terça-feira, 1 de outubro de 2013


Hoje, enquanto conduzia e regressava a casa, as lágrimas percorreram-me o rosto. A saudade invadiu o meu pequeno coração e senti-me a sufocar. Ao pensamento veio-me a batida certeza de que NUNCA mais verei o meu avô. Nunca mais lhe verei os olhos verdes, nunca mais lhe sentirei as rugas, nunca mais lhe reconhecerei o toque, nunca mais ouvirei o som da sua voz grave. E a palavra NUNCA começou a martelar cá dentro, no sitio onde sentimos, e senti-me toda a doer. NUNCA MAIS é o tempo todo que me resta de vida. E eu só queria poder reverter a situação. O tempo ameniza a situação de perda mas quando esta volta ao consciente, tão clara como a coloquei, ainda dói e vai sempre doer, não me iludo. Sentir-me-ei sempre incompleta mas feliz por ser parte do seu legado. 7 anos depois sinto-te a falta como no primeiro dia, João!

2 comentários:

Sil disse...

Como entendo essa saudade que dói do nunca mais, e a minha avó já partiu há mais tempo. Lamento, não consigo dizer que melhora com o tempo!
:((







Beijo

Cecília Fernandes Vigário disse...

Se me disser que vai atenuando, já fico toda satisfeita! :) Um bom domingo*