que com paciência, compreensão, perseverança e muito amor na entrega à vida e ao próximo, qualquer injustiça, traição, incompreensão ou esmagamento a que sejamos sujeitos comporte em si uma possibilidade de crescimento e mudança. Há chuva que entope a fossa, há amor curto que deixa mossa mas a minha alma quer é voar, tornar o feio em belo, o defeituoso em perfeito, o desnecessário em eternamente útil. A minha alma comporta em si a capacidade de criar importância. Os olhos do amor e da humildade têm grandes feitos que só quem experimenta se deixa encantar plenamente. Sei lá eu fazer diferente...

sábado, 23 de março de 2013

A minha vida dá um wallpaper! #3



Estamos aqui num grande campeonato de Wii, em que os prémios são mini-croissants e uma barrigada de riso! Há que tempos eu não sentia isto...

Por cá, pela Farmácia, já começam a desejar uma boa páscoa!



Os meus níveis de glicémia, sempre em baixa not, agradecem!
Aconselho vivamente! É bom que se farta...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Eu que nem sou muito de achar piada a filmes baseados em livros que já li...



... dei por mim a querer ver este. Não estou à espera de uma grande produção nem sequer vou ficar admirada com o final que, como é óbvio, já conheço. Aquilo que quero é perceber se outro alguém conseguiu sentir o mesmo que eu e colocar isso em imagens. Quero perceber a ordem de precisão das imagens mentais que fiz daquelas palavras compiladas em livro. Quero voltar ao sentimento que o livro desencadeou em mim, enquanto vivia uma fase completamente atípica da minha vida: uma nova cidade, um novo emprego, ninguém conhecido, um T1 silencioso, um peso no peito, uma fuga premeditada, uma marca eterna no corpo, um "amor" repentino, o eco, um suposto recomeço, viagens que berravam um pedido de auxílio, o não saber o que se queria da vida além de um intervalo. A história de Leiria foi escrita longe de muitos que me queriam bem, e só aquele livro e aquelas paredes foram verdadeiras testemunhas da luta diária e verdadeiros amparadores das lágrimas que carregava aquele coração desfeito. Ainda hoje olho para aquela capa e recordo o que repetia, dia após dia, em oração. Leiria tornou-se o meu refúgio para a vida e eu só queria que a primavera da minha vida não demorasse a regressar. Acho que, em parte, fui bem sucedida. Acho também que são estas recordações mais maduras que nos fazem perceber como os pontos da nossa vida se vão ligando. Um refúgio é exactamente isso: um local ou pessoa onde nos é permitido descansar e ganhar outro impulso para o caminho que ainda carece de ser percorrido, ao qual chamamos vida.



E só depois de termos tudo em perspectiva é que nos lembramos onde as nossas mãos pertencem de verdade.

in Grey's Anatomy
|Season 9, Episode 18|

A minha vida dá um wallpaper! #2



Senhor Inverno: hoje obrigaste-me a sair de casa assim. Espero que te deixes de gracinhas. Obrigado. Sempre tua, Tinkerbell!

A propósito de 21/3 ser o Dia Internacional do Síndrome de Down...



A determinação, a fé, a luta, a sorte e a boa vontade fazem milagres! Ainda bem que, um dia, os pais de Ariel foram ousados e optaram por oferecer a vida a este ser humano, diferente sim mas que nos dá uma grande lição de vida. Tantas vezes peço para que a minha impulsividade, a minha crença exacerbada e a falta de noção das consequências antigas voltem, para que arrisque mais do que aquilo que tenho arriscado nos últimos meses. A mágoa é mais p*ta do que aquilo que julgava... mas há de ir desta para melhor, não tarda!* Obrigado Ariel por podermos sonhar contigo!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Neste momento... é só o que me interessa!




A lógica do vento,
O caos do pensamento,
A paz na solidão.
A órbita do tempo,
A pausa do retrato,
A voz da intuição.
A curva do universo,
A fórmula do acaso,
O alcance da promessa.
O salto do desejo
O agora e o infinito
É só o que me interessa.

Sinceramente?... espero que sim!



quarta-feira, 20 de março de 2013

Karma...


... lembras-te daqueles devaneios de caçula quando, insistentemente, queria sentir o mesmo que o João Pedro Pais na sua Mentira, ou descodificar o intuito do Lado Lunar do Rui Veloso, ou até mesmo perceber a ciência do Sozinho do Caetano Veloso? Lembras-te? Eu estava a brincar, não precisavas de me ter levado TÃO a sério!

Primeiro dia internacional da Felicidade!



Não duvide, não!*

FACTO #105


Porém, acho que muitas pessoas não corrigem por acharem que são uma espécie de perfeição. Não custa assumir os erros e a necessidade de corrigir algo que fazemos de forma errada. Isso não é um sinal de fraqueza mas de grandeza.


