Ontem, chegada ao bar, fui abordada por um rapaz (que já tem idade para ter juízo!) que é lá da terra, com o qual não tenho assim muito contacto mas que é filho de um colega de trabalho da minha mãe. Ou seja, conheço-o há mais de uma dúzia de anos e cumprimento por cordialidade. Depois de uma temporada na capital, regressa a casa para passar o fim de semana. Eis que me aborda e cumprimenta, perguntando-me pela trigésima vez se ainda namoro com o rapaz de há um ano atrás. Pela trigésima primeira vez respondo-lhe que não, de uma forma ríspida e a torcer o nariz por não gostar do rumo que a conversa está a tomar. E eis que, já depois de lhe virar costas, ele me toca, eu viro-me e, com a maior lata e a maior cara de satisfação, me diz: "Hum... isso então quer dizer que estás disponível!" Olho com aqueles olhos que fuzilam qualquer um, a preparar mentalmente uma resposta que não me tirasse nem o nível nem a razão. Nesses segundos ele percebeu que eu não iria proferir nada de muito agradável de ouvir e remata com "Secalhar não estás. Mas é pena!" Pena tenho eu de mim por ter de aturar rapaz!! Detesto a ideia pré-concebida de que estar solteiro é a mesma coisa que estar disponível. É que só me saem duques... e limitados, ainda por cima! Irra!*
Só verdades
Há 15 horas
4 comentários:
Que horror!!!
Esse acha-se a última bolachinha do pacote!!
Inês deve ser! Aquilo que eu sei é que não fiz mal a ninguém para aturar estas saídas! Uma pessoa já não pode ir tomar café em paz! ahhaha*
Ai ninguém merece! Que tonto
Mimi, eu até fico burra com as parvoíces que me acontecem! ;) *
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