quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sinto que os laços entre mim e o meu tio se fortaleceram...


Ele enviou-me um pedido de amizade no Facebook. Ah! E foi o mesmo que descobriu o meu anterior blogue! Sinto que o sentimento de despique que se vive entre nós é detentor de um outro sentimento maior. Vamos lá combater isso até às férias! LOL

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Já só falta uma semana...



Maybe I'm in the black, Maybe I'm on my knees
Maybe I'm in the gap between the two trapezes
But my heart is beating and my pulses start
Cathedrals in my heart

terça-feira, 28 de junho de 2011


Depois das discussões acalmarem, depois da euforia passar e depois de se voltar à rotina e à calmaria do dia a dia, damos por nós a receber todo o feedback dos momentos que constituiram os dias passados e sobre os quais não tivemos o tempo nem a necessidade de pensar, analisar e guardar no devido lugar. Mas há que o fazer! Eu posso ser muito desorganizada na arrumação das minhas coisas mas se não for assim eu não me governo. Se não estiver enervada e se não me lixarem o juízo quanto à situação eu encontro sempre tudo o que pretendo, com mais ou menos esforço. E também nunca fui muito boa a arrumar bem as coisas porque acabo sempre por nunca saber onde as coloco! Mas no caso do coração e da alma e de todo o teor espiritista que faz parte do nosso ser, eu não me oriento na desorganização. Fico a moer nas coisas que não têm um seguimento lógico, que aparentemente surgem do nada e que não são coerentes com as situações até à data vividas. Acredito que tudo tenha uma ordem natural para acontecer, que umas situações precedam as outras, que se há mágoa, indiferença, mudança e diminuição da atenção para com o outro é porque algo se passa. Se há coisas que são proferidas em momentos de raiva ou são simplesmente para magoar ou são verdadeiras e precisam de ser explicadas. Desde que tenham uma intenção válida, que me chegue aos ouvidos, para que eu possa raciocinar e avaliar, óptimo. Seja mau, seja bom, seja motivo de vergonha, seja intencional, seja aparentemente pouco lógico ou faça todo o sentido do mundo... o que interessa é partilhar, é dar a conhecer porque as pessoas ainda não adivinham. Eu posso queimar muitas pestanas enquanto me encontro a debater uma série de visões de vida e modos de estar que pouco conheço mas não queimo tantas como quando passo noites a equacionar porquês e a tentar criar cenários que, no mínimo, se revelem optimistas para o que aí vem. Acabo por ser sempre surpreendida, é verdade, mas ao menos não me vejo no conformismo típico da falsa paz por não ter a coragem suficiente para enveredar num debate de ideias... sim, que no meu caso só quando envolve estados de alma mais atribulados ou alcoolémia acima do máximo permitido por lei é que se torna numa discussão! Há que aprender a debater assuntos importantes fora dos trâmites boémios! Está quase...

Da forma como se adormece por aqui...



Aprendi que esperar é a parte mais difícil, e quero também habituar-me a isso; saber que estás comigo, mesmo que não estejas ao meu lado.

Paulo Coelho



segunda-feira, 27 de junho de 2011

De casos como o do Angélico...


Não consigo "entrar a matar", com uma atitude crítica à irresponsabilidade do moço! Sim, como muitos dizem, já tem idade para ter juízo, para não "esticar a corda", para não pôr em jogo a vida daqueles que transporta. Mas no fim de contas, a única coisa que aqui importa é o futuro das vidas envolvidas. Depois do "mal feito", chega de teorias, chega de atitudes que se poderiam ter tido, chega de críticas, chega de lições de moral. Se formos por essa ordem de ideias, em 1999, quando a minha irmã foi atropelada à minha frente, deveriam ter acusado os meus pais de má conduta, isto porque colocarem uma menor a tomar conta de outra menor, que lhe permitiu atravessar a estrada para o outro lado para não apanhar sol e nem sequer foi com ela, é algo propício a acidentes a 200%. Pois bem... eles não pensaram nessa situação, como eu não pensei nela quando a deixei sozinha... mas quem é que adivinhava que ela atravessaria a estrada, coisa que nunca fazia sem alguém ao lado a apertar-lhe a mão para se sentir segura?! Mas voltando ao rapaz... se ele soubesse que o pneu iria rebentar, concerteza não iria tão depressa. E o facto de ser um carro descapotável também não ajudou. Critico sim a falta de uso de cinto de segurança que, como se pôde ver, foi decisiva... mas até mesmo isso é escusado! As pessoas que passam por situações destas depressa aprendem e ainda mais depressa se culpabilizam por nada terem feito para evitar o sucedido. Deixemo-nos de ser velhos do Restelo. Já basta o sofrimento que tudo isto acarreta... Se somos seres humanos, compadecemo-nos com a dor... Um dia ele, outro dia qualquer um de nós... porque até mesmo com exemplos próximos, todos sem excepção, acabamos por ir esticando a corda, tendo comportamentos um pouco irresponsáveis, uma vez por outra, mesmo que não nos apercebamos! Um dia também pode ser fatal para os nossos lados e, nessa altura, passamos a odiar todos os falsos moralistas que teimam em opinar... e eu que o diga!

