quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
PROFILE #12
Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura. |Florbela Espanca|
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Musicol não é para quem quer... é para quem pode!
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Gosto daqueles dias em que se acorda com uma força interior de mudança. Gosto daqueles dias em que uma viagem de carro para o trabalho é muito mais que percorrer quilómetros, é antes apreciar o que nos rodeia diariamente e nem sempre somos capazes de apreciar. Gosto daqueles dias em que entro na Farmácia a sorrir e que nas veias me corre uma vontade de trabalhar superior à normal. Gosto daqueles dias em que os meus projectos pendentes me tornam à cabeça e me avisam que ando a descuidar-me deles para dar atenção a situações e pessoas que em pouco ou nada me ajudam a avançar. Gosto daqueles dias em que sinto necessidade que os mesmos tenham mais de 24h. Gosto daqueles dias em que reconheço que, mesmo consternada com as cicatrizes que ainda não consegui fechar, me sinto capaz de viver mesmo com elas abertas. Gosto daqueles dias em que me apetece escrever cartas, e-mails ou mensagens, que me apetece ligar às minhas pessoas e agradecer todo o tempo dispensado, todo o carinho dado. Gosto daqueles dias em que não deixo a pressa e o stress diário levar a melhor. Gosto daqueles dias em que preciso de todos e não preciso de ninguém. Gosto daqueles dias em que o sorriso simplesmente brota, fruto do afastamento de tudo o que é humanamente tóxico. Gosto dos dias em que cai sobre mim a certeza de que só quem não quer fazer parte da minha vida é que se mantém fora do meu caminho. Gosto dos dias em que o coração amolece, tornando-se próximo daquilo que um dia já foi, e cresce cá dentro a capacidade de perdão, mesmo tratando-se de coisas imperdoáveis... porque a vida é tão curta. Gosto dos dias em que forço a esquecer e ignorar aqueles actos, pouco bonitos, de jogo e manipulação de sentimentos a que me sujeitaram. Gosto dos dias em que cresce em nós o orgulho por feitos conquistados por aqueles a quem chamamos de amigos/companheiros/família. Gosto dos dias em que sentimos ter tudo o que precisamos. Gosto dos dias em que fazemos olhos cegos e ouvidos moucos à inveja, à tristeza, à cobardia, à perda, ao abandono, à desilusão. Gosto dos dias em que o nosso coração sai das boxes e volta à corrida: mais forte, mais sábio, mais esperançado, mais pleno, mais calmo. Gosto dos dias em que percebemos que nada podem contra nós, a menos que permitamos. Gosto dos dias em que volta a habitar em mim toda a fé de um novo e constante recomeço. Gosto daqueles dias... dias como o de hoje, por exemplo.
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Os Miseráveis - Parte I
Não quero colocar já as culpas na imensidão de diálogos musicais que compõem o filme. Prefiro acreditar (por enquanto!) que ontem só adormeci porque estava extremamente cansada. Os Miseráveis - Parte II começa agora! (Reza-se para que não haja uma Parte III)
Há sempre algo de novo para descobrir naquilo que tornámos familiar!
♥ | David, continua a expressar tudo aquilo que sinto.
Obrigado!*
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domingo, 27 de janeiro de 2013
O corpo pode ser teimoso quando se trata de aceitar a mudança enquanto que a mente mantém a esperança de que o corpo pode ficar completo novamente. A mente irá sempre lutar pela esperança, com unhas e dentes, até que encontre uma maneira de compreender essa nova realidade e aceitar que, o que se foi, se foi para sempre.
in Grey's Anatomy
|Season 9, Episode 12|
sábado, 26 de janeiro de 2013
Gosto de músicas enormes!
Daquelas gigantes, com uma letra enorme, que nos deixam o coração engrandecido.
Tipo esta!
