quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ora bem... Por cá tem-se:

  • Um sofá.
  • Um cobertor.
  • Uma lareira acesa.
  • Um computador. 
  • Um sono descomunal.
  • Um PPT para fazer.
  • Falta de motivação.
  • Um seminário para defender que depende desse PPT.
  • 85 páginas para resumir em 27 slides.
  • Poucas horas.
  • Já referi a pouca motivação?!
Há ali meia dúzia de pontos que fariam com que a minha noite fosse daquelas deliciosas. Depois lá vem o raio da "pedra" no sapato. Dado que o meu querido orientador só chega a Portugal 1h antes da minha defesa e não quer saber puto da apresentação, permitam-me a registar o meu franco entusiasmo e o meu pleno êxtase! Já vos disse que me acabou o stock de motivação? Ahhhh... não era para me queixar?! Temos pena... Apeteceu-me!*

terça-feira, 29 de novembro de 2011

DOS AMORES QUE NOS INSPIRAM...



Chorar em público

Quando sair este jornal, a Maria João e eu estaremos a caminho do IPO de Lisboa, à porta do qual compraremos o PÚBLICO de hoje. Hoje ela será internada e hoje à noite, desde o mês de Setembro do ano passado, será a primeira vez que dormiremos sem ser juntos.
O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe.
O IPO consegue ser uma segunda casa. Nenhum outro hospital consegue ser isso. Podem ser hospitais muito bons. Mas não são como uma casa. O IPO é. Há uma alegria, um humor, uma dedicação e uma solidariedade, bem-educada e generosa, que não poderiam ser mais diferentes da nossa atitude e maneira de ser - resignada, fatalista e piegas - que são o default institucional da nacionalidade portuguesa. É graxa? Para que tratem bem a Maria João? Talvez seja. Mas é merecida. Até porque toda a gente que os três IPO de Portugal tratam é tratada como se tivesse direito a todas as regalias. Há muitos elogios que, não obstante serem feitos para nos beneficiarem, não deixam de ser absolutamente justos e justificados.
Este é um deles. Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.

Miguel Esteves Cardoso in Público 28-11-11

Porque eu também tenho que elogiar o IPO. Tenho que elogiar a forma como nos guardaram a mousse de chocolate, a forma como arranjaram a sala para fazermos a festa de anos ao Zé, em 2009. Reuniram os doentes que estavam melhorzinhos, levaram o Zé com o seu "camião de soros" até à sala e tinham uma mesa preparada para os convidados. As enfermeiras só diziam que não estavam a ver nada. Não estavam a ver nada, mas os olhos delas brilhavam com a emoção. Sabiam que aquele aniversário podia ser derradeiro. Sabiam que aquelas pessoas que tinham vindo ter com ele carregavam um peso enorme no coração, mas sorriam... sorriam com gratidão por estarem a ser ajudadas a criar momentos inesquecíveis a um ser tão débil! 
Se podemos ser um pouco mais humanos, devemos sê-lo. E este MEC tem que o ser... hoje e durante mais uns dias, meses ou anos... enfrentando medos e revoltas, alegrias e conquistas... e isso inspira-me... a lutar... a acreditar no bem... a abrir o coração... a sentir! Eles, os amores verdadeiros, têm que existir... aliás, estou perante um! Na saúde e na doença... na saúde e na doença... 



Sempre que houver alternativas, tem cuidado. Não optes pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opta pelo que faz o teu coração vibrar. (OSHO)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O meu nome do meio deve ser "Loucura"...



