quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Perdas.


Há dias tristes e altamente pesados. Daqueles que nos cansam as forças e a esperança. Onde reina o desânimo e a descrença na justiça terreno-divina. Restabelece-se energias durante um fim de semana, em jeito de lufada de ar fresco, para iniciar a semana com uma carga muito maior do que aquela que esperávamos ter de carregar. São perdas irreversíveis que se instalam e nos desalentam a alma, mesmo não estando implicadas pessoas do nosso sangue. De forma inconsciente e extremamente rápida, chega-nos à mente recordações dessas mesmas pessoas que partiram e/ou dos seus entes queridos. Se por um lado se entende a necessidade de extinção do sofrimento, por outro não se aceita a forma galopante como tudo se desenrolou. Se se consegue aceitar, com alguma paz e serenidade, a partida de alguém com uma vida recheada de décadas memoráveis, o mesmo não se pode dizer de um jovem adulto aprisionado e condenado pela doença da moda. O coração exalta-se e questiona. Há um nó que se instala na garganta. Repensa-se, mais uma vez, o que é importante. Redirecciona-se o foco. Lamenta-se o tempo desperdiçado com quem não vale a pena e com situações que deviam ser ignoradas. Um vazio apodera-se do peito. Constatamos, pela enésima vez, a pequenez que nos caracteriza. Surge a necessidade de nos aninhar, sem tempo definido, nos braços de alguém que nos proteja desta dor miudinha. Mas quando isso não é possível, permitimos que algumas lágrimas nos escorram pelo rosto, respiramos fundo, cerramos os dentes, batemos punho e tentamos reerguer-nos. São lutas injustas, que não podemos controlar e tão pouco contribuir para que o desfecho seja diferente. Mas podemos sempre relembrá-las e perpetuá-las, podemos aprender com o seu exemplo de luta, podemos ambicionar uma vida mais fiel ao que somos e queremos alcançar. Assim tudo fica um pouco mais simples, um pouco mais tolerável. A morte fica um pouco menos pesada... na esperança de que de amanhã em diante, a falta se torne, aos poucos, mais suportável! 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Persistência.


(...) se aceitares cada um que encontras no caminho como professor, se estiveres preparada, acima de tudo para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre ti mesma… então a verdade não te será negada. |Comer, Orar, Amar|

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fé(licidade).


(...) o que todos procuramos é uma razão para sermos felizes... por entre todas as que nos fazem sofrer. |imissio|

Ela.



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Nosso.


(...) Há dias em que podemos até nem saber muito bem o que queremos, mas temos a certeza absoluta do que não queremos. São estes os dias de absoluto existir, daquela serenidade tão boa, daquela força de viver com paixão, de aprender a saber esperar e confiar que tudo o que é nosso acaba por vir ter a nós. No tempo certo. |às 9 no meu blogue|

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Não.



Evangelho.


O medo fecha-nos em nós, no que somos capazes de dar e de nos dar. (...) Quem confiar acredita que alguém é FIEL e acredita nas suas capacidades, dons e talentos. O medo tolhe-nos. A confiança liberta e dá vida.

domingo, 16 de novembro de 2014

Egoísmo.


(...) O sofrimento faz parte da vida. Não fuja dele. Aceite-o, enfrente-o e partilhe a sua luta e os resultados dela. Quaisquer que sejam. Quem não estiver consigo nos piores dias talvez não seja o ideal para os melhores, porque estará a utilizá-la a si como um meio e não a amá-la como um fim. Os egoístas são assim, especialistas na arte de fingir amor. Não tente sequer desmascará-los, pois o mais provável é que a convençam que de que o egoísmo é seu e não deles. Mais, eles acreditam mesmo nisso! É assim que sobrevivem! Mestres no jogo dos enganos. Enganam-se até a si mesmos. |iMissio|

sábado, 15 de novembro de 2014

Vida.



15 anos. Uma luta diária pela vida. Hoje, um peito aberto, em plena UCI, na luta mais árdua até ao momento. Um rosto reservado de menino homem. Uma altura que me ultrapassa e é capaz de me abafar. Um coração enorme por detrás de um sorriso tímido. Coração esse que se encontra cansado. É só mais um bocadinho de resistência. Por favor. Não desistas agora.