sábado, 16 de novembro de 2013

Essa coisa da distância!


Ricardo Santos, no aviamento de mais uma receita na Farmácia de Serviço, exprime e bem aquilo que penso. Não é que ache que a distância pode corromper o sentimento entre pessoas. Não é que ache que é impossível sobreviver a ela. O que dificilmente irei mudar é esta, até hoje, grande certeza: ela é um mero detalhe se tiver prazo de validade, se tiver um fim mais ou menos definido. Se nunca lhe conhecermos o dia em que vai deixar de ser uma realidade, não há romântico incurável que lhe ganhe. Porque os meros detalhes rotineiros necessitam de proximidade, cumplicidade e trabalho a dois. A distância suporta-se... quando sabemos e queremos que se transforme em proximidade. "No fim do dia, o que me interessa é que a distância mais curta entre duas pessoas é a do diálogo. A mais longa é a falta dele."

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