Há um mês, começava uma reunião, em ambiente informal, que testava a ousadia dos seus intervenientes. Era-me proposto, a título "cerebral", fazer parte de uma dupla de "pensadores" que iriam dinamizar um espaço fechado há muito. Do alto da minha perda existencial, não pensei duas vezes. Aceito desafios, pequenos ou grandes, desde que lhes veja potencial. E vi muito potencial neste! Vi pessoas pensadas para o trabalho que me dão segurança e com quem já trabalhei. Vi pessoas simples que gostam somente de fazer um pouco mais e um pouco melhor do que já foi feito. Vi pessoas como eu. 
Supostamente não há nada que me ligue directamente à casa... mas há algo que me liga ao ser humano, às pessoas. Há algo que me liga à capacidade e à vontade de criar. Não vai ser fácil, tenho consciência. Não é só pensar, não é só idealizar. Não é só ser ambicioso. É preciso agir, pensar estratégias para cativar. É preciso ter coragem para quando as expectativas nos saírem "furadas". É preciso ter capacidade de reconverter os erros em aprendizagens para, devagarinho, chegarmos onde o sonho almeja. É necessário coragem, dedicação, fé, confiança e trabalho... muito trabalho! E esse "traste" vai roubar-me horas de sono, vai-me ocupar tempo, vai desenvolver dores musculares, vai-me fazer "bufar" inúmeras vezes... sejamos conscientes! Mas vai ser esse mesmo "traste" que me vai fazer rir com os imprevistos, vai ser ele que me vai fazer perceber do que sou capaz, vai ser ele que me vai testar os limites! É sempre o "traste" do trabalho que me vai cansar e realizar, que me vai fazer "mandar vir" e que me vai fazer sorrir. E é desta dualidade agradável e incompreensível que vive o meu ser. Pelo menos de hoje e domingo vai viver, sem interrupções! Depois logo se vê! Depois logo se sonha mais um bocado!...

Não roubo tempo a nada, não roubo tempo a ninguém... só tenho que optimizá-lo mais e desperdiçá-lo menos! Vamos lá a ver como corre! 

Numa casa de espectáculos perto de si... 

Os meus amigos são os maiores naquilo que fazem e deixam-me cheia de orgulho!



Prova de Orientação Pedestre. 250 participantes. Lugar na classificação geral - 11º, 7º em SÉNIORES. Estado em que se encontra hoje: completamente a sentir que foi atropelado por um camião, anda igual ao Robocop e acredita que vai "andar a mandar fora" ácido láctico para aí até quarta-feira! Não é uma riqueza?! É por isso que eu e o desporto só temos este tipo de ligação: o pessoal ganha, ou fica bastante bem classificado, e eu fico orgulhosa! É outra forma de ganhar... PARABÉNS N.!

Before I die... DONE! #4














E depois há dias em que acordo e penso...


...Como foi possível? Como é que isto aconteceu? Como chegamos a este ponto? Qual o porquê de toda esta situação? Erramos? Onde? Erramos... E depois? Onde paira a verdade? Onde paira a maturidade? Será que vai doer mais? Será que algum dia vai passar? Será que melhora? Será que piora? Será que importou? Será que importa? Será que importará? 

Tem dias em que acordo e que nem sei bem se o sonho foi o que "vivi" nessa noite ou todos os últimos tempos... Tem dias em que nem sei bem distinguir o que é (ou foi!) verdadeiramente a realidade! E toda esta dormência confusa assusta-me!*

domingo, 27 de novembro de 2011

I'M FEELING THIS #13



(...)

Desde tenra idade que se percebeu que eu realçava uma capacidade de amar extrema. Iluminava-me de amor por tudo e por todos a quem me dedicava. E obviamente, quando chegou o momento de descobrir o amor pelo homem, atingi o meu ponto máximo.

Cedo alimentei o sonho de me dedicar ao meu amor, partilhar consigo todas as emoções que sentisse, surpreendê-lo constantemente, assegurar parte do seu bem-estar, fazê-lo sentir-se imensamente amado e completo por me ter a seu lado. Alimentei o sonho de ver nele o meu porto-de-abrigo, senti-lo como MEU homem, viver descontraidamente sabendo que em momentos mais complicados ele cuidaria de mim. Alimentei o sonho de construir uma vida sólida, onde os momentos menos bons fossem essenciais para o fortalecimento da relação, uma vida onde abundasse o diálogo, e que nos prolongassemos nos filhos que eventualmente nasceriam.

Tudo o que não assisti nos meus pais, desejei vivê-lo intensamente, garantindo para mim própria que sim, um dia teria verdadeiramente uma família. Mas essa necessidade desmedida acabou por (acredito hoje) condenar todos os meus amores ao fracasso.

(...)

Deslumbram-se comigo: sou muito enérgica, tenho um sentido de humor fantástico, estou sempre disponível, entrego-me intensamente, tenho assuntos para conversar a metro, tenho até um talento especial para cativar. Mas... e depois? Quando deixo de ser uma novidade, quando já nada de mim há para desvendar?

(...)

