segunda-feira, 30 de junho de 2014


Uma dúvida extremamente pertinente! Sabes Pedro, quando alguém nos priva de ser prioridade na sua vida, nunca nos deveríamos sentir corajosos e estoicamente persistentes em esperar... não é que haja mal algum em esperar, só que não ser primeira escolha, daquelas arrebatadoras feita com a pureza do coração, mas antes uma escolha por falta de opções, é humanamente desrespeitoso e cruel... e só não vê nem sente isso quem acredita piamente que o outro se confundiu no caminho que traçou até aqui, esquecendo-se que quando iniciou esse caminho e nos tinha em aberto como opção, tratou de a descartar. Porque havemos nós de penhorar tempo, energia e emoções? É que até mesmo quem se perde de si, quem se perde no caminho e quem se confunde em opções, se não for alguém que dê ouvidos ao orgulho manipulador, depressa se tenta refazer do mal praticado. Falamos, claro está, de quem não anda nesta vida a desperdiçar tempo e oportunidades... porque há também quem se julgue eterno, esquecendo-se que até mesmo a eternidade tem limites, limites esses que nos são completamente alheios e para os quais não contribui, nem nunca contribuirá, o nosso belo querer. Mudemos de foco, se for preciso.

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