FACTO #104


De certas pessoas, a única coisa que esperamos é que finalmente se tornem adultas.

A wish in the morning!*



Um pequeno almoço, em Milão!

segunda-feira, 18 de março de 2013

A minha vida dá um wallpaper! #1



Hoje, pela manhã, na minha praia de eleição. Levei comigo a dualidade das estações: se por um lado vivi o Verão através dos óculos de sol, do gosto da bola de berlim, das leituras à beira mar, do cheiro a maresia, do toque suave da areia, por outro lado carregava em mim o Inverno rigoroso nas botas que pisavam aquele gigantesco aglomerado de areia húmida, no casaco de penas que me protegia do vento frio que se fazia sentir, no capuz que me poupava os ouvidos de um ligeiro agravamento do seu estado. E é assim que se começa bem o dia. Com tempo para conjugar as dualidades diárias, o presente e o futuro, a imaginação e a realidade, o que se quer viver e o que, evidentemente, se vive. Há uma certa magia, difícil de traduzir, em povoar uma praia deserta, num dia perfeitamente banal, isento de efemérides. Aquela imensidão de espaço útil, a possibilidade de povoar qualquer centímetro que nos apeteça povoar, as pegadas deixadas para trás, o silêncio... Momentos simples, duais, emocionantes! Vale a pena criá-los.

Seria um extraordinário regresso, Meco!



Assim está bem!



Obrigado Tiago... pelo arrepio!

"Porquê Francisco?" - O próprio responde!


Alguns não sabiam por que o Bispo de Roma se quis chamar Francisco. Alguns pensaram em Francisco Xavier, em Francisco de Sales, e também em Francisco de Assis. Deixai que vos conte como se passaram as coisas. Na eleição, tinha ao meu lado o Cardeal Cláudio Hummes, o arcebispo emérito de São Paulo e também prefeito emérito da Congregação para o Clero: um grande amigo, um grande amigo! Quando o caso começava a tornar-se um pouco «perigoso», ele animava-me. E quando os votos atingiram dois terços, surgiu o habitual aplauso, porque foi eleito o Papa. Ele abraçou-me, beijou-me e disse-me: «Não te esqueças dos pobres!» E aquela palavra gravou-se-me na cabeça: os pobres, os pobres. Logo depois, associando com os pobres, pensei em Francisco de Assis. Em seguida pensei nas guerras, enquanto continuava o escrutínio até contar todos os votos. E Francisco é o homem da paz. E assim surgiu o nome no meu coração: Francisco de Assis. Para mim, é o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e preserva a criação; neste tempo, também a nossa relação com a criação não é muito boa, pois não? [Francisco] é o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre… Ah, como eu queria uma Igreja pobre e para os pobres! Depois não faltaram algumas brincadeiras…

Assim como tu gravaste as palavras de Cláudio, eu gravo as tuas Francisco. 
Estou a contar contigo!

Começar bem a semana é gargalhar, até não poder mais, com o humor musical deste senhor!



Bublé is back...
... and it's a beautiful day!

Guilty Music Pleasure #6








Billie Joe Armstrong, dos Green Day
quando decide sair à rua com um ar lavadinho, sem aloirados à mistura!

domingo, 17 de março de 2013

Eu tenho o melhor afilhado do mundo!


Tinha acabado de me posicionar no sofá quando os meus pais chegam a casa. O meu pai ficou completamente estático ao pé da porta e começa a representar uma conversa que teve com o nosso afilhado de 6 anos, depois do almoço, enquanto jogavam futebol:

Afilhado - A Tinkerbell? 
Pai - Ah?
Afilhado - Eu quero a minha prima, a minha madrinha... Onde é que ela está?
Pai - Foi trabalhar.
Afilhado - Mas foi trabalhar porquê?
Pai - Porque a Farmácia está de serviço.
Afilhado - E porque é que tem que ser ela? Não há mais ninguém?
Pai - Há, mas ela para vir almoçar connosco teve de ir trabalhar à tarde.
Afilhado, encostando-se à parede, amuado - Não tem piada nenhuma isso. Já não jogo mais futebol hoje.

(Passados 15 segundos)

Afilhado - E para a semana? Também está a trabalhar?
Pai - Não, para a semana não. 
Afilhado - Então já sabes. Vou para a tua casa jogar Wii... A TARDE TODA! Passa aí a bola... 

Resumo da jornada...




Benfiquistas... têm a certeza que este jogador é nosso? Como é que só hoje é que reparei na sua imensa "qualidade técnica"? Maravilha...

#9 - Um dia... os Green Day irão fazer vídeos normais!




Ou não!

sábado, 16 de março de 2013

FACTO #102


Só queria que percebesses que houve dias em que me senti terrivelmente só e isso fez de mim uma mulher insegura.

