Não gosto de dizer "não" mas tenho que aprender a fazê-lo sem culpa. Sou sempre muito subtil na forma como declino, uma vez que não gosto que mo façam com superioridade, mas parece que às vezes não chega. Há quem se ache no direito de ir e voltar quando bem entende, quando surge a vontade, quando é favorável. E eu tenho vindo a ficar contente pelo regresso reincidente que me tem sempre a mim como destino... mas já não chega. Surge uma altura na vida que não importa o número de solicitações casuais que se tenha, não importa se um dia já deu certo e foi benéfico porque a fasquia vai sendo aumentada e o que se ambiciona engrandece. Mal de nós se assim não fosse. E é quando não se interligam as ambições, que temos que ter a inteligência e o sangue frio de nos afastar e redireccionar o caminho que queremos seguir. Já me questionei se não serei eu a esquisita e a ingrata mas depois reparo que, como qualquer ser humano, tenho uma personalidade, tenho gostos, tenho ambições e quereres que não podem ser ignorados só porque me compadeço demais com a dor dos meus semelhantes. Enquanto não fizer nada deliberado para magoar alguém nem prejudicar com o único propósito de infligir dor, tenho o direito, como qualquer pessoa, a lutar por aquilo que me trará abundância ao coração e à alma. Se amanhã perceber que estou errada, tratarei de lidar com as consequências das minhas decisões. Mas não me façam crer que serei seriamente punida, num futuro próximo, por ter tomado uma atitude que reflecte verdadeiramente aquilo em que quero me tornar.
Do que estás à espera, Putin?
Há 12 horas
1 comentário:
Concordo... <3
Há "coisas", pessoas por quem queremos lutar sem nunca parar...muitas vezes mesmo que nos corroa a alma, sabes que sim! <3
Beijos
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