sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ser chique é...


... desenvolver um ataque semelhante a Parkinson, mas agudo, quando nos injectam anestesia com vasoconstritor. Ainda perguntei se, porventura, não ia cair de tromba no chão quando me levantasse. Garantiram-me que não. Fiquei eléctrica e de riso fácil e com tremores uma boa meia hora, que me lembre. Quando, ao fim de 1h de remodelações, me mandaram com os porcos, ainda senti uma certa zoeira. Pelo sim, pelo não, vim agarrada ao corrimão das escadas e a 35km/h até casa. Mais um apalermanço orgânico para colocar no cadastro. Maravilha!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A voz arrepiante da rainha Maria, nesta tarde sombria!



Que momento mágico!*

Wish List!*



Pureza de alma!*



About Depression... Listen!*



(...) Ao esconder-nos da depressão, ela cresce. E as pessoas que se safam melhor são as capazes de suportar o facto de que têm esta condição. Aqueles que conseguem aceitar a depressão são os que encontram resiliência. (...) As nossas necessidades são o nosso bem maior. Aprendi a dar tudo o que preciso. Valorizar a nossa depressão não previne uma recaída mas pode fazer da perspectiva de recaída, ou mesmo a recaída em si, mais fácil de suportar. A questão não é tanto encontrar um grande significado ou decidir que a depressão significou muito na nossa vida. A questão é, antes, procurar o sentido e pensar, se ela voltar: "Vai ser um inferno, mas aprenderei algo." Com a minha própria depressão, aprendi como uma emoção pode ser imensa, como pode ser mais real do que os factos e descobri que essa experiência me permite vivenciar emoções positivas de um jeito mais intenso e focado. O oposto de depressão não é felicidade, mas sim vitalidade e, actualmente, a minha vida é vital, mesmo nos dias em que estou triste. (...) Acho que ao odiar estar deprimido, e odiaria estar novamente, descobri um jeito de amar a minha depressão. Amo-a por me ter forçado a encontrar a alegria e agarrar-me a ela. Amo-a porque, todos os dias, eu decido, por vezes com bravura, outras contra a razão do momento, agarrar-me às razões de viver. E isso é um grande privilégio!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DA MUDANÇA* |



Never has a pope had so much in common with a rock star.

I'M FEELING THIS #38


(...) A verdade é que o ser humano não tem o que precisa porque vibra pela restrição. (...) A vida é uma homenagem à própria vida. Se souberes que nada é teu, que tudo o que a vida te empresta é para ser vivido, aproveitado, «curtido» até à última gota. De bom e de mal. Não querer chegar a lado nenhum, querer apenas estar, ser, se possível, feliz, se não, processar todas as dores para que elas desapareçam depressa e um novo dia surja. Não fugir das dores, não. Chorá-las, fazer o luto de cada dia, de cada coisa, e só depois seguir em frente. Não deixar nada para sentir depois. Não deixar nada para trás. O peito vai ficando limpo. O coração vai ficando calmo. As emoções vão ficando em dia. As lágrimas, depois que saem, dão lugar a um sorriso largo. Deixar de vibrar pela restrição é saber que o dia de hoje é único e nunca mais vai voltar. E o dia de hoje é sempre uma grande oportunidade de viver. E se for bem vivido, o amanhã será ainda melhor.

Detalhes*


Lembram-se disto?! Pois bem, aqueles queridos guarda-chuvas coloridos saíram de 6 minutos e 24 segundos onde o amor e o acaso se entrelaçam tão profundamente que é impossível ficar indiferente à força do destino! Ontem pediram-me que acreditasse que os milagres ainda existiam. Hoje sinto-me um bocadinho mais tentada a reconsiderar a minha posição. A Disney Pixar tem este poder! Que ternura... Ofereçam a vós mesmos estes minutos mágicos.


Música que se um dia dissessem que eu ia ouvir em modo repeat, eu mandava internarem-me! #20



Pudesse todos os momentos da nossa vida transmitir a paz que este sonoro transmite! Vamos dormir... sossegando o coração.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014


O Rui Pedro nasceu no mesmo ano que eu. Portanto, somos da mesma idade. Lembro-me várias vezes da história do Rui Pedro, do seu rosto, e de como toda a história me amedrontou e me fez ser duplamente desconfiada com carrinhas que andavam devagar ao pé da escola e ainda mais desconfiada com desconhecidos que olhavam muito insistentemente. Lembro-me dos meus pais colados à TV, a disfarçar as lágrimas que teimavam em cair. Lembro-me de ir tantas vezes para a cama pedir que ele aparecesse e que isso nunca me acontecesse a mim, à minha irmã, aos meus primos ou aos meus amigos. Doía muito pensar em não saber de alguém que nos é querido. Hoje, com a idade que o Rui Pedro terá (ou teria, sei lá eu!) olho para esta mãe e percebo, cada vez melhor, o que é isso do amor incondicional. Ela não pode desistir de um dos seus, ninguém lhe pode pedir isso. Ainda por cima FILHO, gerado no seu ventre, sangue do seu sangue, com uma série de sonhos que ela criou para o mesmo. Se porventura houvesse uma explicação mais concreta que levasse esta mãe a, finalmente, fazer o luto... mas não há. E é isso que a consome. É isso que a faz manter acesa aquela esperança, que é a única coisa que lhe resta. Por isso partilho o seu vídeo que é um pedido de ajuda, uma tentativa de voltar a sensibilizar para esta questão e um apelo a informações que alguém tenha e que ainda não partilhou. Que nunca nos bata à porta um sofrimento atroz deste! 


