sábado, 1 de outubro de 2011

I'M FEELING THIS #12 - |Daniel Oliveira - 30 minutos de esperança e excelência|


(...) Eu não consigo estar pela metade em nada do que faço: saber que posso fazer mais e não o fazer, saber que ainda há ali algo que posso melhorar e não o fazer, mesmo que seja à última da hora e sabendo que estou a exigir demais dos que me acompanham, não dá! Não me consigo demitir das minhas responsabilidades e da minha consciência, sobretudo. Eu gosto mesmo daquilo (que sou) e que faço e o trabalho final tem que sair perfeito. (...) Foi-me exigido, desde muito cedo, uma responsabilidade em relação àquilo que fazia. Essa responsabilidade exigia, porém, uma dedicação temporal e mental que não me permitiu viver determinadas coisas. (...) 

Nós, por vezes, perdemo-nos com pormenores sem importância nenhuma... somos pouco focados. Não é difícil tomar decisões... difícil é conviver com elas! (...) Claro que algumas decisões deixaram dúvidas mas, mesmo na dúvida, eu decidi assim e não posso avaliar aquilo que decidi com 20 anos à luz daquilo que eu sei hoje. Tenho que avaliar essas decisões à luz daquilo que eu sabia naquela altura e dos dados que dispunha. (...) Os se's são apenas momentos porque não há nada a fazer em relação a isso. É tempo que eu vou estar a perder, precioso!, que não me vai levar a nada nem a lado algum. Obviamente que há se's, obviamente que eu tenho dúvidas em relação a muitas coisas que fiz, que faço e que farei! (...) 

Quanto a arrependimentos, secalhar mais pela forma do que pelo conteúdo, mais pela forma do que pela intenção. A comunicação é muito mais aquilo que os outros entendem do que nós dizemos do que aquilo que de facto nós dizemos. Porque a percepção daquilo que os outros entendem sobre o que nós dizemos é diferente. O facto de vermos as coisas como somos e não como são, secalhar estimula a que as pessoas tenham ficado magoadas em determinado momento ou que eu tenha feito alguma coisa que não seja correcta. Não era essa a intenção. A forma pode ter dilacerado o conteúdo... mas não era essa a intenção. (...) 

Mau feitio tem a ver com a exigência que se coloca no que se faz. Eu não exijo de quem eu não espero e sei que possa dar mais. É tão simples quanto isso! (...) Se a arrogância é obstinação, eu aceito que ela seja percepcionada pelos outros. (...) Eu sou como sou e lido muito mal com as cedências temporárias ou parciais de carácter. (...) 

Muitas vezes nós passamos pelas coisas e não temos a capacidade, a intuição e a sensibilidade para as viver de forma intensa. (...) Não trocava a minha vida por nada... quero é fazer mais coisas! (...) A verdade só é verdade quando está a acontecer... depois é uma ideia de verdade. (...) 

Porque não avançar? Impossível seria se não o convidássemos. Acho que tem a ver com este desejo de "eu tenho que tentar isto", senão eu vou sempre achar que talvez tivesse sido possível e eu não fiz tudo o que estava ao meu alcance para o fazer! O investimento é fundo perdido... tudo o que vier é lucro! (...) Os meus olhos dizem que o melhor ainda está para vir!


2 comentários:

Anónimo disse...

Descobri o teu blog.

Tá mesmo mto bom. Alguém q n se deixa levar pelas circunstâncias.

Só pra dizer q vou mandar isto pra malta

Um beijinho

graciete

Anónimo disse...

Eu vi e adorei... Adoro este homem!