Maggie, foi um roubo descarado mas que traduz muito do que sinto! Crescer aos 12 anos, assim à "papo seco" não constituiu um ser humano muito coeso. E agora o trabalho é duplo :D hahah. Obrigado pela inspiração*
eu desde que nasci que ouvia as preocupações financeiras lá de casa, e os stresses com a ex mulher do meu pai, e o facto de ter levado as minhas irmãs com ela, eram cartas do tribunal para a frente e para trás, A minha mãe a falar mal da ex mulher do meu pai ... saber de tudo, compreender mas não ter idade para fazer alguma coisa, fez-me crescer insegura e angustiada. Não gostei. e não recomendo. A minha experiência não foi boa e duvido que alguma deste género seja positiva para alguma criança. Acho cruel, e lembro-me de ser já ,mais crescida e ir para a escola preocupada com coisas que não eram minhas. Não, nem pensar, não quero isso para as minhas filhas nem para criança nenhuma. Que bom que encontro alguém que percebe isto, obrigada.
Maggie eu também cresci com problemáticas de vida que deviam preocupar o ser humano quando a maturidade chegasse. Preocupar-me com o tema morte e perda, lidar com um atropelamento, hospitais, comas, vidas por um fio, perdas de mobilidade e de autonomia, isto tudo referente a uma irmã, quando devia brincar ao eixo e projectar sonhos, custou. Após isso foi viver debaixo de padrões intensamente conservadores, que apontavam um caminho de rectidão punível por um qualquer deslize. É mais que certo e sabido que passados 18/19 anos de uma luta pela perfeição, que acabava por não ser reconhecida nem tão pouco trazia mais valias evidentes, houve a revolta, a desorientação, a perda de rumo e um virar de vida do avesso. Uma vez que a paz de espírito vai sendo alcançado, quiçá estarei no bom caminho do encontro com o "eu", consciente que serei uma eterna preocupada, uma eterna protectora. Não és a única ;) que bom!*
A felicidade vem de dentro, habita em nós, cresce internamente e liberta-se no exterior através da partilha. Quando percebemos isso tornamo-nos gratos dia após dia e podemos afirmar, com toda a confiança, que as coisas da nossa vida são coisas de gente feliz!
Toda a vida dava uma banda sonora... e a minha não é excepção! Associamos certas músicas a nascimentos, a mortes, a aventuras, a entregas, a desilusões, a tristeza, a alegria, a indiferença, a sonhos realizados, a sonhos desfeitos, a estados de alma, a estados físicos, a encontros, a desencontros, a promessas, a dúvidas, a ideias, a ideais, a julgamentos, a crises... basicamente, a tudo! Por isso tenciono, de uma forma completamente casual e desprovida de lógica temporal, eternizar momentos tão normais mas tão próprios de uma vida que me foi concedida em graça. Poderá ser um meio para me conhecerem, para conhecerem novos registos musicais, experenciarem aqueles que estavam adormecidos... e, quiçá, criarem a vossa própria playlist de vida!
5 comentários:
e os meus tbém!
Bjs
Maggie
Maggie, foi um roubo descarado mas que traduz muito do que sinto! Crescer aos 12 anos, assim à "papo seco" não constituiu um ser humano muito coeso. E agora o trabalho é duplo :D hahah. Obrigado pela inspiração*
Inês, mesmo sem te comentar, leio-te...e muito! vou acompanhando o que passas e sei que sentes o mesmo que eu. Um beijinho solidário*
eu desde que nasci que ouvia as preocupações financeiras lá de casa, e os stresses com a ex mulher do meu pai, e o facto de ter levado as minhas irmãs com ela, eram cartas do tribunal para a frente e para trás, A minha mãe a falar mal da ex mulher do meu pai ... saber de tudo, compreender mas não ter idade para fazer alguma coisa, fez-me crescer insegura e angustiada. Não gostei. e não recomendo. A minha experiência não foi boa e duvido que alguma deste género seja positiva para alguma criança. Acho cruel, e lembro-me de ser já ,mais crescida e ir para a escola preocupada com coisas que não eram minhas. Não, nem pensar, não quero isso para as minhas filhas nem para criança nenhuma. Que bom que encontro alguém que percebe isto, obrigada.
Maggie
Maggie eu também cresci com problemáticas de vida que deviam preocupar o ser humano quando a maturidade chegasse. Preocupar-me com o tema morte e perda, lidar com um atropelamento, hospitais, comas, vidas por um fio, perdas de mobilidade e de autonomia, isto tudo referente a uma irmã, quando devia brincar ao eixo e projectar sonhos, custou. Após isso foi viver debaixo de padrões intensamente conservadores, que apontavam um caminho de rectidão punível por um qualquer deslize. É mais que certo e sabido que passados 18/19 anos de uma luta pela perfeição, que acabava por não ser reconhecida nem tão pouco trazia mais valias evidentes, houve a revolta, a desorientação, a perda de rumo e um virar de vida do avesso. Uma vez que a paz de espírito vai sendo alcançado, quiçá estarei no bom caminho do encontro com o "eu", consciente que serei uma eterna preocupada, uma eterna protectora. Não és a única ;) que bom!*
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