Uma pessoa está ao telefone a atender o marido de uma paciente com cancro, cujas dúvidas são legítimas. Uma pessoa não ouve a porta a abrir e outro utente a entrar. O contacto telefónico mantém-se, iniciando-se outro para conseguir resolver o problema daquela pobre mulher aflita. No fim do segundo contacto, a voz abrupta do utente em espera. Havia razão para estar chateado porque eu não o tinha atendido ainda... razão essa que se perde, no meu ponto de vista, quando a má educação surge! Eu não estava a brincar, nem tão pouco a fazer de conta que não o tinha visto para não o atender. Eu não o ouvi a entrar por estar deslocada da área de atendimento e a resolver outros assuntos igualmente importantes e, somente por esse motivo, não o atendi. Mesmo após explicação, a estupidez e altivez arrogante manteve-se. Eu atendi o senhor, sendo o mais profissional que consegui... mas por dentro só me questionava acerca das razões que leva alguém a ser tão intransigente e mal educado com os outros, julgando-se perfeito. Lembrar-me de rompante que ele também tinha cancro fez-me constatar que, em alguma pessoas, nem mesmo o risco de vida lhes adoça a ruindade! O que vale é que a maioria não é assim.
Só verdades
Há 8 horas
1 comentário:
fico a pensar que o azedume de certas pessoas, não é só isso, é mesmo falta de educação,apesar de lastimar o seu estado de saúde...
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