quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

FACTO #95


Gritamos porque os nossos corações se distanciam e, como consequência, temos que falar mais alto. Resgatar um coração é feito com doçura e nunca com gritos! |Mum's the Boss|



Pela altura das JMJ Madrid comprei uma garrafa destas. A sua cor rosa choque fez com que a vislumbrasse no meio de tantos outros objectos no meu quarto. Pego na etiqueta e leio. Abro a garrafa e tiro de lá de dentro uma mensagem, uma oportunidade de ajuda.

1Botella 1Mensaje é um projecto solidário para ajudar crianças da América Latina, integradas no programa "1 quilo de ajuda para a educação".
O programa consiste na venda destas garrafas térmicas que contêm uma mensagem de oportunidade para as crianças e famílias dos países em desenvolvimento. Em cada frasco é pendurada uma etiqueta manuscrita por uma criança das escolas que são apoiadas por este projecto, em que essa mesma criança  menciona o seu desejo para quando for mais velho.
Um dos objectivos prioritários do 1Botella 1Mensaje é ajudar crianças desfavorecidas através da educação, como motor principal do desenvolvimento das mesmas e das suas famílias. 
Cabe a quem compra esta garrafa deixar-se encantar pelo sonho da criança que chegou até si "engarrafado", optando pela ajuda na modalidade que mais lhe convier. 
Para ficarem a saber mais sobre este projecto ousado basta clicar aqui!

Eu tenho a garrafa desde 2011 e não ajudei o sonho engarrafado do José Alcides que tinha 13 anos nessa altura. Agora, em 2013, é menino para 15 anos. Não faço ideia se ainda anda no colégio ou não mas já me estou a informar. Caso não consiga ajudar o José ainda tenho a hipótese de ajudar a Ingrid, o Jimmy, a Lourdes ou o Nestor. O que vale é que quando há vontade, há segundas oportunidades. Ajudem também...

bom dia!*



Joseph Ratzinger | Bento XVI: O José expressou aquilo que te queria dizer hoje!



Vi-te iniciar esta caminhada em Roma, enquanto presidias ao último adeus ao inesquecível João Paulo II. Fui sempre bastante apreensiva quanto à tua forma rígida de ser mas as tuas palavras deixavam-me sempre a pensar. Contactei contigo em Madrid e fizemos parte da mesma tempestade. Deves ter partilhado algum do meu medo. Hoje digo-te adeus, garantindo que entendo o porquê da tua decisão e respeitando deveras a tua coragem. Para muitos é uma afronta, motivo mesquinho para falarem de ti mais uma vez. Eu admiro a lucidez da decisão. Falamos tantas vezes da necessidade de mudança, de adaptação da Igreja e, quando esta surge, não sabemos como a aceitar, desatando a criticar, a atingir.  
Vai Joseph, segue o teu coração. Recordarei a forma como superaste as expectativas que tinha a teu respeito. Reza por todos nós.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vícios que não se perdem com a idade!




A nobreza dos sentimentos!




"Nos anos 70, Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com Ulay. Durante 5 anos viveram num furgão realizando todo tipo de performances. Quando sentiram que a relação já não valia aos dois, decidiram percorrer a Grande Muralha da China; cada um começou a caminhar de um lado, para se encontrarem no meio, dar um último grande abraço um no outro, e nunca mais se ver. 23 anos depois, em 2010, quando Marina já era uma artista consagrada, o MoMa de Nova Iorque dedicou uma retrospectiva a sua obra. Nessa retrospectiva, Marina compartilhava um minuto de silêncio com cada estranho que sentasse a sua frente. Ulay chegou sem que ela soubesse... e foi assim."

Arrepia-me a força do destino. Arrepia-me o silêncio que fala. Arrepia-me a nobreza do ser humano. Arrepia-me o olhar e o toque sinceros. Arrepiam-me os sentimentos que vão, de coração a coração, traduzidos em lágrimas de surpresa, de memória, de carinho, de amor. Porra... se tal me acontecesse era certo e sabido que me partia aos bocados. 


