O dia não precisa de chegar ao fim para ter a certeza de que o melhor dele se resume à intenção de uma menina de 3 anos, desconhecida, tentar ter uma conversa comigo, junto a um parque infantil que passei no regresso ao carro. Ela estava completamente indignada porque veio ao parque para brincar com outros meninos e, o único que por lá andava, foi obrigado pela mãe a ir embora. Ela tentou explicar-me isto mesmo. Quando me levantei para regressar ao trabalho, já ligeiramente atrasada, ela dá-me a mão e aperta-a e lança-me um beijo. Eu retribui e levei o dela no meu coração que, mesmo melancólico, hoje está cheio desta graça de criança. Soubesse ela o bem que já me fez. Que ternura!