I'M FEELING THIS #8



Não gosto de coisas a meio termo, a meio gás, num "só porque sim". Estamos aqui de corpo e alma? Óptimo, é assim mesmo que eu gosto e é assim mesmo que tem que ser! (...) E tudo o que vier do meu âmago será, certamente, o espelho de mim mesma. Sem meias-palavras ou duplos significados. Eu. De mim. Sem tirar nem pôr. Faça chuva ou faça sol.


Abençoados sejam os senhores e as senhoras responsáveis por tão grandiosa publicidade!



sábado, 25 de junho de 2011

E somos...



Mas que belo ajuntamento ali no lado esquerdo do blogue! Já são 100 seguidores a lerem as bacoradas desta alminha... Palmas para todos vocês, grandes resistentes!*

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Alvoradas medonhas...


Levar pela manhã com "dramas" de noites bem regadas, em que "uma magricela era uma amiga invejosa de uma gorda e ele elogiou os olhos verdes da gorda mas era sem segundas intenções e a magricela tratou-o mal", é algo para me fazer crer que eu escolho os meus amigos a dedo! 

Do que me apetecia dizer hoje...





24 anos depois posso chegar à conclusão que fui apaparicada demais. Acredito que o que me tem faltado em doses consideráveis são pessoas que me saibam dizer as verdades. 
Se for com arrogância, entra a cem e sai a mil. Se for com maturidade põem-me a pensar sobre o que foi dito. 
Aquilo que tenho feito com muita gente, pouco ou nada tem sido feito comigo. E eu não evoluí tanto quanto considerei. Afinal a imatura e egoísta sou eu, a que se tem fechado dentro das mágoas e atrocidades de um passado, ficando cega para o que acontece no presente. No seu presente, no presente dos seus. 
E se os erros se cometem, tiremos alguns ensinamentos. O tempo urge e o caminho espera novas pegadas... agora um pouco mais sábias, um pouco mais claras! Eu gosto que me promovam o crescimento... é sinal de evolução, de aprendizagem, de hipótese de ser melhor! 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Dos pequenos ensinamentos que chegam até nós sem pedirmos...


Tem paciência contigo. Aceita-te como és, com ou sem inseguranças. Aceita-te. 

Reconquistar a auto-estima que nos foi destruída sem escrúpulos é f*dido pa' c*r*lh*!

Certeza Absoluta Sintética Analítica #1


Só quando terminar este mestrado é que me vou sentir novamente livre, capaz de realizar coisas produtivas e obter os mesmos níveis de auto-estima, crença e realização que tinha antes de o ter começado.
Ele pode não me servir para muito, pode estar a contribuir em demasia para a minha irritação diária mas foi uma escolha que fiz e, como em todas as outras tomadas até à data, não vou deixá-la a meio. Prefiro chorar todas as noites com as dores de cabeça que ele me traz, prefiro espernear por já não saber mais que volta dar à situação, a ter que viver eternamente com uma atitude de desistência. Enquanto muitos de vós trabalham com base na serenidade, eu preciso de me revoltar e odiar o que estou a fazer para sentir a força necessária para vencer a adversidade. 
Porque se um dia eu tomei a decisão de o ingressar e estava sóbria o suficiente para saber o que estava a fazer, tenho que o levar até às últimas consequências... visto que dar um tiro ao orientador é coisinha para me valer uns belos anos de prisão!


Siga!

Se isto não é amor é o quê?! #11



Ela tem um seminário para desenvolver e criar em tempo recorde. Ela de cada linha que escreve fica com mais sono. Ela liga-lhe para desejar boa noite. Ele não pode falar na altura. Ela lá volta ao seminário, escrevendo mais umas linhas, enquanto espera. Ela acaba o primeiro (e grande!) tema. Ela desperta e vai vestir a t-shirt. Ele liga. Ele diz umas coisas que enchem o coração. Ele precisa de ir cear. Ela volta a aguardar porque não tem sono. Ela cola "post-it's" na bibliografia do próximo tema. Ele volta a ligar.