♫ Some kind of addiction!




Vou só ali...



... pôr a leitura em dia, definir a agenda para a semana que vem, aproveitar um pouco do descanso que me resta até às 15h30! Um sumo de laranja natural e uma nata, se faz favor!

Como é que se começa bem um sábado?


Com uma mensagem destas:

Bom dia... A Luana finalmente "agarrou" o leite da Nutribén. Obrigado por tudo. Beijinhos, Joana!

A Joana foi minha amiga no Ensino Básico. Depois de 5 anos de convivência, quis a vida que nos separássemos, dadas as diferentes escolhas no Ensino Secundário. O convívio passou a ser cada vez menor. Entretanto ela entra para a corporação de Bombeiros na qual o meu pai trabalha. Fui sabendo sempre como estava, o que se passava na sua vida, assim como ela tinha notícias a meu respeito. Casou-se em 2009, numa cerimónia que me emocionou como poucas o tinham feito nesses tempos. Casou-se na Igreja que se encontra em frente ao meu local de trabalho, por isso relembro-a várias vezes. Ela chegou a recorrer a mim, algumas vezes, durante a gravidez. Há 6 meses nasceu a Luana. Lembro que me cruzei com ela no Mini-Preço e ela levou-me até ao carro onde estava o marido mais a bebé. Era um ser minúsculo, moreno, de olhos negros, dizia a mãe. Na passada quinta-feira tornou à Farmácia, desesperada, porque já ia no 4º tipo de leite e a miúda vomitava sempre. Ela tinha feito tudo correcto, como acabamos por constatar, a miúda é que era manhosa. Levou, novamente, outro tipo de leite já a suplicar aos céus que a miúda não se lembrasse de inventar, mais uma vez. Pelos vistos não foi o que aconteceu. Pediu o número ao meu pai e ligou-me. Estivemos mais de 30 minutos a delinear juntas um estratagema para a enganar, porque este tinha sido o leite que aguentou mais tempo sem vomitar. E, pelos vistos, conseguimos! Ela podia não ter agradecido, ou lembrar-se de o fazer só quando me visse. Mas não. Ela quis compartilhar esta vitória comigo, porque, a bem dizer, é uma vitória conjunta. A mim soube-me tão bem. É um pequeno gesto mas que está cheio de boa vontade e de genuinidade. É disto que gosto, mesmo que não seja preciso, porque eu estava, só e somente, a cumprir com o meu trabalho.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Música que se um dia dissessem que eu ia ouvir em modo repeat, eu mandava internarem-me! #16



FACTO #101


Conseguimos nós adoptar as soluções que damos aos outros para problemas idênticos? Creio que não. Quando nos toca a nós queremos ser ou só racionais, ou só sentimentais. Acontece que entramos em choque. Entramos num conflito interior que nos vai corroendo ao longo do tempo e que em certa altura deita abaixo o nosso escudo, as muralhas que erguemos para nos protegermos. E aí ficamos frágeis, vulneráveis e um pouco desorientados. Queremos parar para pensar e não nos é permitido, uma vez que o sentimento teima em impor-se. Queremos parar para somente sentir e eis que vem a razão colocar mil e uma entraves. Não há espaço para o meio termo, ou então, neste momento, não consigo encontrar esse meio termo. São medos antigos, são vontades de arriscar, são fantasmas de desilusões, são necessidades de voar... É um turbilhão de sentimentos. É sempre mais fácil arriscar quando sentimos que do outro lado existe um porto seguro. Mesmo que não seja perto, a crença de que ele lá está e que vamos triunfar no final quando lá chegarmos é motivo suficiente para arriscar. Só que é isso que tem faltado. A percepção desse porto seguro. Está, porém, um nevoeiro danado. Nada é nítido. O que irei encontrar a seguir é uma incógnita e tenho medo. Tenho medo e afasto-me.

Não me está nada a apetecer ser a culpada pelo desencadear de um ataque cardíaco na minha progenitora!



Cheguei a casa para almoçar e a cara da minha mãe equiparava-se, e muito, à desta foto. Perguntei se estava tudo bem com ela ao que me responde, muito indignada: 
- Aquele livro que está na sala, em cima do sofá, é teu?

Era este o livro!


Fui salva pelo chamamento do meu pai mas logo, com toda a certeza do mundo, não me livro de um interrogatório policial! Uma pessoa já não pode economizar em consultas que é logo fulminada... isso, ou a esperança dela numa reconciliação que se esfuma e ela não está a gostar nada da constatação!

Uma constante matinal!



quinta-feira, 14 de março de 2013

Podiam ter avisado mais cedo!