Eles defendem que eu deveria abrir os meus horizontes e expandir-me para outras realidades, onde provavelmente passeiam, digo eu, pessoas tão grandes ou maiores que eu, em especial em matérias de Amor. Mas eu? Ainda resisto a essa ideia... acho que na verdade, ninguém quer tanto da mesma pessoa.

roubadérrimo [daqui]

sábado, 26 de novembro de 2011

Porque é talentoso, porque transmite boas vibrações, porque tem um "je ne sais quoi" no olhar e porque hoje está de parabéns!



Toda a sorte do mundo Nicolas Patry!*

Italiano mi affascina!



Se estiveres mal quando tu estás mal e quando os outros estão mal, então não te sobra tempo nenhum para estares bem... VERDADE! [retirado daqui, de um dos melhores e mais verdadeiros blogues que conheci ate hoje]

... E eu agora preciso de estar bem, um bocadinho que seja!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

As palavras ensinam e há palavras que devem ser guardadas... para sempre!




"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais...que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!"

William Shakespeare

DAS PALAVRAS BONITAS QUE REVELAM BONS SENTIMENTOS...



We fell in Love, despite our differences, and once we did, something rare and beautiful was created. For me, Love like that has only happened once, and that’s why every minute we spent together has been seared in my memory. I’ll never forget a single moment of it.

THE NOTEBOOK


Sinto e subscrevo.

Jackpot!*



Tenho 2 putos às pintas! 
Chicken Pox aka Varicela a atingir a família desde 1991... que eu me lembre!

1991. Do alto dos meus 4 anos, toda eu andava pintada com eosina! Toda eu, de pele branca e caracóis loiros, me transformei num ser vermelho e achava um piadão enorme à hora de "avermelhar" um pouco mais as minhas feridas. Fugia dos meus pais para me ir coçar. Até arranjei um esconderijo no meio das galinhas, dos pombos e dos patos. Andava divertidíssima com aquilo porque acabei por ganhar uma agenda da Mafalda e uma estadia em casa prolongada, o que me permitia ver desenhos animados até tarde. Lembro-me ainda que as barbies ficaram todas vermelhas, fruto da minha arte com marcadores e, o cão e o coelho anão escaparam de um banho de eosina porque ninguém confiava muito nos meus silêncios prolongados. Eu era, sem dúvida, uma criança diferente! E agora fico à espera da "diferença" destes dois loirinhos de olhos azuis, cabelos despenteados e olhar rebelde. 

PS: Uma coisa é certa... estarão trajados a rigor para o derby de amanhã! Há que ver a coisa pelo lado positivo!*

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quando o meu lobo branco ganha!*



Acho que se a felicidade tivesse som, seria exactamente este! Não consigo imaginar-me a ouvir isto sem brotar um sorriso, por mais tímido que seja. Não consigo imaginar-me a não sentir o coração envolvido em calor. Não consigo imaginar-me estática mas antes com um contorcer discreto de todo o corpo ao sabor deste ritmo simples e delicioso. 
Ontem disseram-me que a felicidade reside no que é habitual, no que é familiar. Tive que concordar para, logo depois, pensar "afinal, onde é que reside a minha felicidade?" Cheguei à conclusão que só pode residir nas músicas que oiço diariamente, nos rostos que encaro e que cumprimento pela manhã, nas piadas das minhas criaturas de quase 5 anos, na determinação inconsciente da minha avó, na luta diária dos meus tios, na paciência dos meus pais, nas músicas e palavras oferecidas por alguns amigos e na valorização do que faço e do que sou por outros, na companhia que dou e que recebo, nas longas conversas, nas lágrimas afagadas, na criação de novos projectos e no arriscar para os fazer dar certo. Só pode residir nas lições que me chegam através de post-it's, de fotos ou de séries, nos artigos das revistas que leio numa qualquer esplanada, no campo de mini-golfe quando pontuo ou na imagem que vejo reflectida no espelho e que me vai alegrando, dia a dia, por ousar não desistir. Só pode residir na paz que sinto quando coloco a cabeça na almofada, apago a luz e fico, a sonhar acordada, por uns 5 minutos antes de adormecer. Reside, ainda, nas feridas que vão sarando, e na fé que me assola, sussurrando ao meu ouvido que tudo vai melhorar. Mesmo no vazio que sinto por não ser totalmente preenchida, me sinto feliz... porque decidi que é ele que me vai habitar agora, por um tempo. Não há pressas, não tem que haver. Não há pressão nem expectativas... só há o que se é. E o que se é leva-nos a ser autênticos: leva-nos, por exemplo, a parar no MC Drive, a pedir um cheese e uma caixa de quatro e a vir, caminho fora, a comer, a cantar e a apreciar o luar, como se nada mais importasse... só porque traz felicidade!