É assim que se cria motivação...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A 2 seguidores dos 100... isto se eles não se evaporarem entretanto! Estou-me a sentir crescida! *

Detesto quando algo me angustia e me deixa com o estômago às voltas. Detesto quando algo me inquieta e perturba a mente. Detesto não saber o que é. Detesto não saber o porquê do estado de alerta. Detesto a insegurança que isso acarreta. Argh!

O último dia de Primavera comemora-se assim...






O guerreiro da luz comporta-se como uma criança. 
As pessoas ficam chocadas; esqueceram-se de que uma criança precisa de se divertir, de brincar, de ser um pouco irreverente, de fazer perguntas inconvenientes e imaturas, de dizer tolices nas quais nem ela mesma acredita.
E perguntam horrorizadas: "É isto o caminho espiritual? Ela não tem maturidade!"

O guerreiro orgulha-se com o comentário. E mantém-se em contacto com Deus, através da sua inocência e alegria, sem perder de vista a sua missão!

É simples, a sério que é!



O porquê de eu gostar dos inícios das relações debate-se, única e exclusivamente, com todo o esforço e dedicação sobrenaturais que move o nosso comportamento. Tudo é possível, quer-se "este mundo e o outro", planeia-se um sem número de momentos que queremos viver com o outro, planeiam-se surpresas e, muitas vezes, não temos meios físicos. psicológicos e financeiros para os concretizar mas, mesmo assim damos a volta e eles surgem, mesmo que adaptados. E estas atitudes engrandecem a relação. Vão acalmando os corações atribulados, vão dando segurança e solidez à escolha feita, vão criando laços. Depois vêm os primeiros arrufos que mostram que somos humanos, que somos diferentes e com personalidades que não se encaixam em todos os pontos... e, mesmo assim, no início de que tenho vindo a falar, não se vai para a cama magoado, há sempre uma mensagem longa ou um telefonema interminável. E mesmo que se debata tudo, mesmo que fique tudo bem, há que reforçar a ideia com outra mensagem... aquela que sublinha o sentimento que se tem, que aconchega o adormecer, porque o que sentimos é tão grande. tão forte e tão inquietante e não pode ficar só para nós! E lá estamos, novamente, perante o esforço, a criatividade e a dedicação.
Dizem-me vocês, e bem, que este nível exacerbado não é compatível com o dia a dia. E eu concordo em parte. Pode não ser totalmente compatível mas é possível de fazer parte do mesmo. Se temos uma agenda cheia de afazeres, divididos por horas, e tantas vezes conseguimos fazer em 24h o que devia ser feito em 48h, também há tempo para marcar na mesma o que se pretende fazer ao outro, àquele especial, nesse dia. Não interessa se é um bocado de papel rabiscado, a chiclete favorita, o doce que traz imensas calorias, as pipocas para o filme caseiro, uma flor do campo, um pacote de açúcar vazio, uma MMS, uma visita de surpresa, um convite inesperado, umas férias a dois ou uma noite caliente de amor. Não interessa o valor monetário que lhe está associado, ou o prazer que proporciona. Interessa sim toda a preparação, empenho e amor colocados naquele simples acto diário de se reconquistar o outro. Porque se dizemos, à boca cheia, que amamos a pessoa e que ela nos está sempre no coração e no pensamento, isto tudo que falei é passível de ser realizado sempre, dia após dia. Se a vida nos traz, todos os dias, algo novo podemos ser egoístas e vivê-lo sozinhos ou podemos partilhar e aí temos o supra-sumo das relações: The happiness is only real when shared.
Podem assolar-me com mil e um argumentos que inviabilizem toda esta minha teoria e análise simples e utópica de vida, que vos garanto que todos juntos não serão suficientemente fortes para a deitar abaixo. Se reclamamos a simplicidade da vida, se ansiamos pela felicidade, se queremos algo bom e que nos complete ao nosso lado não compliquemos: é preciso dar para receber. É preciso dar esforço, dar tempo, dar carinho, dar amor, dar exigência, dar atenção, dar-nos em toda e qualquer atitude que tenhamos para fazer o outro feliz. Amar e ser feliz já deixou de ser, há muito tempo, uma questão apenas de sentimentos. É, cada vez mais, uma questão de actos recheados desses sentimentos, porque eles podem ser falados mas permanecerão muito mais tempo se forem demonstrados. 
E quem me tira a intensidade da fase inicial, tira-me tudo! 

domingo, 19 de junho de 2011

Missão...