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Sexta-Feira, dia 18 | Sai-se do trabalho directamente para a sala de cinema mais próxima, enquanto que a estrada percorrida permitiu que se notasse que os céus iriam estourar em pouco tempo. O jantar deu-se normalmente e a escolha do filme recaiu sobre a Vida de Pi. Já não me lembrava da última vez que um filme me tivesse deixado sem palavras, completamente colada à cadeira, tal era o encanto e ao mesmo tempo o respeito para com o que lá era retratado. Já não me lembrava da última vez que tinha ficado a trocar impressões, enquanto os créditos decorriam. Já não me lembrava de ter sido completamente abalada por algo tão simples como um filme. Mas o que é certo é que isso aconteceu, dadas as imagens, a problemática envolvida e todo o desenrolar de uma história que me roça o familiar, como é o caso de um naufrágio. Vim a pensar no maior respeito que tinha que ter para com a Natureza, vim a pensar em catástrofes como o tsunamis, cheias, tornados, enxurradas e outras que tais que põem em causa, de uma forma rápida e cruel, a vida do ser humano. À medida que me ia aproximando de casa o mau tempo fazia-se sentir, o carro abanava imenso, chovia intensamente. Vim imensamente devagar e quando me tranquei dentro de casa até parecia mentira. Sentia-me incomodada com as últimas emoções mas o cansaço falou mais alto. A meio da noite fui acordada por um temporal do qual não há memória.
Sábado, dia 19 de Janeiro | O rasto de destruição pela manhã, a caminho do trabalho, era evidente e, mais uma vez, foi precisa muita cautela nas estradas porque, por duas vezes mais, atravessei-me na faixa de rodagem contrária. Chegada à Farmácia, a ordem era para fechar. Desligar tudo o que tinha ficado ligado da noite de serviço passada e fechar. Mas as pessoas começaram a aparecer, umas atrás das outras, sem nada de urgente. Não era possível estar com a porta aberta, tendo eu que, de 5 em 5 minutos, ir abrir caminho a caras desesperadas que me batiam incessantemente à porta, criticando o "fim do mundo" que se fazia sentir. Nisto começa o portão a bambolear como se de plasticina se tratasse, ameaçando sair disparado a qualquer momento. Foram antenas que voaram, foram placas sinalizadoras que passaram a centímetros de utentes, foi um miúdo e o avô que foram derrubados pelo vento aos meus pés. Foram telhas que voaram e se partiam ao alto com o meu carro. Foram árvores que foram arrancadas pela raiz. Foi um esforço sobre-humano para me aguentar de pé, enquanto socorria o que era necessário. Foi a electricidade que falhou de vez e a urgência de fazer as seguranças diárias e de arranjar meios para, pelo menos, o frigorífico continuar a refrigerar os medicamentos. Foi a urgência de acudir à minha avó que ficou sem chaminé e aos meus tios que não tinham qualquer meio de iluminação na nova casa. Foi um desgaste que se instalou mas que confundi com cansaço.
Terça-Feira, dia 22 de Janeiro | Já no fim do dia, e sem que qualquer manifestação o fizesse prever, o temporal voltou. Obrigou-nos a ficar novamente sem electricidade, agora fechados dentro de 4 paredes, eu e o meu caro colega, à luz da vela e a comer Doritos. Bem mais calmo do que o de sábado, pensávamos nós. Mas o que é certo é que voltamos ao mesmo. Só diferiu no tempo que durou. O regresso a casa foi feito com o foco acentuado nas músicas que o rádio tocava. As imagens dos últimos acontecimentos atropelavam-se na minha mente e certos pormenores eram recordados em loop. Sozinha, na escuridão, a conduzir, com aquele filme a decorrer na minha cabeça, foi o bastante para as lágrimas me caírem quatro a quatro pelo rosto. O coração começou a bater desenfreado, foi necessário controlo da respiração. Foi um misto de alívio com medo a assolar-me o ser, como já não acontecia há um ano. Depois de recomposta, depois de jantar e depois de tudo ter voltado aos conformes, decidi ser masoquista e assistir ao resto do filme O Impossível, que já tinha iniciado na noite anterior. Sim, eu sabia perfeitamente que se tratava de um filme que retratava o tsunami de 2004, do qual tive conhecimento em Lisboa enquanto vivia o Encontro Europeu de Taizé. Sim eu sabia que desencadearia em mim mais uma série de emoções que iriam agravar as já existentes. Mas era preciso. Era preciso pôr tudo cá para fora o que ficou entalado enquanto se teve que ser forte para lidar com a situação. Felizmente ninguém teve lesões de maior. Felizmente os estragos só foram em bens. Mas podia não ter sido tão simples assim. O ser humano só toma verdadeiramente conhecimento e noção do perigo, bem como da força e determinação de certos acontecimentos naturais quando os vive. Desta vez foi a minha vez. Convém não a esquecer, fingindo que não aconteceu. Aconteceu sim, está aqui relatada e, com ela, aprendi muito. Sempre tive uma pontaria certeira para certos e determinados acontecimentos serem vividos com uma intensidade acima daquela que se esperaria.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Esta música é tão bonita, mas tão bonita, que de cada vez que a oiço só me apetece chorar de emoção! (a saga continua!)
