O dia amanheceu cinzento. Não lá fora mas dentro de mim. E assim ficou até ouvir, na rádio, o "Boss". Enquanto ia escutando cada acorde desta música percebi que, ceder a mais um percalço, a mais uma desvalorização, a faltas de respeito e a mentes medíocres só me iria afectar a mim. E como ninguém vai parar o tempo para eu "chorar as mágoas" da minha revolta, ignoro esse enorme flagelo que dá pelo nome de egoísmo/incapacidade de ver o outro como se de nós se tratasse. Que o Natal sirva para que certas mentes se tornem um pouco mais translúcidas e que lhes traga espírito que converta toda a amargura em amor e dádiva. Que aprendam a fazer do verdadeiro significado do Natal uma filosofia de vida. O mundo tornar-se-á, sem dúvida, bastante melhor. E eu? Eu vou inundar-me de detalhes natalícios, de música, de sorrisos, de boas pessoas e de bons sentimentos porque a brincar, a brincar já se passaram mais de 12 horas em apatia, num dia que recuso, com todas as minhas forças, sucumbir ao banal. Não o deixem morrer nos vossos corações. Nem hoje, nem nunca. Por favor!
Só verdades
Há 11 horas
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