"Dar aquilo que tenho a mais no armário, arranjar mais espaço para o que é necessário." 


Sempre fui muito do tipo de lanchar e desenvolver ideias úteis para o mundo... o meu mundo! Ah... o gozo que me vai dar ver o saco do "ir" a crescer. Espaço... venha ele!

Caminho de voltar...


Adoro chegar a casa com os primeiros raios de luminosidade. Gosto de conduzir e contemplar aquela luz envergonhada que paira sobre a ria e lhe dá uma beleza estranha e misteriosa. Gosto de ouvir os pássaros cantar e saborear a brisa da manhã. 

Detesto chegar a casa e lembrar-me que estou completamente sozinha! Fico no carro mais uns 5 a 10 minutos depois de o desligar. Respiro fundo, saio e fecho o portão. Coloco a chave na porta a medo, acendo todas as luzes possíveis, caminho devagar e tento ver se algo de diferente paira no ar. Chego ao meu quarto e tento acalmar esta insegurança...

Como?! Ligando o computador, metendo-me debaixo dos lençóis, indo ao Facebook, perdendo-me nas notificações e ambientando-me ao espaço. Depois é voltar a levantar, apagar tudo o que ficou aceso, fechar os olhos e tentar descansar alguma coisa... até às 9h!


sábado, 18 de junho de 2011

Do "piqui-niqui" do Tony...


O mais próximo que tive de vivenciar tal feito foi quando a minha tia me mandou ir buscar 4 frangos de churrasco, 3 entrecostos e 24 salsichas e eu fui a degustar aquele cheiro magnífico até à casa deles, em construção, onde tal pitéu iria alimentar cerca de 10 mestres de obra. Ah! E fui a ouvir Pearl Jam, o que é consideravelmente diferente! 

Visse eu os filmes a tempo e horas e não passava por metade dos "dramas" da minha vida...


Desde 2008 que toda eu me identifico com uma montanha russa, no que diz respeito a sentimentos. Toda a aprendizagem que fiz, à força, em Novembro de 2010 podia ter sido antecipada, cerca de um ano, se eu visse certos filmes a tempo e horas e tirasse, dos mesmos, as ilações pertinentes...!


As raparigas aprendem muita coisa (má!) enquanto crescem. “Se um rapaz te bate ou te fala torto, ou simplesmente implica contigo é porque gosta de ti.” “Se nunca impuseres limites nem te auto-proibires do que quer que seja, acabarás, mais dia menos dia, por encontrar um tipo maravilhoso”. Errado!
Todo o filme que vemos, toda a história que nos é contada implora-nos para que esperemos a reviravolta. A inesperada declaração de amor, a excepção à regra. Mas, tantas vezes, acabamos por nos focar em encontrar o nosso final feliz que acabamos por não aprender a ler os sinais. Como distinguir os que nos querem dos que não nos querem? Os que ficam dos que vão embora? Talvez, esse final feliz não inclua um homem incrível. Talvez sejas tu, por conta própria. Colando os pedaços e recomeçando. Guardando-te para algo melhor no futuro. Talvez o final feliz seja seguir em frente. Talvez o final feliz implique, apenas, fazer isto: ultrapassar as ligações telefónicas não retornadas e o coração partido, todos os erros e sinais não vistos, toda a dor e vergonha. Nunca percas a esperança!

Foi depois de encontrar este final feliz, mesmo que ao de leve, que abri portas para onde me encontro hoje. Foi depois de perdoar toda e qualquer má decisão, má atitude e má escolha que me comecei a sentir melhor comigo e com o mundo. Foi depois de ver que recomeçar noutra direcção era o melhor a fazer que as lágrimas começaram a secar. Foi depois de me recompor e voltar a ter esperança que isto tudo foi possível... Se o NÓS é O FINAL feliz ou não, não faço ideia. Mas que é O PRESENTE feliz... disso não tenho a menor dúvida! 


terça-feira, 14 de junho de 2011

Hoje foi assim...



... traçando estratégias para nos tornarmos melhores pessoas! 

Tomando consciência. Pedindo ajuda. Sem dramas. 
Aproximando. Vencendo.
Amando.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dos trabalhos fotográficos que me fascinam...











