quarta-feira, 7 de março de 2012

Não me peçam para...


...compactuar com os vossos esquemas educacionais quando trazem até mim um miúdo, mais morto que vivo, para uma explicação. Para já, ele só tem 10 anos. Segundo não é nenhum super-homem. E ele estar a meu lado, a fechar incessantemente os olhos, a não render nada, a não captar o mais básico da matéria, mexe comigo. Primeiro, não me sinto bem a cobrar por algo que não surte efeito. Segundo, não consigo olhar para aquela cara de sofrimento e esforço desmesurado para se manter atento. Nesse dia, virei-me para ele e mandei-o embora. A mãe não gostou muito e até posso ter colocado o miúdo em maus lençóis. Mas não duvido nada que tenha sido o melhor para ele. 

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