E, com certeza, todos nós já reparamos que temos duas mãos. Enquanto alguns as utilizam para se ajudarem somente a eles próprios, há quem se lembre que, para si, chega apenas uma. Enquanto esta felicidade que me inunda tiver um pouco que seja dos outros, a minha mão estará livre para ajudá-los a criarem a sua felicidade também. 
Assumo que, infelizmente, não posso ajudar todos aqueles que gostaria. Não me cabe, somente a mim, tal decisão. Mas não deixo de pensar neles, todas as noites. Não deixo de pedir para que estejam a ser bem tratados e amados. Não deixo de almejar que os seus sonhos brotem o mais rápido possível. Mesmo que não apertem e segurem a mão estendida, não significa que ela não esteja lá. Porque está. Aberta. Como sempre esteve. Como sempre estará.

Só para que conste!*



Have a nice day!*

Estão a ver esta beleza?!



Estou aqui, estou a parti-lo em 2! Boicota-me as chamadas, atrasa-me as mensagens, dá sinal de desligado quando não está, diz que tem a memória cheia e nem dados de maior lá tem... Jizaz! Não há paciência para telemóveis com vida própria. 

Um recado à navegação: Meu filho, eu tenho muita pena mas... ou mudas, ou troco-te! Fácil!*

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dislexia infantil!



J. - Pima, pima... Olha pa isto... Parece um... um... GOFETÃO!!!
Eu (perdida de riso) - Não queres dizer FOGUETÃO?
J. - Sim, sim... Isso... TOFEGÃO!



terça-feira, 22 de novembro de 2011

#6 - Um dia... e com alguma sorte à mistura, será assim!



Serão os jogos do campeonato, os jogos da Taça de Portugal, os jogos da outra taça em que ainda não houve outro vencedor que não o SLB, os jogos da Liga dos Campeões ou da Taça Uefa, os jogos amigáveis e os jogos da pré-época... 

Que cenário bonito! Carrega Benfica...


Eu tive um dia terrível. 
Nós, seres humanos, dizemos isto o tempo todo. Uma discussão com o chefe, um enjoo, engarrafamentos... É isto que descrevemos como terrível, quando nada de terrível está realmente a acontecer.
(...) Quando o terrível acontece, imploramos a um Deus que não acreditamos para resgatar os pequenos horrores e fazer com que desapareçam. 
Agora parece fácil. A cozinha inundada, a madeira podre, a discussão que nos deixa com raiva. Ajudaria se soubéssemos o que estava para vir? Saberíamos que estes seriam os melhores momentos da vida?

in Grey's Anatomy |Season 8, Episode 9|

Before I die... DONE! #3














Declaro que...

... usarei todos os esforços e mais alguns para tentar não transformar, a partir de hoje, este blogue num antro de recordações! Acreditem... não queiram que comece a reflectir, dia após dia, sobre o que passei há um ano atrás, nessa mesma data... É capaz de acabar em choradeira! É capaz de parecer exagerado! É capaz de não levar a lado algum! É capaz de me fazer pior! É capaz de ser extenso! É capaz de ser massacrante... Recordarei com o carinho e o respeito devido.*

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CONFIRMA-SE...



... infelizmente! Ou felizmente... nem sei bem!*



Fecharmos os sentimentos numa caixa de papelão, apenas por alguns instantes, é vital para desentorpecer a mente, para que não ocorram as overdoses de inconsciente sentimentalidade!

domingo, 20 de novembro de 2011

Bom demais! #5



A maioria vive a vida no caminho que nós, agentes, traçamos para eles, com medo de explorar outro. Mas, de vez em quando, surgem pessoas como tu que superam todos os obstáculos que colocamos no caminho.
Quem encara o livre arbítrio como um dom nunca saberá usá-lo até lutar por ele. Creio que esse é o verdadeiro plano do Presidente. E talvez, um dia, nós não escreveremos mais esse plano. Vocês o farão. 

Bom demais! #4




- Harry, és o Presidente?
- Não! Mas tu conheceste-@! Todos conhecem. O Presidente aparece sob várias formas para cada um e essa é a razão pela qual as pessoas nem se apercebem quando isso acontece. 
- Isto é uma espécie de teste?
- De certa forma... tudo é um teste... para toda a gente! Até para os Agentes do Destino. Tu arriscaste tudo por ela. E ela, ao atravessar aquela porta, arriscou tudo por ti. Vocês inspiraram-me e parece que também inspiraram o Presidente. 
- Isso que tens nas mãos... fala de nós?
- Sim. 
- O que é que diz?
- Que a vossa situação é um grave desvio no plano. Por isso, o Presidente reescreveu-o. 