Daniel Ribeiro, até então desconhecido, que fotografou o casamento de um casal meu conhecido! Achei, simplesmente, divinal!*

Recomendo!

Aqui está o porquê de eu ser feliz ao seu lado...



Só faltam cumprir as que estão a vermelho e aprimorar a que está a amarelo!

O homem anda a trabalhar muito bem...

quarta-feira, 8 de junho de 2011


Eu já fui uma devota do hip-hop. Por volta dos 14 anos foi-me dado o cd de lançamento da carreira do Eminem, por um primo dos EUA. Primeiro estranhei, depois entranhei. Toda aquela bibliografia redigida no refrão e nas estrofes de cada música, catapultava-me para uma visualização mental de uma vida. Não importava se era boa ou má. Era uma vida com os seus defeitos e as suas qualidades, com as suas alegrias e as suas tristezas, com momentos marcantes que jamais serão esquecidos. Cantava-se as mortes e os nascimentos, os erros cometidos e os arrependimentos. Reflectia-se num passado cruel e doentio e perspectivava-se um futuro mais próspero para as gerações seguintes. Usava-se as lições de vida como um abre-olhos. Era intenso. E eu gostava daquela envolvência, daquele "partilhar de uma vida". Eu ouvia-o e entendia-o. E o mesmo volta a acontecer, 10 anos depois, com toda esta carga emocional, num pré e pós sentimento de uma situação tão minha conhecida. Gosto da forma como esta música arrepia, como este vídeo mexe cá dentro.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Da simplicidade da nova música da Mafalda Veiga...



Meu amor, há tempo. Se tu quiseres, sem assombro, sem medo, se te atreveres a ser completamente tu. Venha o que vier. Agarra bem o mundo. Acredita, o tempo é sempre agora. Não há mais rodeios, desenganos ou demoras. Vê, o teu sentido és tu, com tudo o que trouxeres em ti ainda. Eu sei que às vezes muito perto desfoca. E querer o mundo inteiro no peito sufoca. Mas eu quero-te aqui, eu quero-te em mim. Eu sei que ao longe há sombras ausentes. Mas eu vejo-te em zoom e o meu plano é diferente. Eu sinto a tua falta, não te quero largar mais.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

4 anos... já?!




Parece que foi ontem que a tua partida deixou um gosto amargo nas vidas de quem te amava. Numa noite, tudo mudou! Lembro-me de ter contactado contigo umas horas antes, de uma forma entusiasmada. Trocámos comentários no velhinho hi5 e revivemos momentos hilariantes que passámos juntas. Tu foste dormir e eu continuei a estudar até às 7h da manhã. Acordaram-me às 9h com a notícia. Tudo, de repente, se tornou pequeno para a minha presença. Só podia ser engano, vindo a notícia de quem veio. Até que a minha mãe, em pânico, teve que a confirmar. Estava sozinha, desliguei o telefone em choque e sentei-me na cama. Corri para a varanda. Do alto daquele 6º andar olhava o mundo debaixo dos meus pés e questionava-me o porquê. Nada fazia sentido mas, o vento, sempre me ajudou a acalmar. Fui fazer o exame e o meu mundo só desabou quando o S da Vaselina Salicilada me lembrou o seu bonito nome: SOFIA! Em tempo algum me importou o que me rodeava. Entrei em modo automático, fiz o que tinha a fazer e saí. Sentei-me nos sofás e chorei, ainda mais compulsivamente. Quando me senti com forças, liguei à minha mãe e disse: Vou para casa! Esqueci as responsabilidades, meti-me no comboio, desliguei do mundo e cheguei. Fui em silêncio até casa e refugiei-me dentro de 4 paredes. Quando foi preciso fui ao seu encontro... e lá estava o sorriso maravilhoso a que sempre nos habituou. O ambiente à sua volta era pesado mas eu só consegui focar a beleza daquela fotografia. Não se pronunciaram nem sons nem outras imagens na minha cabeça. E continua a ser assim. No dia do último adeus escrevi-lhe. Igreja cheia, amigos unidos, muito para lhe dizer. Juntamo-nos num canto e só pedi que me rodeassem. Saiu tudo aquilo que foi pronunciado do alto de um ambão para um mar de gente amiga e inconsolável. Saíram palavras de esperança, alegria e força que transmitiam tudo o que aquela menina sempre nos ensinou a ter.
Tudo culminou com a rosa branca que te ofereci. Ofereci e fiquei como que enebriada pelo vento que voltava a envolver-nos. Tudo foi acalmando ao longo dos tempos... mas jamais passará, jamais me permitirá relembrar de outra maneira que não esta, jamais cairá em esquecimento...

