terça-feira, 13 de março de 2012


E perdem-se as forças. Porque não se pode ser forte o tempo todo. São exigências profissionais em dose dupla, misturadas com o tentar descobrir os motivos que levam um miúdo de 10 anos, inteligente, alegre e engraçado, a perder-se por completo de uma hora para a outra, com a falta de crédito que dão às informações fornecidas e falta de responsabilidade para as cumprir, com o egoísmo que leva as pessoas a folgarem-se para me sobrecarregarem a mim, no único tempo que tenho para descansar. 
BASTA! E a forma que o meu corpo tem de me gritar exactamente isto é arrebatando-me os movimentos. Dispara a temperatura, eleva-me a intensidade das dores sentidas, tira-me a vontade de comer, prende-me os movimentos, baixa-me a tensão, provoca-me náuseas, arrebenta os meus sacos lacrimais. E acabo por me lembrar dos míseros 45kg a que cheguei no Outono passado, da pressão a que estava submetida, e assusto-me novamente com a possibilidade de voltar àquele estado. Não mais, por favor, não mais!*