Que miúdos adoráveis!
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Porque bem cá dentro, no fundo de mim, também se ergueu um temporal!*
À espera que, de mansinho, passe!
domingo, 20 de janeiro de 2013
sábado, 19 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Era disto que falava no post anterior!
Esta rotunda nada mais é que encontros entre 4 gráVIDAS que têm em comum a amizade com a Família Girassol. O intuito desta rotunda é a partilha da vida gestacional destas 4 mães. A mãe Girassol é um poço de ideias, de criatividade e assim, de uma forma tão simples e bonita, vai oferecer aos seus amigos e seguidores experiências de 4 mães distintas, que vivem em 4 localidades diferentes. Possuo 2 amigas nesta rotunda, uma das quais só soube de esperanças hoje mesmo. Que dizer mais? Estou encantada, estou orgulhosa, estou feliz por as ter na minha vida. Acompanhem aqui. Eu não falharei nem uma rotunda.
Tenho uma sorte descomunal por ter o caminho, que é a minha vida, sempre cruzado com pessoas inspiradoras, criadoras, originais. Ainda estou em êxtase e completamente orgulhosa das loucuras saudáveis a que nos sujeitam! Que belos seres humanos. Como posso eu não ansiar ser melhor a cada dia que passa? Ainda estou longe de lhes chegar aos calcanhares mas o foco não se perde. Mais informações daqui a pouco...
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Podia dar para pior!
Descobri agora, aos 25 anos, que quero ter o prazer de viver, nem que seja por um dia, numa casa de árvore. Isto se for muito complicado construir uma, porque se não for posso mesmo ponderar dedicar-me a tal!
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Se eu ganhasse juizo não se perdia nada*
Filipe Pinto, querido: perdoo-te aquela da Insónia!
Já dizia o velho ditado:
Primeiro estranha-se, depois entranha-se!
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A situação tem tudo para ser dramática, frustrante, traumatizante e impossibilitadora de um recomeço. No entanto, Taylor Morris, contra tudo e contra todos, foi buscar força para recomeçar. Perdeu parte dos dois braços e das duas pernas. É, portanto, um ser humano amputado. Quantos de nós conseguiríamos somente pensar em viver nestas condições? Pois é! Taylor Morris pensou e, depois de muito treino, de muitas adaptações foi, pouco a pouco, cedendo e tornando-se inseparável das suas próteses. Hoje até já corre. Este vídeo ilustra perfeitamente o desenrolar de uma história real que teve, certamente, as suas amarguras e as suas revoltas mas que, depois de muita persistência, de muito apoio e de muito amor, está a ter o final feliz que tanto merece. Não estava, com toda a certeza, nos planos de Taylor Morris toda esta perda e luta pela busca de qualidade de vida. Sempre pensou, com toda a certeza, que a sua vida seria mais fácil. Não foi. Não foi e ele soube muito bem dar a volta por cima. Soube muito bem fazer da realidade uma oportunidade. Soube agradecer por não ter perdido a vida naquela emboscada e nasceu de novo, num novo formato. Soube ser exemplo de persistência. E mesmo já conhecendo a sua história há uns tempos, hoje fiquei ainda mais fã! As filmagens que captam momentos históricos como o reaprender a comer, o recomeçar a andar, o ser transportado pela namorada incansável às costas e a dança no seu casamento são muito mais inspiradoras e marcantes que imagens estáticas de braços e pernas amputadas. Taylor Morris tinha um sorriso lindíssimo e manteve-o. Agora bem mais maduro, agora bem mais sofrido mas não perdeu a capacidade de sorrir, não perdeu a capacidade de sonhar! O plano que os céus têm para ele é grande demais. Obrigado Taylor Morris por não teres desistido!*
