domingo, 27 de março de 2011

Adaptações...


Uma relação cresce na troca de ideias, nos desabafos nocturnos, na compreensão, na ajuda, nas discussões, no bater de portas e no fazer as pazes. Uma relação cresce quando se tem medo de perder a outra parte, quando se percebe que estas não podem viver só de emoção ou só de razão. É bom existirmos como duas partes distintas que se complementam porque assim podemos dar à relação o que de melhor ambas as partes têm. Surgirão frustrações, surgirão lágrimas, surgirá o desespero e a incapacidade momentânea de traçar um futuro. Nos entretantos, a chuva baterá no vidro, a calmaria instalar-se-á e ficará aquela nova esperança, aquele novo acreditar, aquela nova vontade de vencer. Independentemente do que o futuro tiver reservado para nós, hoje sei que fazes parte de mim, que me alegras os dias, que me trazes paz e que me fazes feliz. E, sinceramente, só me interessa o hoje... porque como a minha vida mudou de um minuto para o outro, quando te pus a vista em cima, poderá mudar no minuto seguinte sem sequer darmos conta! Ficarei pelas aprendizagens que vão surgindo, pela cumplicidade que se vai criando e pela confiança que se vai instalando. "Não basta", como dizes, mas chega para impulsionar algo maior, chega para não cair no desespero abismal, chega para continuar a acreditar que as coisas, mais dia menos dia, acabarão por se compor. Pelo menos é isto que sinto, é nisto que acredito.

1 comentário:

verniz escarlate disse...

e acreditas muito bem. são bons valores, sem dúvida.
Bj