terça-feira, 23 de novembro de 2010

Se a mãe do A. é minha colega no Centro Hospitalar eu corto os pulsos... devagarinho!


E quem é o A.?! - perguntam vocês muito bem...

E eu respondo: 

Era uma vez... duas amigas que decidiram comer francesinhas ao jantar e ir para a noite de Coimbra! Lá foram elas para a Praça da República, estacionar de frente, no único lugar vago! Desceram a rua toda para irem ao Bar dos Shots, e toca de mandar vir uma rodada de 6 shots dos mais fortes.... para as duas! Querem saber a que é que sabia? Nem elas faziam ideia! LOL Voltaram a subir a rua em amena cavaqueira até à AAC. E este ponto é sempre crítico!
Finda a noite, o destino era a Irmandade aka A rica casa onde elas moravam (havia quem tivesse Mental pela manhã!)! Uma rua dividida em duas, uma noite cerrada, um mau tempo formidável, uma animação a mais... tudo factores que levaram a que encaixassem o carro, ao de leve, num desnível para não baterem nuns mecos! E o mau feitio e pânico a seguir? Foi de tal ordem grave que uma delas, nomeadamente a dona do blogue, insultou tudo e todos os que queriam ajudar. Valeu-lhe umas alminhas persistentes que decidiram não bazar enquanto algo não fosse resolvido! E  ó era necessário o reboque levantar a frente do carro um pouquinho para o carro sair de marcha atrás! Foi um filme... Era ver um caloiro a ajudar o senhor do reboque (que ainda gozou com a Hysteria!), era vê-la a hiperventilar para não ir às trombas a um negro que só dizia Minina o seu carro tá todo f*riro! Já não há salvação possível!, era o pessoal todo à chuva... Ela só conseguia dar ouvidos a uma dessas almas persistentes, nomeadamente o A., que precisou de se trancar com ela dentro do carro e berrar-lhe até que esta percebesse que não se passava nada de mal! (E é o que faz ter sido traumatizada pelo raspanete do seu pai quando o carro ficou sem bateria... Ela não teve culpa! LOL) Pior foi mesmo a desculpa para pedir o número de telemóvel a esse rapaz. Foi algo do género: Olha, como eu amanhã preciso e quero-te agradecer, podias-me dar o teu número? Ok! Quando ela entrou em si sentiu-se tentada a arrancar os pêlos todos do corpo com a pinça... E mais lhe saiu da boca para fora... Passo a citar: Sabes que és um anjo da guarda? Está dito... Ela nunca mais bebe... tanto!

Só que isto deu em amizade desmedida, em dependência diária, em encantamento desmesurado, em início de ligação profunda... até que decidiram aparecer os mal-entendidos gerados por amigos da onça e por ex-namoradas ciumentas, discussão em vez de conversa, imaturidade em vez de compreensão! E foi assim que se afastaram... E foi assim que ela decidiu empacotá-lo e guardá-lo no fundo do baú... Até hoje!

Eu sei perfeitamente que ele é de Leiria mas mantive-me quieta e calada... até ele vir comentar o meu estado do Facebook, perguntar em que zona estou a morar e dizer que ainda vou ver a mãe dele por lá!

Isto é coisa para eu dizer: WTF!?!


PS: Não percam as cenas dos próximos capítulos!

3 comentários:

Palavra Já Perdida disse...

eh pá isso é que era pontaria LOL

:)

Inês disse...

Uiiiiiii

Cecília Fernandes Vigário disse...

Já têm a resposta no novo post caríssimas... mas acreditem que não foi fácil até ao rapaz me explicar que raio se passava afinal :P *