Conhecem aquela máxima cliché que diz que se olharmos para o dia anterior, parece que nada mudou, mas se olharmos para trás, tipo 4 anos volvidos, reparamos que tudo é extraordinariamente diferente? Por ser terrivelmente cliché eu nunca gostei muito desta constatação... mas tenho que lhe dar algum crédito hoje! Há 4 anos atrás, quando a realidade me trucidou algumas certezas e a confiança, a lógica moral da situação levava-te, de arrasto, para fora da minha vida. Vai que os dias foram passando, as situações se proporcionando e hoje ainda por cá vagueias. Demos largas à imaginação e quiseste o papel principal, o secundário e algum jogo de bastidores. Fugimos de sentimentos, entregamo-nos sem pensar, corremos novamente para longe daquilo que nos faria perder o rumo. Foste ouvinte e crítico, provocador e apaziguador. Chamaste-me novamente à vida, fizeste-nos sonhar. Neste jogo de impasse, que nunca soubemos bem definir, criamos anos de lembranças que provocam sorrisos ao serem recordadas. São toques que não se esquecem, olhares que ficam para sempre, sabores e cheiros que te caracterizam em mim. Quis a vida que o teu lugar no mundo fosse, diariamente, longe do meu. Quis a vida que a nossa loucura natural fosse contornando isso. Hoje estás de parabéns e eu feliz por ainda viveres em mim! Sei lá... acho que irei gostar sempre de ti.
Decência rarefeita
Há 20 horas
1 comentário:
Gostei tanto*
Enviar um comentário