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Aquela sensação de acordar a meio da noite e simplesmente ouvir. Ouvir o silêncio, através do qual rompe o barulho da chuva que cai constante e calma. Olhar para o relógio e perceber que ainda nos faltam duas horas e trinta minutos de sono bom pela frente. Sentir o calor que provém do vale de mantas em que nos encontramos e que sabemos certo. No meio de todos estes pequenos nadas que teimamos em ignorar, não há cinzento da alma que consiga sair vitorioso. Porque a minha escolha, face a privações da vida, é encontrar dádivas pelas quais agradecer diariamente. E se nada mais valer a pena agradecer hoje, já tenho este momento madrugador como detentor de honra do melhor prémio que podemos dar a nós próprios: viver!
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Peço a vossa atenção!
Páro o meu trabalho para deixar uma triste realidade aqui registada. Ontem, enquanto vagueava pelo Facebook chegou até mim uma notícia sobre um dador de medula que, depois de se ter comprovado ser compatível com o doente em causa, se destituiu das responsabilidades. Hoje, enquanto vagueava pelo Google Reader, dei de caras com a seguinte notícia no blogue da Cocó na Fralda:
O Gonçalo necessita urgentemente de um transplante de medula óssea. Foi encontrado um único dador compatível, português que, depois de ter concordado e de já estar tudo preparado para o transplante se recusou a fazê-lo. Só pode ser uma pessoa mal acompanhada, mal informada e muito mal aconselhada.
É preciso encontrar essa pessoa para a convencer a salvar o Gonçalo. Temos muito pouco tempo para o encontrar...
Peço a todos que ajudem a divulgar este pedido. Espalhem a mensagem. Por todo o lado. É preciso explicar ao dador que ele fará a diferença entre a vida e a morte. É preciso explicar-lhe que não se dá esperança de vida para depois se tornar a tirar. É preciso perguntar-lhe como é que vai dormir, daqui para diante. E pedir-lhe, rogar-lhe para que faça aquilo que é certo.
Partilhem este pedido, nos vossos facebooks e twitters e por email, clicando nos botões aqui em baixo.
Obrigada.
É preciso encontrar essa pessoa para a convencer a salvar o Gonçalo. Temos muito pouco tempo para o encontrar...
Peço a todos que ajudem a divulgar este pedido. Espalhem a mensagem. Por todo o lado. É preciso explicar ao dador que ele fará a diferença entre a vida e a morte. É preciso explicar-lhe que não se dá esperança de vida para depois se tornar a tirar. É preciso perguntar-lhe como é que vai dormir, daqui para diante. E pedir-lhe, rogar-lhe para que faça aquilo que é certo.
Partilhem este pedido, nos vossos facebooks e twitters e por email, clicando nos botões aqui em baixo.
Obrigada.
Não consigo ser indiferente. Não dá para fechar os olhos a esta triste realidade. Sinto-me na obrigação de passar a mensagem a todos aqueles que me visitam porque o Gonçalo é um ser humano que está entre a vida e a morte e há alguém que tem o poder em mãos de lhe aumentar as possibilidades de viver. Sinto-me na obrigação de passar a mensagem porque também eu me inscrevi como possível dadora de medula e espero um dia poder ser útil a alguém como o Gonçalo. Sinto-me na obrigação de passar a mensagem porque tenho uma amiga, a Ana Luísa, que hoje é um sorriso contagiante que me habita os dias porque teve um herói que lhe doou medula. Sinto-me na obrigação de passar a mensagem porque, por obra do destino, pode ser que o dador indeciso e receoso leia este blogue e perceba que a possibilidade de salvar uma vida é um motivo suficiente para correr os (poucos!) riscos que o acto comporta. Sinto-me na obrigação de passar a mensagem porque ele se chama Gonçalo... e sabe Deus o que esse nome comporta de recordações em mim. Trata-se da vida deste Gonçalo mas podia ser o Gonçalo da minha vida e a minha atitude seria a mesma. Vamos lá!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Isto não é o Santo Graal mas está bem próximo de ser a resolução de muitos dos meus problemas.