PROFILE #3


Eu não diria melhor...



"Quando estão amando (veja bem, eu disse a-man-do mesmo) as aquarianas são extremamente fiéis. Pode confiar. Bem, mas não vivemos num mundo perfeito, né verdade? Compensando a sua dedicação, a aquariana é dotada de um alheamento e falta de emoção em relação às pessoas, que é de se apostar todas as fichas como ela não está tão afim de você. Mas ela está. Basta deixar que ela se envolva com a deliciosa lista de 6 biliões de assuntos que precisa pesquisar e descobrir. Bem como com os outros 6 biliões de amigos (um em cada canto do universo). O maior erro que você poderia cometer na sua vida seria amarrar os pés das discípulas do vento, ao pé de uma cama.
Acostume-se. Passe a encarar com naturalidade o facto de que ela pratica capoeira, lê livros em cima da árvore (não em baixo), e decide passar as férias trabalhando como voluntária da Cruz Vermelha. Lembra quando você a viu na TV amarrada na árvore que iam derrubar? Pois então. Achei normal. Ela é a única por onde passa a ideia de perseguir uma estrela cadente, enquanto todos os outros estão concentrados em realizar pedidos. E olha que eu ainda não cheguei no principal.
A aquariana não pertence a ninguém porque ela é de domínio público. Elas insistem e precisam ser livres. No entanto, a pessoa que aceita os seus termos, terá sua profunda admiração e devoção. Ela sabe que não é uma pessoa fácil.
Devo dizer que paixão realmente não é o forte delas. Passam longe do que são as mulheres de escorpião. Serão como borboletas, imprevisíveis, vivendo de acordo com seu próprio código, na sua trajetória singular. No fim da história, ela sofre de um medo secreto de se apaixonar demasiadamente por alguém e acabar negligenciando o mundo e todas as outras pessoas que precisam dela, e vice-versa. Basta dizer que ela é a esposa perfeita para um piloto de avião.
Seu temperamento, bem como o amor que dedica, é definidamente impessoal. A aquariana ama mais a humaninade do que o ser humano. Elas não demonstram o que estão sentindo muito facilmente. As palavras com as quais elas expressam o seu amor são frustrantemente limitadas. Ela pode ser como um flamingo posudo e elegante nas mais diversas situações, mas em matéria de amor ela se transforma num ogro estabanado (seja lá isso o que for!). É dificil, eu sei.
Mas se você está apaixonado por uma mulher dessas há que reconhecer: nunca você acreditou tanto em magia como acredita agora. É nítido como as aquarianas realmente se destacam, não pelo brilho como as leoninas, pelo sucesso como as capricornianas ou pelo apelo irresistível das mulheres de escorpião. As aquarianas são a cereja no topo do bolo, simplesmente porque elas não fazem parte daquele lugar.
Ela é internacional, onde quer que ela esteja.
Não é óptimo? Você pode ter um produto importado, que prevê o futuro, sabe de tudo o que está acontecendo e que ainda te ama nos dias em que você se sente menos amado. Tudo isso pelo preço de não ser tão conservador e reservar sempre uma boa mente aberta."

#Eduardo Aguiar escreveu "Características das Mulheres dos 12 signos"



Eu gostava de perceber o que é que me impede de ser totalmente feliz. Isto é, viver com a intensidade devida os momentos que constituem aquilo a que chamamos vida. Eu acho que os vivo pela metade. Ou sofro, demasiado, por antecipação e, quando decido vivê-los, já os programei e desprogramei tantas vezes que não há forma de me surpreenderem, ou começo a vivê-los naturalmente, deixando-me ir ao sabor do momento e, como se de uma travagem brusca se tratasse, imponho-lhes limites, analisando e re-analisando todo e qualquer pormenor, aspirando sempre que "ou é bom demais, eu não tenho capacidade de os acompanhar e nem os mereço" ou "para ser tão bom e gratificante, não vai durar muito porque na minha vida a grande parte do que me realiza e pelo qual nutro sentimentos me abandona num ápice."
Para quem lê pode parecer doentio, inconcebível, abismal e impossível mas para mim é bem real e não encontro palavras mais certas que façam jus ao que sinto, verdadeiramente, vezes sem conta!

Depreendo que isto se possa tratar... É que convém!