FACTO #100


A burrice e as omissões de certas pessoas ainda me fazem perder a razão, de tão imbecis e desconcertantes que são, provocando impulsos difíceis de ser travados. Hoje aconteceu. Não me orgulho. Mas está-me no sangue. Não há quem aguente, sistematicamente, problemas crónicos de cisma e hipocondrice, seguidos de mentiras mal amanhadas!

O Senhor Pinho e a Dona Conceição!


O Senhor Pinho (brasileiro) chega à Farmácia, já depois de termos fechado. Bate insistentemente. Eu fui atender, com aquele ar de quem está afectado, por não saberem cumprir horários. Vejo o Senhor Pinho e mudo logo o ar de macambúzio com que ia.

- Queira desculpar, minha querida, mas a Conceição precisa urgentemente desta medicação. 
- Então Senhor Pinho, o que é que se passou?
- A culpa foi minha querida. Foi mesmo minha, desta vez. Sabe, eu estava fazendo contas e ela me interrompeu por duas vezes. Eu levantei a minha voz e ela ficou muito alterada. Com o problema dela eu já deveria saber que tenho que me controlar. Eu depois falei com ela e prometi, olhos nos olhos, que não voltaria a falar com ela naquele tom. Sabe querida, ela me interrompeu por duas vezes e por isso é que eu lhe gritei mas não volta a acontecer, não me volto a esquecer de que a minha adorada Conceição tem Alzheimer e está muito mais sensível, muito mais frágil. Este problema não é só dela, é meu também e, exactamente por isso, tenho que ter muito mais cuidado. Não a quero ver novamente assim.

Eu não fui incapaz de proferir qualquer tipo de frase cliché, tal era a emoção que me habitava o coração. O Senhor Pinho e a Dona Conceição estão casados há mais de 50 anos. Ele tem que lidar com o estado avançado de uma doença degenerativa, como é o caso da Alzheimer. Ele percebe que é homem e que erra mas, mais importante que isso, ele preocupa-se com o máximo bem estar da Dona Conceição. E provocar-lhe um ataque de ansiedade foi uma situação que o cortou por dentro, que o entristeceu, que o magoou, mesmo que ela não o critique, mesmo que ela não se lembre no dia seguinte. O Senhor Pinho deu cabo de mim com este acto grandioso de humanidade e de amor. E isto aconteceu no mundo actual. A minha fé foi engrandecida*

Olá Francisco!



Até ontem não fazia a mínima ideia de quem eras. Hoje és o Papa da religião que escolhi. 
Habemus de ter tempo para nos conhecer! 
Que faças um bom trabalho...

quarta-feira, 13 de março de 2013

FACTO #99


Peço perdão pelos meus defeitos!

What you want to be: lucky, really lucky, blessed or damned?




And if the lovers are lucky, they'll get to see (the love).
And if they're really really lucky
Then they'll get to feel (the love).
And if they're truely blessed
Then they'll get to believe (in love).
But if they're damned, they'll never let themselves be deceived (by love).

It's better that you know
That love is hard.
But if it was easy it wouldn't mean nothing, no!

O que é que me apetece fazer quando vejo um campo de malmequeres?



exactamente... Isto!

domingo, 10 de março de 2013

Morrendo a toda a hora, fui encontrando sempre uma vida melhor! #3



It's in the stars,
It's been written in the scars on our hearts:
We're not broken just bent
And we can learn to love again!

Vícios que não se perdem com a idade! #2







Por mais concertos que assista, há sempre uma sensação nova que surge ao ver David Fonseca. Ontem, finalmente, vi-o a cortar, com muita ousadia, a ligação ao estigma Silence 4. 10 anos passaram desde que se lançou a solo e cresceu muito enquanto músico, passando do depressivo ao completo vulcão em palco. Vê-se o crescente aperfeiçoamento musical, vê-se a necessidade de criar diferente. A perfeita Someone that cannot love deu lugar à ousada What life is for. Ele ainda consegue arrepiar os presentes quando toca Who are you? ao mesmo tempo que os desconcentra com a Silent Void. Seguidamente o corpo pede para dançar a The 80's juntamente com a Stop 4 a minute, cujo cansaço que daí resulta aspira um Under the Willow cheio de magia própria dos confetis. O coração do fã abre-se para um dueto soberbo com Luísa Sobral e prostra-se diante das novíssimas At your door e Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday. Foi um concerto com muito mais músicas além das 10 aqui mencionadas. Foram mais de 2h repletas de memórias, que faço questão de juntar ao diário musical que a vida me tem proporcionado viver. Depois de uma certa tristeza, que surgiu das memórias profanadas do último concerto dele a que assisti, a ligação foi restabelecida. Porque quando algo é importante e faz sentido para nós, a insensibilidade de terceiros não pode nem deve abalar. Fez-se história, mais uma vez, no Coliseu do Porto!