A certeza de que grandes histórias são o bastante para impulsionar vidas! Obrigado Maysoon!



"If i can can, you can can!"

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O meu vestido de noiva já está escolhido! Venha daí o noivo.



FACTO #138


É necessário, de quando em vez, fazermos uma paragem na vida. (...) Também nós sairemos enriquecidos dos momentos de deserto que criarmos. Depois disso, teremos melhores condições de enfrentar a vida de cada dia, com os seus problemas, desafios e solicitações. Sairemos de nossos desertos convictos de que nesses tempos que periodicamente nos concedemos, longe de nos isolarmos num egoísmo estéril, estaremos a criar melhores condições para estabelecer um encontro leal, profundo e sincero connosco mesmos, com os outros e com Deus. (...) Tempos de deserto não são de fugas, mas, sim, multiplicadores das nossas forças, tornando-nos mais eficazes.

boa noite! ;) *



domingo, 26 de janeiro de 2014


A minha independência será sempre dual aos olhos da sociedade. Sejam inteligentes e não a confundam com libertinagem. Sejam ainda mais inteligentes e desafiem-se a ter a coragem necessária para a aceitar. Porque uma mulher independente não é uma mulher descomprometida, não é uma mulher que vive isolada e não depende de ninguém, como tantas vezes tentam fazer parecer. Lá porque uma mulher independente se desenvecilha em toda e qualquer área da sua vida, não vive nem quer viver sozinha, aparte do mundo, e tão pouco tem a presunção de se achar dona da razão. Lá porque não se deixa submeter a vontades e necessidades alheias, como cidadã, sabe que tem que ir fazendo cedências. Nunca pensei que algo tão dignificante do ser humano, como é o caso da liberdade de pensamento e escolha, fosse tão temido por uma grande parte de seres humanos, nomeadamente homens. A independência de uma mulher não vos retira o papel na relação, nem tão pouco devia ser factor aterrorizante de perda. Continuo a reforçar: o compromisso, a lealdade, a fidelidade e a dedicação em nada têm a ver com dependência ou independência de uma pessoa. Tem mais a ver com vontades expressas, princípios, valores e personalidade. É tão mentalmente mesquinho ligarem as duas coisas. Há quem muito perca o contributo destas mulheres para uma melhor vida porque a ilusão da segurança da dependência é tão mais fácil de controlar. Coragem senhores, coragem por favor!


Conhecemos o nosso mundo e conhecemos o mundo que nos é próximo e que nos é oferecido através de informação. De tal forma focamo-nos no que é acessível, esquecendo tantas vezes que para além da nossa bolha há muito mais para viver, para conhecer, existem muitas mais vidas, muitas mais situações que fogem do nosso controlo e entendimento. Portanto, é, de certa forma, castrador sentirmo-nos tantas vezes especiais e sofrermos porque não respeitam e não honram esse estatuto para connosco. A par da anormalidade de casos de violência desmedida e inesperada que têm surgido, questiono-me tantas vezes como é que eu ainda sangro tanto quando algo de menos próprio acontece comigo. Na bolha onde cresci, onde só dou acesso àqueles que vêm por bem e que me mostrem, até prova em contrário, que são influências positivas e motivadores do meu crescimento, não há espaço nem pachorra para egocentrismos, crueldade, vaidades, intenções mesquinhas. Não há. Mas não é por não haver que elas deixam de existir, directa ou indirectamente apontadas na minha direcção. Já é mais que tempo de eu esquecer que fui especial e que essas pessoas são apenas pessoas com traços de personalidade e visões de vida diferentes das minhas. E se não partilhamos princípios básicos de vida não somos capazes de coabitar. Portanto, o caminho vai ser longo e difícil. Vais ser criticado e vais falhar… mas se apesar de cada falhanço, cada crítica e cada sofrimento continuares a dar o teu melhor… então é porque te tornaste em alguém especial! Ninguém escolhe livremente passar privações emocionais, sofrimentos aterradores na vida. Ninguém adivinha que futuro vai ser o seu, em que moldes decorrerá a sua vida. Mas creio que não é fazendo dos percalços um veneno mais letal do que já é que se seja capaz de dar a volta. Creio, sim, que ao optarmos por um maior empenho e uma maior intenção naquilo que nos faz vibrar a alma, rapidamente o desnecessário acaba por morrer e, consequentemente, desaparecer de um plano que se quer, dia após dia, optimizado. Não é em vão que as limpezas a fundo não funcionam bem só nos imóveis. A alma também necessita disso. Para ter a capacidade de escolher, cada vez mais sabiamente.

Amén!



sábado, 25 de janeiro de 2014

É!



Continuando no registo de cenas que levam às lágrimas...




Há cenas que marcam uma vida e nos levam às lágrimas de tão fantásticas que são!



PS: Não aconselho a visualização àqueles que ainda não viram o filme O lobo de Wall Street e pretendem ver nos próximos tempos! Não quero andar aqui a contribuir para o spoiler'ismo! 

PS1: Leonardo, traz-me um Óscar'zito para casa, hóme!

PS2: Memorável!