E depois vamos nós descansados na nossa marcha automóvel diária...


... e uma mota decide virar à direita, assinalando o feito quando já se encontra com o corpo completamente em torção e nós, apanhados de surpresa, travamos e tentamos nos desviar e o carro vai aos ziguezagues até finalmente se desligar. Estou viva mas não gostei de ver a árvore do outro lado do passeio de perto. Já não se pode começar bem o dia e ir com tempo para o trabalho... 

Assim começa (e bem!) o dia de uma pessoa...







Gosto de amores assim, que falam! #2



A Vanda, que trabalhava na cozinha do Hospital, descobriu há dois anos que tinha um cancro. A vida parou. Mas ela decidiu não parar. Pelo contrário, decidiu acelerar. Vou aproveitar a vida ao máximo, dizia. Como se o máximo estivesse naquilo que nós queremos e não naquilo que é uma vida com o máximo sentido. Por isso decidiu deixar o emprego, deixar o marido e os filhos, deixar a vida do dia-a-dia. Sempre que o tempo o permitia, passava-o junto à piscina. Quando vinha a noite, e se esta lho permitisse, passava-a na noite. Juntou-se, e com ela o seu corpo, a outro homem, um médico lá do hospital. Afastou-se dos amigos e não quis saber nem o que eles nem o que o comum dos mortais pudessem pensar ou dizer. Mesmo os filhos. Mesmo o marido.
Há dois meses, porém, a Vanda iniciou uma fase terminal. E o João, que era o marido, sem mas nem meio mas, foi busca-la para casa, para morrer junto dos que eram verdadeiramente dela e a amavam. Ele e os filhos. A Vanda acabou por falecer nos braços do grande amor que o João lhe tinha. Um amor que não se importou com a sua queda, com o seu pecado, com o seu virar de costas, com a sua escolha. É assim o verdadeiro amor que não olha senão para a pessoa que escolheu amar, que a ama porque isso lhe sai do coração e não porque saia de qualquer interesse ou contrapartida. Foi assim a história que costumamos chamar de Filho Pródigo. É assim que infinitamente nos ama Deus. Nós escolhemos os nossos caminhos, caímos, viramos-lhe as costas, e Ele escolheu amar-nos.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Com mais 2h30m de trabalho pela frente, com encomendas até ao tecto e com algumas debilitações imunitárias...


...era só isto que pedia que me surgisse no trabalho, como por magia:





E acho que estou a ser bastante razoável no pedido!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Anormalidades!*


Como é que as pessoas normais fecham as gavetas? Com as mãos, claro.
Como é que eu fecho as mesmas? Com a anca, com os joelhos, com o rabo, com os pés.
O que é que acontece se essas gavetas forem de alumínio e tiverem zonas em bico? Pisaduras, feridas infeccionadas e dor aguda.
Se eu podia ser diferente? Podia! Lembro-me sempre disso no banho quando olho para o meu corpo e parece que me acertaram com uma chibata! Se alguém visse, acredito que ficaria com a certeza que sofro de violência doméstica localizada!

Despojos de Inverno!




domingo, 24 de fevereiro de 2013

Eureka!*



E se me deixassem em paz, sossegadita, sem agitar muito o meu mar também não se perdia nada! Digo eu...

FACTO #94


(...) Por medo do envolvimento emocional, do compromisso, do que quer que seja, normalmente de nós mesmos e de perdermos o controlo, todos queremos o mesmo, achemos ou não que merecemos, mesmo que nos movamos por prazer, sejamos homens ou mulheres. Todos, todos queremos o mesmo, mais tarde ou mais cedo, companhia, amor, companheirismo, parceria, cumplicidade e a "esperança de óculos", alguém que cuide de nós, que se importe, alguém para quem sejamos a primeira prioridade, alguém que não se vá embora depois do café da manhã, alguém que não nos largue no meio da madrugada, alguém que não larguemos no meio da madrugada. Alguém que seja capaz de mais, que queira mais, que se proponha a mais, connosco e só connosco. (...)