And precisely at the moment when everything seems to be going well and your dream is almost within your grasp, that is when you must be more alert than ever. Because when your dream is almost within your grasp, you will be assailed by terrible guilt. You will see that you are about to arrive at a place where very few have ever set foot and you will think that you don’t deserve what life is giving you. You will forget all the obstacles you overcame, all that you suffered and sacrificed. And because of that feeling of guilt, you could unconsciously destroy everything that took you so long to build. That is the most dangerous of obstacles, because renouncing victory has about it a certain aura of sanctity. But if a man understands that he is worthy of what he has struggled so long for, he will realise that he did not get there alone and must respect the Hand that led him.
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domingo, 13 de janeiro de 2013
Alguns dizem que o nosso destino está ligado à terra e nós somos parte dela tal como ela é parte de nós. Outros dizem que o destino é entrelaçado como um tecido, de modo a que o destino de um se cruze com o de muitos outros. É a única coisa que procuramos ou lutamos para mudar. Alguns nunca o encontram... mas há outros que são guiados por ele.
Há quem diga que não podemos controlar o nosso destino, que ele não nos pertence. Mas eu sei que não é assim. O nosso destino está dentro de nós.... só temos de ser indomáveis para o ver!
Cravado, a ferros, no coração! ♥ #3
Ela - Times like thEse!
Ele - ... times like thOse!
Ela - Why thOse?
Ele - ThOse: OUR times.
Ela - So fucking imortal times. I love them.
Ele - Believe, me too!*
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
É... eu também fico indignada!
Não gosto de incompetência e, muito menos, de falta de bom senso e ética na profissão que se desempenha. Não rebaixo ninguém por isso também não admito que o façam. Cada profissão tem a sua dignidade e propósito e, só um ser muito obstinado, egoísta e mesquinho não entende e não assume isso. Cada utente tem o direito ao respeito e a um tratamento que roce a humanidade, seja ele novo ou velho, rico ou pobre. Mas passemos ao que realmente interessa. Uma médica do serviço X do Hospital Y prescreve erradamente um medicamento. O meu dever é tirar toda e qualquer dúvida. Ligo para o serviço e atende-me um profissional de saúde. Diz-me que não posso falar com a dita médica porque esta foi ao café. Persisto. Se o doente já teve alta, que me tirem as dúvidas, de acordo com o processo. Lá o fazem, a muito custo, no meio de uma algazarra estonteante. Por entre muita má vontade, oiço a questionarem se sou a directora técnica da Farmácia ou somente uma técnica (como se isso realmente importasse aqui para o caso e mudasse a solução que me teriam que dar!) Eu já a ficar chateada com o que se estava a passar, ainda tive que ouvir uma outra profissional a dizer que se o utente precisava de apanhar insulina era por culpa, única e exclusiva dele, já que era um "papa" leite cremes aka pudins nutritivos e que se fechasse a boca isso já não acontecia. (Note-se que, no hospital, se comem os tais pudins é porque lhes são fornecidos, de acordo com pareceres de nutricionistas, dadas as carências energéticas e proteicas que revelam.) No fim de contas, não se mostraram minimamente interessados em resolver o problema, assumindo que houve erro e não mandaram o material devido e necessário ao utente e que eu, literalmente, me resolvesse e arranjasse solução. Respeitosa e ironicamente agradeci a amabilidade de suas excelências e desliguei. Eles ficaram todos contentes, completamente descansados, ignorando o sucedido e eu passei uma manhã a arranjar solução ao pobre doente transplantado. Iremos dormir todos de consciência tranquila, eu porque cumpri o meu dever e aquelas mentes pequenas porque não alcançam a baixeza que praticam. É de lamentar a fraca qualidade humana que habita certos profissionais de saúde de grandes hospitais deste país. Por mim, aqueles caramelos davam já lugar a outros que, respeitosamente, iriam fazer tanto ou melhor trabalho. Podem ter muito saber, para terem chegado onde chegaram isso ou cunhas! mas são umas bestas enquanto seres humanos. Tenho dito!*
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Vale a pena pensar nisto! #1
A Uma boa parte de mim, aqui nesta postagem, acaba por desmitificar toda a problemática ruim que muito boa gente atribui àquela tal de felicidade alheia... que incomoda mais do que seria suposto! Eu não diria melhor...
