domingo, 2 de junho de 2013

Em jeito de memorando!


A mesma pessoa que nos ataca com indirectas sobre um assunto que lhe interessa não pode, nos parâmetros lógicos da coisa, ficar ofendida quando o fazemos sobre um assunto que nos interessa e magoa! A juntar a isto, só o simples facto de desencadear a discussão através de SMS. Não. Comigo não contem para essas mariquices. Se já as minhas palavras são de ouro e eu tenho pouca paciência para as usar com quem não quer perceber outros pontos de vista, a pele dos meus dedos ofende-se com o gasto desnecessário que lhe dou e desiste a meio da tentativa de SMS de retorno. É isso ou estou a ficar crescida e prefiro resolver as coisas na base da conversa e do olhar, na presença, com possibilidade de perpetuar tanto quanto necessário a resolução da situação. Como nem sempre me é dada essa possibilidade de presença, passo para uma atitude não muito madura mas que me salva daquela troca de galhardetes absurda e da possibilidade de mágoa: ignoro, não respondo. Não é bonito nem respeitoso, dizem muitos. Mas mais bonito seria se nos retornassem as chamadas, se não houvesse um rol de desculpas sequenciais para justificar uma ausência que, a meu ver, não é mais que uma cobardia no acto de assumir que não se quer estar.

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