Há músicas que, de tão especiais que são, se tornam perfeitas!



bom dia querido domingo!




sábado, 23 de fevereiro de 2013

Habemus semana de serviço na Farmácia!


E se a isso juntarmos os horários malucos e o stress próprio do fim do mês... oh!... maravilha! É agarrar o touro pelos cornos, já dizia o meu rico avô... Vamos lá!

Eu só precisava de um sinal para saber se é, ou não, a coisa certa a fazer!



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Morrendo a toda a hora, fui encontrando sempre uma vida melhor! #2



You've carried on so long
You couldn't stop if you tried it.
Take it off now, take it off now!
I heard a voice say "please don't hurt me"
I (promise!) wanna see inside. 
We'll be falling, falling
(but) I just wanna love.
'Cause (one day) I wanna see you say
"See beneath my beautiful tonight!"

Ai se eu lhe pego o gosto!


Depois de almoçar fora de horas e de ainda me restar um tempinho até voltar ao trabalho, olhei para a pasta que trazia e decidi retirar-lhe todos os documentos, talões e recordações desnecessárias. Só custa começar. Foi um tal amachucar e empilhar papéis. O destino que lhes restou foi o caixote do lixo mais próximo. Escusado será dizer que de tão magnífica arrumação surgiu um talão de desconto de 6€ no Carlos Santos, 4€ em moedas, o cabo USB do telemóvel que julgava perdido e o número do meu primo da França que tanto procurei nos últimos dias. Acho que acabei de encontrar a motivação necessária para me dedicar arduamente a qualquer tipo de arrumações. É que da última vez foram reavidos 5€ de um casaco pouco usado. Que seja sempre assim. Amén!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O amigo que já foi ex-namorado...


Ligou-me. O F. ligou-me porque o pai estava internado no Hospital da cidade mais próxima de onde vivo, à espera de ser operado a uma hérnia. Ligou-me com a desculpa de não saber onde almoçar, acabando por depois confessar que sabia mas só queria ter a certeza que eu concordaria com a sua escolha. Imediatamente me prontifiquei a ir ter com ele porque decifrei a pedrada de medo que assolava aquele rapaz. Ele não é muito bom a expressar o que sente, nunca dá parte fraca. Por detrás de toda a calma aparente, aquele coração bombeava preocupação e algum terror pelo extremo atraso que a "simples" intervenção estava a sofrer. Encontramo-nos com um abraço e um beijo na testa. Sempre achei que aquele menino, por mais esguio que fosse, conseguia ter a capacidade de proteger. Éramos muito novos, muito imaturos, muito parvos e só fizemos merda. Já chegamos a essa conclusão há uns anos, no meio de um lanche ajantarado. Foi preciso tempo e afastamento para digerir as angústias e frustrações de uma ligação falhada. Foi isso que fizemos e bem, a meu ver. Nunca houve qualquer tipo de interferência de um na vida do outro. Sempre foram respeitadas escolhas. Já lamentamos a nossa fraca capacidade de luta conjunta e prometemos algo muito mais viável: cuidar, mesmo que longe, do bem estar um do outro. Foi uma pessoa que me fez viver uma fase bonita, que suportou um dos maiores desastres emocionais que tenho memória, que fez Coimbra ter encanto. Foi um choque para os dois e para os que nos rodeavam a quebra da nossa relação mas algo não funcionou devidamente. Hoje podemos dizer que iremos sempre levar o outro no coração, querer o bem, sorrir as vitórias e chorar as mágoas em conjunto. Eu sei bem o peso que tenho na vida dele, assumindo a culpa por muitos cabelos brancos e pelas rugas de expressão. Eu sei bem o peso que ele tem na minha vida e ele assume isso livremente. Iremos ser sempre duas almas amigas que um dia foram amantes. E isto é bonito! Foi bom poder estar sentada, em paz, nas escadas daquele hospital, contornando a ansiedade com conversas de sapatilhas, de recordações estudantis, de perspectivas futuras. Hoje voltamos a falar porque queria um conselho informático, confessando posteriormente que só estava a usar a desculpa para saber do senhor Rocha. E o senhor Rocha está a recuperar bem, devagar e, espantosamente, de uma forma sossegada e serena! Tornei a casa com a alma mais descansada e certa de que tenho histórias bonitas e pessoas boas nestes 25+1. Obrigado pelas boas energias!