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
É humano o amor que anseias utópico. E isso é verdadeiramente bom!
Acho que o Amor é um fósforo. Acende-se, queima-se e morre. Não existe, por isso, o Amor duma vida inteira. É falso. O que pode existir é uma vida inteira onde todos os dias nasce um novo Amor entre os mesmos Amantes, que o Amor é coisa para um dia. Não mais do que isso.
Dois Amantes que estiveram juntos durante um ano apaixonaram-se trezentas e sessenta e cinco vezes nesse ano. Basta terem-se apaixonado trezentas e sessenta e quatro que, lá pelo meio, é mais do que certo que tiveram um dia triste. Um dia em que, não o confessando a ninguém, duvidaram daquilo que sentiam.
A dúvida faz parte do Amor. Surge sempre naqueles dias em que nós acordamos, mas o Amor não. São dias de sonolência, esses. E no entanto, essenciais para que nos apaixonemos de novo, logo na manhã seguinte, pela mesma pessoa.
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
O marketing farmacêutico a inovar!
Toca o telefone da Farmácia. Um número para lá de comprido, estranho como só ele. Atendo, como atendo qualquer telefonema rotineiro. Assusto-me. Uma gravação dispara nos meus ouvidos. É a apresentação de um medicamento para a azia, o Digeron, espantem-se através do telefone. Eu, que já vi muita forma de fazer publicidade e dar a conhecer novos produtos, dou por mim a rir-me sozinha quando, um minuto depois, a chamada é cortada com a mesma brutalidade com que é iniciada. Acho que parei no tempo quando ouvi o nome do medicamento, tentando perceber de onde o conhecia. Por isso, toda e qualquer informação detalhada dada à posteriori espalhou-se ao comprido no meu canal auditivo, não atingindo o cérebro. É a crise a fazer das suas.
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domingo, 6 de janeiro de 2013
sábado, 5 de janeiro de 2013
2012 em retro #13 - Tinkerbell... This is who i am!*
Agora sim: Olá doismiletreze! Dado o pouco tempo que me foi possível despender para a análise que sempre exijo do ano que passou, só hoje, e véspera de Reis, consegui que ficasse concluída com sucesso. (Acho que ainda vou a tempo!) Para muitos dos que aqui passam não é mais que uma seca que vos prego. Para mim, é um escrever de uma história que julguei tão pouco rica e que, depois do balanço feito e bem vistas as coisas, está carregadinha de momentos únicos e altamente vividos que têm o dever de ser recordados num futuro próximo.
Espero que tenham entrado no ano de 2013 cheios de fibra para agarrarem as oportunidades que estão à vossa espera e ultrapassar, de cabeça erguida e com honra, os obstáculos que surgirão. Vamos lá dar início a um novo capítulo de vida. Continuem por aqui que eu não conto ir a lado algum! Retomaremos a emissão tão breve quanto possível.
Espero que tenham entrado no ano de 2013 cheios de fibra para agarrarem as oportunidades que estão à vossa espera e ultrapassar, de cabeça erguida e com honra, os obstáculos que surgirão. Vamos lá dar início a um novo capítulo de vida. Continuem por aqui que eu não conto ir a lado algum! Retomaremos a emissão tão breve quanto possível.
Um ano de 2013 alegremente memorável... para todos nós!*
With ♥, Tinkerbell
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