sábado, 6 de abril de 2013



É o fim. Fim das grandes esperanças, das grandes ilusões. Há que acabar. Deixar acabar o que não anda, o que não desenvolve. Tudo o que não se desenvolve naturalmente é porque não é para ti. E se não é para ti, deixa ir. Larga. Solta.
Há coisas que são tuas e querem manifestar-se. Estão a aproximar-se a passo rápido e querem-se expor. Querem mostrar-se, querem que as aceites na vida como tuas, sem equívocos, sem hesitações.
Mas de lá de cima encontram-te cheio de certezas, cheio de resistência, cheio de medo da mudança, do novo. E tu não soltas o velho porque não vês nada de novo a aproximar-se. E o novo não se aproxima porque não soltas o velho. Vês a ironia?
Se continuares como estás, irás perpetuar a vida mesquinha e pequenina que tens vivido. Se soltares as amarras do velho e conhecido irás soltar-te no ar e serás levado para direcções imprevistas. Onde mora o que é para ti. Onde está o que é teu. E o que é teu é muito mais do que a tua pequena mente pode imaginar. Isso, eu te garanto.

3 comentários:

Unknown disse...

Temos que deixar o passado para tras e seguir para o futuro.
Beijinhos

Ana ✈ disse...

Inspirador...acho que estava a precisar de ler algo assim.

Cecília Fernandes Vigário disse...

Rosinha, acho que já é hora! :)

Ana, a mim também me inspirou! :)