Mandem...




...por favor, mandem todas as vossas boas energias, os bons feelings, partilhem a vossa maravilha de karma positivo, a luminosidade que sai da vossa alma. É que o dia não começou da melhor maneira, já tive que ter uma atitude que não vai de encontro aos meus princípios em prol da exigência profissional e sinto que preciso urgentemente de praticar uma tonelada de boas acções para alinhar os chakras! Mandem a parte cósmica sentimental que consegue mover o mundo em sinais de fumo ou por telepatia... mas façam alguma coisa, que eu sou pessoa de acreditar nestas mezinhas caseiras!


Para aqueles que, carinhosamente, se dignam a ler o que escrevo... Para aqueles que demonstram carinho nos comentários proferidos... Para aqueles que se engrandecem com os meus 25+1... Para aqueles que apreciaram o regresso... Para aqueles que, não sabendo bem como, já fazem parte dos meus dias...



'tipo... VOCÊS!*

Obrigado! 
Ainda não tinha tido a oportunidade de agradecer devidamente...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A propósito dos 25+1!



Foi um aniversário diferente mas marcante. Quis o destino e a Associação de Carnaval de Estarreja esticar o mesmo até ao dia dos meus anos. Admito que fazer anos em plenos festejos de Carnaval tem outro encanto. Estou mal habituada,é um facto. Acabei por ter um fim de semana de folga, utilizado todo para os demais que me habitam os dias. Decidi regressar ao blogue, decidi polvilhar a minha vida de trevos da sorte. Assisti à alegria carnavalesca envolta em plumas, rindo com aqueles que desfilavam e, com intenção, me inundavam com a sua alegria, com os seus sorrisos, com o seu carinho. Povoei uma mesa para 10 com 9 magníficos guerreiros humanos, cada um detentor de um pedaço daquilo que sou. Acabamos a noite a partilhar a sorte de um trevo doce, recheado de morangos, chantily e kiwi, enquanto brindávamos à felicidade e ao sucesso. Sucederam-se os abraços sentidos, as prendas lindíssimas, as músicas dedicadas, a repetição dos abraços, as palavras ditas nos olhos, a alma acarinhada, a protecção garantida em tempos de crise. O telemóvel tocava às vezes, ora com mensagens deliciosas, ora com vozes telefónicas que causaram saudades. Houve quem fizesse um esforço para entrar em contacto comigo, visto que não tinham meios para tal, houve quem se esquecesse porque o facebook não avisou, houve quem se lembrou e eu não estava à espera, houve quem esperei que se lembrasse e não se lembrou, houve quem se sentisse pessimamente por se ter esquecido. Os 25+1 chegaram de mansinho, num ambiente intimista e resguardado para aqueles que teimam em permanecer. Obriguei-me a regressar ao tempo em que o contacto directo é mais importante que a facilidade virtual. Para o meu bem, para o bem das relações inter-pessoais. Para o amadurecimento dos nossos seres. Estamos a perder qualidades, de ano para ano, no que toca ao relacionamento. Tornamo-nos medrosos e completamente ausentes de capacidade para expressarmos o que sentimos pelo outro. Decidi dar uma volta nisso. Porque a crise pode atingir muitos patamares da minha vida, só não permitirei que me empobreça os valores, a dedicação, a disponibilidade, os sentimentos. Tratarei de, devidamente acompanhada, tornar estes 25+1 num rico ano de ligações pessoais. Haverá lá coisa melhor? Quiçá não descubro que afinal, até eu, sou uma pessoa de relações!

