Realmente é um facto a constatar: as pessoas têm na nossa vida o valor que lhes damos. E eu dou, quase sempre, um valor superior àquele que é, de facto, merecido. Penso sempre, com a minha inocência estúpida, que retribuem, de coração, o mesmo que recebem de mim. A mesma consideração, o mesmo respeito. Por vezes acerto e essas pessoas tornam-se as eternas especiais. Por vezes erro ferozmente e essas pessoas acabam por deixar de caminhar a meu lado. Por vezes, fica-se na dúvida. E estas vezes são as que mais doem, as que mais marcas deixam. Estamos a viver um tempo em que o que importa é, só e somente, satisfazer o nosso ego. Pouco ou nada interessa se o que vamos fazer afecta directamente um amigo. Não há limites. Não há a barreira do aceitável e do inaceitável. Vale tudo. E isto é triste. É tão triste. Mas que hei-de eu fazer? Não vou reagir, não vou interferir. Cada um vive mediante os princípios que adopta. Eu tenho os meus e tento optimizá-los de dia para dia. Não são verdades absolutas, nem tão pouco sei se é a melhor forma de viver mas quando a cabeça repousa na almofada, mesmo depois de muitas lágrimas de decepção, revolta e injustiça terem caído, a consciência não pesa, não atormenta. E para mim isso é o bastante.
Do que estás à espera, Putin?
Há 13 horas
1 comentário:
Sinto tantas vezes o mesmo...mas sabes, no meio da tristeza, dá-me coragem pensar "é sempre mais feliz quem mais ama". beijinho
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