Aquando da ronda matinal pelos diversos blogues que sigo, surgiu esta postagem no blogue imissio, postagem essa que desencadeou uma série de pensamentos em mim, que passo a citar em baixo.
Por muitos defeitos que tenha, por mais chateada que esteja, por mais ocupações que existam, é quase impossível eu dizer "não" às minhas pessoas, quando me pedem ajuda. E é ver-me a tornar o impossível no possível para que essa ajuda se proporcione. É ver a minha mente a contorcer-se de criatividade para arranjar meios quando o fim parece tão longínquo. E, enquanto não achar que dei o meu melhor e que fiz o que estava ao meu alcance, não descanso. Esta forma desmesurada de lhes ter amor faz com que, tantas vezes, lhes facilite a vida. E eles habituam-se. Habituam-se a depender de mim para tudo, proferindo tantas vezes que, não sendo capazes de fazer metade do que eu faço nem tão pouco com a mesma ousadia e qualidade, nem tentam. E isso enerva-me. Enerva-me porque um dia posso ser eu a precisar. Um dia posso ser eu que não tenho mais forças ou não as quero ter. Um dia posso ser eu que quero o meu mundo facilitado. Um dia posso ser eu que quero simplesmente merecer e ter uma forma desmesurada de amor. E quando isso acontecer, em que ficamos? Será que a pressão os faz acordar e perceber que agora é a hora de tornarem o impossível em possível para mim? Eu espero que sim. Eu quero acreditar que não estou sozinha. Porque já dizia o meu avô: Ninguém está livre e temos que saber a quantas andamos!
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