Hoje, pela manhã, na minha praia de eleição. Levei comigo a dualidade das estações: se por um lado vivi o Verão através dos óculos de sol, do gosto da bola de berlim, das leituras à beira mar, do cheiro a maresia, do toque suave da areia, por outro lado carregava em mim o Inverno rigoroso nas botas que pisavam aquele gigantesco aglomerado de areia húmida, no casaco de penas que me protegia do vento frio que se fazia sentir, no capuz que me poupava os ouvidos de um ligeiro agravamento do seu estado. E é assim que se começa bem o dia. Com tempo para conjugar as dualidades diárias, o presente e o futuro, a imaginação e a realidade, o que se quer viver e o que, evidentemente, se vive. Há uma certa magia, difícil de traduzir, em povoar uma praia deserta, num dia perfeitamente banal, isento de efemérides. Aquela imensidão de espaço útil, a possibilidade de povoar qualquer centímetro que nos apeteça povoar, as pegadas deixadas para trás, o silêncio... Momentos simples, duais, emocionantes! Vale a pena criá-los.
Só verdades
Há 1 dia
6 comentários:
Coincidência, acabei de falar do "Principezinho", venho aqui espreitar e Tau! :)Que bom gosto pá! Deste-me uma vontade tremenda de fugir para a praia mais próxima já amanhã!
Essa dualidade sabe bem!!
Nunca li o Princepizinho, é uma grande falha minha.
Tens que tratar disso! O Principezinho é imperdível. Depois partilha a tua opinião ;)
É incrível....Eu já li pedaços do livro, já o tive em pdf no computador,mas tenho que ler mesmo em papel. Para saboreá-lo.
A praia para mim em qualquer altura do ano é sempre o meu refugio de eleição.
Gosto muito do movimento e do cheiro a verão e do silencio e a sensação de paz que me transmite no inverno.
Também nunca li o princepezinho.
Beijinhos
Meninas eu também nunca li... apesar de já me ter sido contado em diaporamas (onde é que isso ja vai!!!). Pelo que parece ando a colmatar as minhas falhas enquanto cidadã do mundo! ahaha
Uma das maiores graças que a vida me deu foi ter-me feito crescer ao pé do mar e da ria. É uma sensação maravilhosa de liberdade que só comecei a valorizar bastante tarde, quando, pela primeira vez, saí da minha terra e fui trabalhar para a cidade de Leiria. Desde aí que todos os pequenos pormenores da minha terra me sabem a paraíso.
E quando o corpo pede calma e paz, não tenho hipótese. O mar espera sempre por mim... no bom sentido claro! :)
Um bom dia a todas e obrigado pelas partilhas! ;)
Enviar um comentário