Não sei onde estarei neste exacto momento. Tenho uma ideia com quem estarei mas até isso pode mudar, à última da hora. Não sei se estarei a sentir saudades, não sei se estarei a sorrir, não sei se estarei eufórica. Não sei se respeitarei o dress code, não sei se estarei com os amendoins contados e com a garrafa de champagne (que não bebo), prestes a estoirar. Não sei se estarei prestes a ficar debaixo de uma nuvem de confetis ou se alguém me pedirá para dançar. Não sei se sentirei frio ou calor. Não sei se entrarei no novo ano com o sentimento de paz ou de nostalgia.
Mas tenho a certeza que entrarei no novo ano sem planos definidos, com a alma aberta e despida de condicionantes, esperando muito pouco e ambicionando fazer muito mais. Não me dividirei quando não me for possível, entregando-me a algo ou alguém como um todo, quando for necessário. Aprendi que não precisamos de muito nem de muitos para sermos verdadeiramente realizados, verdadeiramente felizes. Fiéis a nós mesmos, sem necessidade acrescida, e altamente obrigatória, de nos superarmos a cada dia que passa, tudo é mais fácil, tudo é mais simples, tudo é mais natural! Com o espírito humilde e consciente da nossa incapacidade de perfeição, seremos mais honestos connosco e com o mundo. Exigir menos, compreender mais, evitar julgar, aprender a perdoar. Nada impossível, nada utópico. Só um crescimento inerente, uma maturidade diferente, que advém de um coração magoado, que se deparou com momentos de desorientação e perda. Nada que o mesmo coração, formidavelmente e estupidamente esperançado, não ultrapasse com a sua capacidade incessante de sonhar e mudar.
Continuando no caminho de libertação em que já me encontro, a todos deixo esta mensagem:
...com votos de que estejam todos em cima de cadeiras, com dinheiro na mão, cuequinha azul ou vermelha ou amarela, com um sorriso na cara e a certeza de que têm, pela frente, 365+1 novas oportunidades de fazerem mais, de fazerem melhor!
A VIDA É FANTÁSTICA, NÃO É?!
(E os posts agendados também!)
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