Sabemos que o país não vai para a frente...


...quando ligamos a uma indústria farmacêutica, para fazer o pedido de medicamentos urgentes, constantemente esgotados nos fornecedores, e ouvimos do outro lado que encerram das 13 às 14. Isto não teria mal nenhum se o telefonema não fosse feito às 12.55! Devem viver na base dos arredondamentos, estes...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

FACTO #93



Confie em mim
Que no fim dá tudo certo
Se ainda não deu certo é porque ainda não chegou no fim!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Hoje Tinkerbell é princesa!








Parabéns para mim, que começo essa grande caminhada em direcção aos famosos 30!



sábado, 16 de fevereiro de 2013

Carnaval de Estarreja 2013



Mesmo fora de horas, ainda há tempo para queimar os últimos cartuchos!
Confetis*

Home is where the heart is!



Ao longo de 3 anos de blogue, muitos foram os momentos em que houve necessidade de parar, de não escrever, de fechar as persianas aqui do sítio. Ao longo dos mesmos 3 anos houve sempre uma qualquer força maior que me fez regressar, rejuvenescida, sedenta de continuar a criação que comecei a 25 de Janeiro de 2010. Acredito que quando algo é verdadeiramente nosso, por mais perdas que tenhamos no caminho, acabamos sempre por regressar. E este blogue é meu. É a casa da minha vida, da minha alma. É aqui que pertenço, é aqui que registo história, é aqui que faço sentido. Pois bem, eis-me de novo por cá, depois das necessidades de silêncio terem sido colmatadas. E, como não podia deixar de ser, o regresso vem acorrentado a um estado de alma sonoro que profere, e bem: "No need to run and hide; it's a wonderful, wonderful life!" 



Vamos lá, mais uma vez, fazer diferente!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Vale a pena pensar nisto! #2




Depressão - Uma das doenças que mais respeito. Uma doença que tantas vezes é confundida com birras, mimo, egoísmo, mau feitio. Uma doença que nem sempre é vista como tal. Uma doença que desencadeia outras tantas doenças. Uma doença que muitos dizem ser moda ter. Uma doença que carece, cada vez mais de atenção, de cuidados. Uma doença que se apodera da sanidade. Uma doença que suscita vergonha por ser apelidada de doença dos fracos. Uma doença que é, cada vez mais, a realidade de muitos que vivem ao nosso lado. Vale a pena ler as razões que levam muitas pessoas até ela. Vale a pena sermos informados dos sinais de alerta. Vale a pena a consciencialização. 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Vinícius de Moraes nunca disse algo tão certo!


Certas palavras podem querer dizer muitas coisas;
Certos olhares podem valer mais do que mil palavras;
Certos momentos fazem-nos esquecer que existe um mundo lá fora;
Certos gestos parecem sinais guiando-nos pelo caminho;
Certos toques parecem estremecer todo o nosso coração;
Certos detalhes dão-nos a certeza de que existem pessoas especiais que deixarão belas lembranças para todo o sempre.
Aveiro 2/2/13

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Custa-me um bocadinho a perceber (e a aceitar!) como é que pessoas que elevam os seus níveis de intimidade conjunta ao máximo se deixem de falar, deixem de ter aquele brilho no olhar quando se cruzam, deixem de pensar na entrega (de corpo e alma!) que outrora tiveram e ajam como se não tivessem um passado para lembrar. Já não falo de prolongar sentimentos mas, pelo menos, lembrar com carinho, ter um gesto mais afectuoso, uma cumplicidade que só entende quem a viveu. Cada vez mais as pessoas têm dois lados. Cada vez mais têm medo de viver os afectos. Essa situação só os afasta uns dos outros porque ninguém, por mais bem tratado que seja em segredo, quer sentir que é rejeitado quando se trata de conviver em sociedade. Ninguém!

Uma dúvida...?