Bom demais! #3



A intensa química entre eles, os constantes pontos de desvio. Vocês separaram-os duas vezes mas, o acaso, uniu-os de novo. Tudo parece um pouco demais. Depois de uma pesquisa, parece que eles deveriam ficar juntos porque tinha que ser assim. Nos anos 70, 80 e até 90 era para ser assim. Em 2005, o plano mudou e ela deveria ficar com o ex-namorado. O problema é que há resquícios dos antigos planos que continuam a uni-los. Eles ainda acham que pertencem um ao outro... mas nós, vamos separá-los de novo!
(...)
- Harry, a culpa não foi tua. Eles deveriam mesmo ficar juntos... numa versão anterior do plano! Na verdade, numa dezena de versões anteriores.
- Como é que o plano pode mudar assim?!
- Não sei... está fora da minha alçada!

Bom demais! #2




- O teu mundo está completamente virado do avesso e aquilo que fazes é pensar numa mulher. Mesmo que te possas vir a lembrar do número dela, nunca vais conseguir. Telemóvel perdido, mudança de número. Qualquer coisa que neutralize ondas. 
- Neutralizar ondas?! Vocês interferem no cérebro das pessoas!
- A recalibração faz pequenas mudanças no jeito de pensar. Não funciona na personalidade emotiva.
(...)
- Não! Não podemos ouvir os teus pensamentos ou ler a tua mente. Quando tomas uma decisão a tua mente analisa opções. Podemos antever isso. Sabemos que te vais ou não desviar do plano porque, quando estamos por perto o suficiente, podemos pressentir quando isso vai acontecer. Só estamos aqui para conservar o teu plano. Só temos autorização para isso!
(...)
- Temos que monitorizar o mundo inteiro. Não temos gente para seguir todas as pessoas o tempo inteiro. E há algo em relação à água... bloqueia a nossa capacidade de antever as tuas decisões. 
- És um anjo?!
- Já fomos chamados assim. Agora designam-nos como agentes... que vivem mais que os humanos. 
- E porque é que não me querem deixar ficar com ela?
- Tudo o que sei é que, com a quantidade de recursos que usaram, manter-te longe dela é muito importante para eles. Hum... Vais procurá-la, não vais?! Não vais encontrá-la. Eles irão assegurar-se disso. Mesmo que não estivessem a tentar deter-te existem 9 milhões de pessoa nesta cidade. Nunca vais encontrá-la. Esquece-a. Segue a tua vida!

Bom demais! #1




- Não sei que raio está a acontecer. 
- Acabaste de ver o que não imaginavas existir. Deve ser complicado... mas a culpa não é tua! O teu trajecto pelo mundo devia ter sido ajustado. Devias ter derramado o teu café quando entravas no parque. Isso faria com que voltasses para trás e, assim, perderias o autocarro. Devias ter chegado ao trabalho 10 minutos depois do que chegaste. E nós já teríamos ido embora. 
- Eu devia ter derramado o meu café?!
- Chamamos a isso de ajuste. Ás vezes, quando as pessoas derramam o café, ficam sem internet ou perdem as chaves, acham que é o acaso. Ás vezes até é... mas outras vezes somos nós, colocando as pessoas de volta ao seu plano. Quando isso não é suficiente a administração autoriza uma recalibração, que não é mais do que mudar a tua mente. No entanto, há algo que precisas de entender se quiseres que te deixe ir embora. 
- Ok!
- Poucos humanos viram o que tu viste hoje. Queremos que continue assim. Então, se alguma vez revelares a nossa existência, apagaremos o teu cérebro. A equipa de intervenção irá reiniciar-te. As tuas emoções, as tuas memórias, a tua personalidade serão expurgadas. Os teus familiares e amigos acharão que enlouqueceste. E tu, não irás pensar em nada. 

PROFILE #5


Não sou um livro tão aberto quanto pensas, mas também não tão fechado que não consigas abrir! Basta ter jeito, saber tocar as páginas, uma a uma, e descobrirás de que papel é feito cada uma delas. 
Caio Fernando Abreu